Quais são as ameaças ao Brasil que fazem as Forças Armadas pedirem mais investimento

livro branco de defesa nacional

Leonardo Desideri
As novas versões da Política Nacional de Defesa (PND) e da Estratégia Nacional de Defesa (PND), apresentadas pelo governo ao Congresso na quarta-feira (22), trazem as diretrizes do país para os próximos quatro anos na área militar. Os documentos deste ano alertam para novas tensões geopolíticas que poderiam afetar o país. E vão servir para embasar um pleito importante do Ministério da Defesa: a busca por mais investimentos nas Forças Armadas.
O Brasil ocupava até 2018 o sétimo lugar na América do Sul em investimentos na área de defesa na proporção do PIB. O Brasil, à época, gastava 1,47% do PIB com as Forças Armadas – proporção que o colocava atrás de países bem menores como Equador (2,4%), Guiana (1,7%) e Bolívia (1,5%). A Colômbia liderava o ranking, com investimentos em defesa na faixa de 3,2% do PIB.
Desde então, o Brasil aumentou os gastos militares e hoje estima-se que a proporção esteja em cerca de 2% do PIB. As Forças Armadas querem, no mínimo, manter esse patamar.
O novo documento da Estratégia Nacional de Defesa diz que é “prioritário assegurar a continuidade e a previsibilidade na alocação de recursos orçamentários e financeiros para o setor de Defesa”. “O Brasil deve estar em condições de ampliar rapidamente seus recursos humanos e meios materiais disponíveis em prol da Defesa Nacional”, diz o texto.
O Congresso não tem prazo para aprovar a nova Política Nacional de Defesa.

Quais são os argumentos para que o Brasil aumente os gastos com Forças Armadas
Em linhas gerais, a nova estratégia de defesa do Brasil é semelhante à última, de 2016. Mas apresenta um tom menos ameno que a anterior, pintando um cenário internacional menos pacífico e mais conflituoso que o de quatro anos atrás.
O plano estratégico de 2020 diz que “nos últimos anos tem crescido o espectro do conflito estratégico militar entre as maiores potências e ressurgido a competição pela supremacia global”. Afirma ainda que “as relações internacionais se mantêm instáveis” e podem ter “desdobramentos, por vezes, imprevisíveis”. Faz, contudo, a ressalva de que “persiste um nível de interdependência econômica mundial que favorece a busca por soluções negociadas de controvérsias”.
O documento ressalta que o Brasil pode ser afetado por “desdobramentos” de tensões em países vizinhos. O texto ainda afirma que o Brasil poderá ter de intervir em nações vizinhas ou reagir militarmente a uma eventual agressão. “O País poderá ver-se motivado a contribuir para a solução de eventuais controvérsias ou mesmo para defender seus interesses”, diz o texto.
A PND não cita nominalmente onde estariam esses riscos. Mas, nos bastidores, sabe-se que a grande preocupação é com a Venezuela, país comandado pelo ditador Nicolás Maduro que passa por uma grave crise institucional e econômica.
Enquanto a oposição venezuelana conta com o apoio de países como o Brasil e os Estados Unidos, Maduro firmou uma aliança com Rússia e China – nações cuja presença na América do Sul também causam preocupação nas Forças Armadas brasileiras, embora isso não esteja descrito na estratégia de defesa nacional.
A Amazônia, região em que o Brasil faz fronteira com a Venezuela, é elencada na estratégia de defesa nacional como uma das áreas de maior ameaça para o país.
Mas não apenas por causa da ditadura de Maduro. Embora isto não esteja descrito no documento, historicamente os militares brasileiros sempre consideraram a floresta amazônica como alvo da cobiça de outros países. E, atualmente, o país sofre um desgaste internacional por causa da política do governo para o meio ambiente – o que, em alguns setores das Forças Armadas, pode ensejar movimentos de interferência na soberania do Brasil sobre a Amazônia.
Outra área elencada no documento como de risco para o país é o Atlântico Sul. As principais jazidas de petróleo do Brasil ficam em seu mar territorial. E a defesa das plataformas de extração contra eventuais ataques militares estrangeiros, o que causaria graves danos à economia brasileira, é uma das grandes preocupações das Forças Armadas. Para a proteção do mar territorial, a Marinha aposta no programa de desenvolvimento de submarinos – e está desenvolvendo a tecnologia de propulsão nuclear para esses veículos subaquáticos.
“A Amazônia, assim como o Atlântico Sul, é uma área de interesse geoestratégico para o Brasil”, diz o o texto da Estratégia de Defesa Nacional. “A proteção da biodiversidade, dos recursos minerais, hídricos, além do potencial energético, no território brasileiro é prioridade para o País.”
Sobre a situação na América do Sul, a nova estratégia de defesa nacional sugere que o Brasil não aposta mais em organismos multilaterais sul-americanos como instâncias para solucionar conflitos. O documento de 2016 citava esses organismos multilaterais sul-americanos como facilitadores de um processo de integração que promovia uma convivência pacífica no continente. O atual não os cita organismos.
O documento também fala em “pandemias” e “mudanças climáticas” como ameaças ao país, destacando as “consequências ambientais, sociais, econômicas e políticas, que exigem pronta resposta do Estado”.

