Órgão afirma que publicações de Carlos de Almeida Baptista Junior em rede social têm caráter pessoal
Guilherme Amado
O Ministério Público Militar arquivou uma representação contra o comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, por manifestações políticas pró-Bolsonaro em redes sociais. A decisão foi assinada no último dia 19 pelo procurador-geral da Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte.
Segundo o procurador-geral, as condutas do comandante da Aeronáutica no Twitter não podem ser consideradas como “adotadas no exercício da função”. A decisão também afirmou que o perfil do comandante no Twitter é “pessoal”, apesar de citar com destaque o alto cargo militar.
Em junho, uma representação do deputado Ivan Valente, do Psol de São Paulo, alegou que Baptista Junior havia desrespeitado o Estatuto dos Militares e o Regulamento Disciplinar do Exército por usar as redes sociais para fazer militância política.
Como mostrou a coluna naquele mês, o comandante da Aeronáutica curtiu posts que exaltavam um protesto pró-Bolsonaro, comparavam falsamente medidas sanitárias contra a Covid ao comunismo e acusavam a esquerda, também sem provas, de permitir incestos. Nesta terça-feira (10/8), a coluna informou que Baptista curtiu uma publicação que sustenta que o STF persegue Bolsonaro.
METRÓPOLES/montedo.com
7 respostas
E ao derrotado OK é imputado? Assim é fácil ser deputado.
O bom de ser Oficial é que mesmo errado vc está certo!!!
Ah se fosse um praça!!!!
Havia um projeto de lei, não me lembro de quem, autorizando o casamento entre membros da mesma família, Se isso é incesto, não sei. Também não me lembro se foi aprovado. É possível que sim.
O MP Militar deveria esclarecer se vale para praças também.
Bandido nunca vai prender bandido.
Todo o sistema de justiça militar é pra isso. Guardar a oficialidade.
Ahhh, que surpresa!! O rigor da Lei é só para os outros. O maior problema é imaginar que ninguém percebe.