Senador apresentou requerimento para que o ministro do Supremo Tribunal Federal explique as declarações sobre o uso político do Exército, da Marinha e da Aeronáutica
Para Lasier Martins, declaração colocou “mais lenha na fogueira” da disputa entre os Poderes
Jovem Pan
O senador Lasier Martins (Podemos) apresentou nesta terça-feira, 26, um requerimento para que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), preste esclarecimentos sobre as declarações de que as Forças Armadas estariam sendo influenciadas para atacar o sistema eleitoral. A proposta, segundo o parlamentar, é dar uma oportunidade para que o ministro se explique e, com isso, possam “evitar conflitos que ameacem a harmonia entre os Poderes”. “Ele agravou as relações que já eram muito estremecidas, agora estão rompidas. Já não basta o rompimento com o presidente da República, agora com as Forças Armadas”, mencionou Lasier Martins, em entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan News.
A fala de Luís Roberto Barroso aconteceu no domingo, 24, durante participação no fórum ‘Brazil Summit Europe’, em Berlim, na Alemanha. Na ocasião, sem citar nomes, o ministro falou sobre tentativas de politização do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e da intenção de usar as Forças Armadas para atacar o processo eleitoral brasileiro. “Um desfile de tanques é um episódio com intenção intimidatória. Ataques totalmente infundados e fraudulentos ao processo eleitoral. Desde 1996 não tem nenhum episódio de fraude. Eleições totalmente limpas, seguras. E agora se vai pretender usar as Forças Armadas para atacar? Gentilmente convidadas para participar do processo, estão sendo orientadas para atacar o processo e tentar desacreditá-lo”, disse Barroso. Para Lasier Martins, no entanto, a declaração colocou “mais lenha na fogueira” da disputa entre os Poderes.
“Veio provocar as Forças Armadas dizendo que alguém está orientando para desacreditar o processo de outubro. Deveria apaziguar as tensões. [Estamos dando] até dando oportunidade, que venha esclarecer melhor e até ratificar a sua intenção”, defendeu o senador, que espera ver o requerimento sendo submetido à votação no plenário, embora veja uma “omissão completa” do Senado Federal frente ao Judiciário. “Minha expectativa é mais uma vez de decepção, porque nada é levado adiante. É uma omissão constrangedora que estamos vivendo no Senado, principalmente nesse momento que precisa de uma atitude de iniciativa para resolver os impasses que estão acontecendo”, disse o senador ao criticar o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, por também não colocar temas defendidos pelos parlamentares em votação. “Em vez do Senado tomar uma providência, por rabo preso, nada avança. Então por isso digo que é uma decepção”, completou.
JPNews/montedo.com
Para o alto e avante só até 2026.
Bolsonaro reeleito no 1° turno.
Mais uma vivandeira alvoroçada a defender granadeiros.
Para o alto as pensionistas,veteranos das forças armadas e o pessoal da lacuna vão dar a resposta nas urnas em 2 outubro. General pode votar em general e o pessoal que se sentiu Traído e enganado vai votar em praça e vamos no final de 2 de outubro fazer a conta para aqueles que acham que não vai fazer diferença.
O Ministro falou a verdade,tem até General da ativa como parte do governo ou estou errado? General faz parte das FA.
Opa! Tá vivo o senador Lasier?
Mais um tentando somente tumultuar. Como esses políticos foram eleitos para ficar sem fazer nada, só promovem distensões.
Para os militares está ruim com o Bolsonaro pior será sem ele.
Ainda é possível fazer correções na lei 13.954/2019, mas será apenas no próximo mandato.
Concordo.
Essa sua comparação me parece sem sentido, pelas seguintes argumentações. Nós estamos quase em período eleitoral, se um político quiser angariar votos acena para sua base, assim poderia ter feito as tais alterações, se esperar para o “segundo mandato” o que fará para mudar o “terceiro”? A segunda e melhor saber que sem ele poderá vir um pior, pois sabe que não lhe prometeu sempre mundos e fundos e no final não cumpriu. Como na caserna, melhor um cara sacana que você já o conhece que cumpre tudo a risca, do que um legalzinho que ferra todo mundo.
Só pra refletir a Lei 2215/2001, esta parada no congresso até hoje sem ser votada, mas os diretor dos praças e oficias, que tinha menos de 30 anos na época, foi tirado na mão grande, que país, e esse que retira direito dos MILITARES, sem ser aprovado no congresso, só CANALHAS acorda Brasil.