“Plano estratégico militar fala que população desconhece ameaças”
A nova PND diz ainda que a população brasileira “tem a percepção desvanecida das ameaças” e diz que a situação do povo brasileiro era semelhante nas épocas das duas Guerras Mundiais. “O ambiente de falta de percepção de ameaças reinante no Brasil, naquelas ocasiões, não permitiu uma adequada prontidão dos aparatos militares”, afirma o documento.
O texto destaca também que, “para proteger o seu povo e o seu patrimônio”, o Brasil “deve considerar a possibilidade de se defrontar com antagonismos que venham a pôr em risco seus objetivos nacionais”.
Embora a PND fale de uma “vocação [brasileira] para a convivência harmônica com outros países” como “parte da identidade nacional”, cita, logo em seguida, a máxima do Barão do Rio Branco de que “nenhum Estado pode ser pacífico sem ser forte”.

Defesa diz que investimentos são para substituir o que está obsoleto
Na quarta-feira (22), ao fazer um balanço da situação das Forças Armadas, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, destacou a necessidade de novos investimentos no setor: “Apresentei o que estamos fazendo, as operações que estamos participando, e mostrei quais são os meios de que dispomos para fazer isso, assim como a situação em que se encontram as Forças”, disse Azevedo e Silva ao jornal O Estado de S. Paulo.
Mesmo admitindo que 2019 foi um ano em que o orçamento de Exército, Marinha e Aeronáutica não sofreu contingenciamento, disse que é preciso enfrentar essa situação de “defasagem”.
“Falei dos nossos projetos e das nossas defasagens porque estamos com material muito antigo. Nossas fragatas, aeronaves e carros de combate estão muito antigos, todos com idade entre 40 e 50 anos. Então, temos de implementar nossos projetos, não para aumentar as Forças, mas para substituir o que está ficando obsoleto e antigo”, afirmou o titular da Defesa, que apresentou um plano estratégico de modernização dos equipamentos.
A nova estratégia de defesa nacional foi entregue ao Congresso em uma reunião entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e os membros do Conselho de Defesa Nacional (CDN), órgão tradicionalmente comandado pelo presidente da República e por ministros.
Atualmente, o CDN é chefiado pelo presidente Jair Bolsonaro e tem como secretário-executivo o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
A reunião ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a participação de Heleno, do vice-presidente Hamilton Mourão, do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, além de outros ministros e dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Em videoconferência, o presidente Jair Bolsonaro justificou a ausência por ter contraído a Covid-19 e falou sobre a importância das Forças Armadas.”
GAZETA DO POVO/montedo.com

16 respostas

  1. Desde janeiro deste ano, cerca de 33,8% das exportações brasileiras são destinadas à China. Ou seja, um terço das nossas exportações vão para os chineses.

  2. Nossos órgãos de inteligência já tem o provável inimigo para qual teremos que nos preparar, Os gafanhotos!

    O Brasil (seus Chefes) tem a mesma mentalidade da França no início da segunda guerra, atrasada e superada pelo dinamismo e tecnologias do combate moderno.

  3. Este MD esta procurando sarna para se coçar. AL esta quieta, e cada país um depende do outro. Somos irmãos. larga mão desta teoria

