Força Aérea Brasileira intercepta aeronave com mais de meia tonelada de cocaína

super tucanos Porto Velho

A aeronave foi interceptada no estado do Amazonas e direcionada para realizar pouso obrigatório em Porto Velho (RO)

Tenente Iris
A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, nesta quinta-feira (08/04), uma aeronave classificada como suspeita, segundo informações de inteligência da Polícia Federal (PF), no estado do Amazonas. As ações envolveram dois caças A-29 Super Tucano da FAB, além de todo o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA).
A aeronave bimotor, modelo B-58 Baron, foi interceptada no Amazonas, por volta das 13h05. O bimotor foi abordado por um A-29, o qual aplicou as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo. A aeronave interceptada passou pelos procedimentos de averiguação e persuasão até ser ordenada a executar o pouso obrigatório em Porto Velho (RO), tudo sob a coordenação conjunta do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e da Polícia Federal.
lNa sequência, o bimotor realizou pouso em uma área de pasto em Porto Velho, onde a Polícia Federal assumiu as ações. Os dois pilotos ocupantes da aeronave se evadiram, sendo que um deles foi preso posteriormente em flagrante pela PF. Na aeronave foram encontrados 578,5 quilos de cocaína.
O Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas, classificou a operação como de extremo sucesso. “Nesse tipo de missão nós percebemos a importância do trabalho conjunto da FAB com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança. Ressaltando o comprometimento dos militares da FAB, que estão 100% envolvidos e dedicados a garantir uma navegação aérea segura. Contamos com uma estrutura e com profissionais que estão disponíveis 24h para executar esse tipo de missão”, destacou.
As ações fazem parte da Operação Ostium para coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública, e em cumprimento ao Decreto nº 5.144 de 16 de julho de 2004. Saiba mais sobre a Operação Ostium.
Agência Força Aérea/montedo.com

3 respostas

  1. O Super Tucano poderia ser adaptado também para controle remoto e operar como drone/missil de longo alcance e operar em bases em todo o território nacional. Conheci um industrial que trabalhava assim, com módulos que serviam para motar vários modelos diferentes mantendo estoque útil para diversas adaptações rápidas.

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