Paulo Chagas*
Caros amigos
Em abril de 2018, após consultar o Alto Comando do Exército sobre a conveniência de dizer o óbvio, somar-se à apreensão popular e contribuir para o desarmamento dos ânimos, cuja revolta se avolumava diante da possibilidade de mais uma vitória da impunidade e que, inclusive, punha em risco de invasão as instalações do STF, o Comandante do Exército, Gen Villas Bôas, houve por bem, através de duas singelas mensagens em rede social, dizer o que se segue:
“Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”
“Asseguro à nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais”.
Disse e questionou o óbvio. A situação era de comoção, o povo estava nas ruas e a estabilidade estava ameaçada.
Na Esplanada dos Ministérios, uma multidão nervosa, revoltada e agitada se aglomerava, motivada a invadir o prédio da Suprema Corte. Eu estava lá, sou testemunha da tensão e do risco dos fatos!
A pergunta contida na primeira mensagem mostrava ao povo a óbvia dimensão do seu poder e às autoridades o óbvio peso das suas responsabilidades diante da possibilidade de serem mentores do completo descrédito das instituições republicanas.
No segundo twitter, o Comandante de uma das instituições mais prestigiadas da Nação, dizia ao povo que o Exército estava atento à sua função de instrumento inteligente da garantia da lei e da ordem e que, como o mais genuíno e amplo segmento representativo da sociedade, compartilhava dos anseios e ansiedades que, naquele momento, a levavam às ruas para protestar.
Nada mais óbvio, sensato, previdente e oportuno!
O resultado do julgamento de Habeas Corpus que, diante dos procedimentos anteriores, dava razão à inquietação popular, demonstrou também o acerto da iniciativa tranquilizadora e pacificadora do brilhante e sensível líder militar brasileiro, Gen Ex Eduardo Dias da Costa Villas Bôas.
A maioria do plenário da Suprema Corte, obviamente, também concordava com o Comandante do Exército e o motivo da tensão dissipou-se em meio à euforia popular de ver feita a justiça, pelo menos naquele momento!
Inspirado por Caxias, o Gen Villas Bôas, foi o grande herói daquele e de outros momentos da vida nacional!
*General da reserva,candidato ao governo do DF em 2018
Facebook/montedo.com
Em que pesem as opiniões contrárias, por vezes antagônicas de um ou outro lado do espectro político, queiram ou não, o General Villas Boas personifica a figura do ente garantidor da democracia.
A paz social, o avanço econômico do país, e a superação dos históricos obstáculos são objetivos almejados por todos os seres humanos residentes nesse imenso território.
No entanto, figuras mesquinhas aferradas ao poder e às sinecuras dos cargos que ocupam fazem de tudo para impedir-nos.
A população assiste atônita a manifestações inoportunas, inconvenientes, desnecessárias e à margem da lei, de julgadores em rede social atacando a todos indiscriminadamente, pessoas e instituições.
Não se verifica no congresso nenhuma ação efetiva para sustar tais indivíduos.
Tempos estranhos.
Quando se lê os artigos ,mensagens das tais autoridades , seja de qualquer poder institucional da república Brasileira. Tem -se a boa impressão de como esses indivíduos patriotas, honrados estão pensando no Brasil, no futuro maravilhoso para o povo. Tamanha é o engodo ,que muitos acreditam. Mas, quando se visualiza o cenário dantesco do inferno ,como se encontra o Brasil e seu povo. Devemos perguntar ? , quando vai explodir o caos. O Brasil vai suportar , até quando? ; esse governo desgovernado, se manter no poder, ou será melhor nos enterrarmos vivos, por não vê tanta e tamanha decepção ,ignominia etc… , desses tais poderes republicanos , que ainda afirmam que estamos vivendo sob uma sólida democracia . Como diz o ditado: é para rir ou chorar.