    1. Caros, enquanto as marcas básicas dos políticos for a corrupção, não precisa invadir, se compra, se compra valores, ações e direitos, assim, grandes áreas da Amazônia são de empresas internacionais, de ONGs, TV e rádios com viés da verdade internacional para o Brasil, antigamente políticos financiados por empresas e ideologias fora a corrupção escancarrada etc. . Porém, hoje o nacionalismo comum a outros países retorna a alma brasileira através do novo governo já que não gostamos de história que deveria ser comum a escola de sargentos e oficiais, por exemplo, na Suíça o cidadão tem um fuzil em casa para defender seu país, na China estudantes de ambos os sexos, de algumas faculdades fazem treinamento militar antes de ingressarem na respectiva faculdade, na fábrica Boffors de Canhões na Suécia, alguns funcionários tinham uniformes de militares no armário para treinamento militar anual acho que de 2 semanas, em Israel, no hotel, o boy das malas tinha duas pistolas nas costas para defesa imediata, de de noite jovens vão a festas armados com fuzis para a pronta defesa da nação, depois do ataque externo no feriado de Yonkpour (escrevi errado desculpe), na Coréia do Sul um grupo de cantores de sucesso não foiautorizado a serem dispensados do serviço militar mesmo milionários, no USA ainda tem a Guarda Nacional, na Inglaterra na 2 Guerra Mundial mães que moravam na praia recebiam fuzis para atirarem nos alemães que desembarcassem antes de ligarem, Agora com o nacionalismo se emprenhando na sociedade é bom ter uma defesa e ataques fortes, por exemplo, a Venezuela tinha ou tem MIGS aviões RUSSOS que , dizem, tem capacidade de saindo da Venezuela bombardear Brasília defendida por F5 ou Mirage com 20 anos de uso acho, o nosso sistema de Amazônia Azul de prospec ção de Petróleo deve ser amplamente conhecido por submarinos atômicis estrangeiros. , a França disse várias vezes da necessidade internacionalização da Amazônia etc. Não se defende um país com munição em paióis para 5 dias.. .Temos que aprender com países que lutam por si desde 1500 no mínimo como a Inglaterra…..como dizia o carioca para eu do Ceará: SER OTÁRIO NÃO É OPÇÄO DE VIDA. Orando pelo Brasil.

  4. DEFESA NACIONAL, A NAÇÃO MERECE RESPOSTAS
    Artigo no Alerta Total – http://www.alertatotal.net
    Com Todas as honras e sinais de respeito, mas o novo Ministério da Defesa precisa dizer ao que veio.
    Tenho sido mordaz nos comentários sobre a quantas anda a defesa nacional. Estes têm suscitado aprovação, mas, também, a opinião de que não disponho das informações no grau de profundidade dos que têm o dever e o direito como responsáveis diretos de administra-la/conduzi-la.
    Quanto às informações básicas sobre o “onde” e o “como”, estas são óbvias e ululantes. Parecem que estão a gritar: vão investir por sobre a calha norte do Amazonas ou no entorno das bacias do pré sal, não sendo descartada uma operação simultânea.
    Como? Com duas potentes esquadras capitaneadas por uma “coalizão” de atores, todos poderosos. Ao investimento aludido pode se somar um assédio de sua foz, seguida do adentramento de meios anfíbios, pelo seu curso, no sentido leste/oeste.
    Uma outra divergência se refere à precipitação, que não está se aguardando o momento mais adequado, para, só então, comentar em tom de desaprovação. Que existem óbices maiores no campo da segurança interna (ambientalismo selvagem, separatismo indígena, insegurança rural) para serem dirimidos antes do enfrentamento das ameaças externas.
    Embora discordando, eu até que entendo esta linha de pensamento. Admitindo até esta prioridade, por que então as FFAA ainda não providenciaram o aquartelamento de efetivos nos enclaves YANOMAMY e RAPOSA SERRA DO SOL? Que CONSELHO DE SEGURANÇA NACIONAL é esse que ainda não determinou esta retardatária providência? Ah! Mas para se alugar soberania na base de base de ALCÂNTARA/MA estão todos concordes! Mas agradeço as opiniões emitidas em clima cordial.
    Acontece que a preocupação com a força do nosso poder militar, ao que tudo indica, chama atenção, foi completamente relegada a um segundo plano, chegando-se ao ponto de, simplesmente, não se dar satisfação à nação de como se pretende defende-la em caso de uma agressão, que se diga, não por “hermanos cucarachos”, mas, que seja enfatizado, por notórios “grandes predadores militares” de longa data.
    Por um acaso a defesa da Pátria deixou de ser a missão principal da pasta responsável/encarregada de garanti-la? E se as grandes potências militares resolverem, de uma hora para outra, apoiar esses três óbices dominantes de molde a facilitar uma intervenção em nome do famigerado “direito de proteger”, justo aqueles “direitos humanos” que, fatalmente, serão invocados por suas minorias desagregadoras?
    Ah! Mas e as reformas da previdência, fiscal e política? Para que “colocar o carro na frente dos bois”? Minha gente! Nossos oponentes vão esperar, que quebremos aquele trio de vulnerabilidades dominantes na defesa interna, para criar uma contestação de soberania em nossas duas Amazônias? Aliás, se fiam justamente no triunvirato diabólico para impedir a vivificação da grande região norte pelos brasileiros.
    Em verdade, o cidadão comum, até agora, não pressentiu coragem, atitude, determinação por aqueles encarregados, por força do cargo/função que exercem, quanto a, pelo menos, se reportarem ao “como fazer” para se lograr a consecução do tão almejado “binômio estágio de dissuasão extra regional/defesa anti acesso”.
    Aonde se escondeu aquela determinação, que seja dito, o brio de nossos presidentes militares, aqueles que deixaram tudo pronto para a realização do nosso “experimento nuclear” e foram sabotados por presidente e paisanos entreguistas?
    Não, não se pode aceitar concordância, acomodação, subserviência, aos desígnios de poderes militares alienígenas no trato das coisas pertinentes à defesa nacional. Não foi isso que se aprendeu nos conceituados estabelecimentos de ensino militares de nossas FFAA.
    Sim, é frustrante não ter vozes maia graduadas que fizessem a diferença nesta “cruzada por uma nação armada”. Como seria bom, ao invés desta postura inconformada, solitária, apoiar o desempenho do alto comando.
    Mas minha crença precisa ser transmitida, doa quem doer, o que não impede de torcer para estar enganado, afiançando que serei o primeiro a “dar a mão à palmatória”, se assim for justo. Deixo então, para avaliação, aos companheiros “da luta”, as seguintes assertivas:
    – O preço do “aluguel lesivo de soberania” é uma ínfima “merreca”, se comparado ao que vão lucrar, lançando vetores daquela latitude privilegiada da nossa base em Alcântara/MA. Que seja dito, os “yankees”, como sempre, “jogando um verde para colher um madurão”;
    – “Eles” nunca mais vão abandonar o enclave, obtido “sem lutar”, na (ainda nossa?!) Amazônia Legal. Todos sabem muito bem do que se está vaticinando, ou será que estão acreditando no abandono das bases que nos rodeiam na periferia continental;
    – O Ministério da Defesa ainda não disse ao que veio para lograr o “estágio de dissuasão extra regional” na “defesa anti acesso”. Seria medo de desagradar ao “irmão Caim do norte”? Sim, “eles” podem ficar zangados por aspirarmos uma defesa séria para o nosso País!
    – Com esta V/ZERO menos “1”, a dita pasta deste mandato não vai cumprir sua missão principal, qual seja a de, em “4”anos, propiciar à nação meios de combate defensivos definitivos contra quem, através de algumas figuras de proa, nunca deixou de nos ameaçar;
    – É simplesmente incrível, fantástico, extraordinário que, mesmo se conhecendo as tramoias estratégicas com que “Tio Sam” costuma se valer, se faça vista grossa sobre esta abominável “abertura de flanco”. Isto sem falar no “status para inglês ver” de “amigo dos EUA extra OTAN”, que vai nos constranger a aceitar, em nome deste imbróglio rasteiro entre gato e rato, a realização periódica de exercícios conjuntos na grande região norte, dissimulando uma invasão branca periódica do ecúmeno mais ameaçado no mundo pela chamada “comunidade internacional”(leia-se “grandes predadores militares”).
    E depois dizem que é exagero falar em “síndrome do amadorismo franciscano”, e o que é pior, ainda se julgam “professores de deus”.
    PRRPAIVA
    CEL INF E EM

  5. RE-RATIFICAÇÂO
    A/C MD: Primeiro nós neste blog queremos saber soma o tema: Comissão Permanente de Renumeração dos militares . D.O.U 05/05/2020 , portaria Normativa NR 42/GM –MD-27/ABR/2020 e Segundo: Outra medidas para suspender as parcelas dos (Consignados) dos militares Ativa/Inativos e Pensionista pelo um período de 4 (quatro) meses, conforme é do conhecimento deste MD Estamos no aguardo desta informação .É isso que interessa a Familia Militar

  6. Decepcionado com o capitão presidente
    Artigo no Jornal do Comércio – PA/RS
    Todos sabem que eu votei no capitão. Infelizmente o presidente quanto às expectativas, pelo menos no respeitante às minhas, tem se revelado decepcionante. Minha primeira e maior esperança foi para o brejo quanto a forma como vem sendo conduzida a problemática da defesa nacional. Sempre pensei que, com o Presidente Bolsonaro, os ajustes de “lesa pátria” que nos impedem de dissuadir, obrigando-nos a lutar, fossem justa e devidamente denunciados. Ao contrário, o comandante-em-chefe de nossas Forças Armadas, simples e irresponsavelmente, faz vista grossa com relação aos mesmos, preferindo, como já fez o vice-presidente, este naturalmente em acordo com a diretriz do comandante supremo, colocar toda a culpa nos governos entreguistas anteriores, ambos lavando as mãos, como fez Pilatos, sem nenhuma demonstração de vontade política quanto a, pelo menos, no caso de um confronto, propiciar uma chance de vitória aos nossos filhos e netos que usam uniformes militares.
    Quanto à tal da famigerada “velha política do toma lá de cá”, procrastinada durante a sua campanha presidencial, “pagou um mistério de corpo de exército”, apregoando que ia extirpá-la do cenário político da República. Nesta hora, não posso deixar de me lembrar do meu “velho” que sempre me dizia: – “Meu filho, o último político que me enganou foi um tal de Jânio Quadros”. Dito e feito, as demonstrações do ser isto só “da boca para fora” estão aí, cantadas e decantadas em prosa e verso, durante quase um ano e meio de governo. Isto sem falar nas manobras para alçar um seu rebento, nada mais nada menos, como embaixador do Brasil nos EUA, fato “sem eira nem beira”, para quem quer passar impressão de paladino da moralidade pública, tentativa que antecedeu a outro mais gritante ainda, qual seja o do seu procedimento, no mínimo suspeito, relativo à investigação do seu outro herdeiro, um senador que ainda não logrou provar, por “a mais b”, sua inocência quanto ao mal feito de que continua sendo acusado.
    Presunçoso, surdo ao assessoramento dos militares de boa cepa que o cercam, temeroso quanto à apuração do conteúdo de seu celular, não se sabe, apenas pela linguagem rasteira que deve utilizar ou, quem sabe, se por conteúdo passível de comprometê-lo face a uma possível comprovação de interferência na apuração do proceder de seu filho investigado. Mal educado, grosseiro, injusto ao classificar militares de reconhecido perfil anticomunista, está mais preocupado com o sigilo do telefone do que com a cobrança que lhe faz a nação sobre a sua incapacidade, pelo menos demonstrada até agora, em conduzir, de forma capaz e responsável, o combate à mortandade pandêmica nacional, de vulto já noticiado, inclusive, pela imprensa de países latino americanos
    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
    Coronel de Infantaria e Estado-Maior

  7. É contraditório se preocupar com a presença chinesa na região enquanto compramos e vendemos quase tudo para eles, enriquecendo um governo comunista, que se fortalece militar, tecnológico e economicamente para dominar o mundo e, estão próximos disso. Até os americanos foram pegos com as calças na mão. O dinheiro deles, que vem de nós mesmos, será usado para nos dominar. Contraditório e preocupante, também, saber que militares do EB fizeram curso militar na China. Eles vão querer fazer o nosso CIGs, se já não o fizeram? O Brasil tem que estar preparado para se defender e se atualizar constantemente. Não pode ficar esperando ajuda de ninguém.

  8. Sei que alguns, principalmente militares, estão decepcionados com o capitão-presidente, pois não agiu conforme eles desejavam. Aí, pergunto: – Antes, estavam satisfeitos?
    – Viviam satisfeitos e sorridentes com o tratamento dado para as Forças Armadas e seus militares? Acho que sim;
    – Quando tiveram a chance de melhorar a situação dos militares e das Forças, fizeram o quê? A famigerada MP do MAL;
    – Se não fosse “O Capitão”, tão odiado por muitos militares por ser considerado rebelde, teriam elegido algum outro militar e tirado do poder os que nos roubaram? Não;
    Se não fosse o Capitão, parlamentar experiente, com ajuda dos filhos, estaríamos em uma situação desastrosa. Escolheu pessoal técnico de excelência, inclusive militares, mas governar não é comandar quartel e, apesar desse congresso que temos, fez muitas conquistas de excelência. Claro que gostaríamos que ele chutasse o balde fechasse as instituições corruptas, gastasse o dinheiro onde bem entendesse mas ele, e, principalmente as Forças Armadas, são cumpridores da CF, como já declararam seus comandantes. Se alguém tiver uma fórmula mágica para a solução de todos os problemas nacionais, que informe ao presidente. A nação brasileira, agradece.

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