STM nega pedido de liberdade aos militares presos após fuzilamento com 80 tiros no Rio

Ministro, general do Exército, não viu ilegalidade na decisão que manteve prisões. Evaldo dos Santos Rosa morreu após carro em que estava ser alvejado por grupo do Exército.

Mariana Oliveira, TV Globo — Brasília
O ministro do Superior Tribunal Militar (STM) e general do Exército Lúcio Mario de Barros Góes rejeitou nesta sexta-feira (12) liberdade aos nove militares presos por envolvimento na morte de um homem no Rio de Janeiro após o carro dele ter sido fuzilado. O ministro não viu ilegalidade nas prisões que pudesse levar a solturas. O habeas corpus chegou ao STM na noite de quinta (11) e foi sorteado para o ministro Góes.
No último fim de semana, Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, morreu após o carro em que ele estava levar 80 tiros.
Segundo o delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de Homicídios do Rio, “tudo indica” que os tiros partiram de militares do Exército.
Nesta quarta (10), a juíza Mariana Campos, da Primeira Auditoria da Justiça Militar, manteve a prisão de nove dos dez militares detidos por participação no episódio após uma audiência de custódia.
Ao decidir sobre o pedido de liberdade dos nove militares, o general Lúcio Goés, do STM, considerou que a juíza entendeu que “foram desrespeitadas as regras de engajamento que devem pautar a atuação dos militares”.
Portanto, na avaliação do ministro, “não há aparência de ilegalidade na decisão” da magistrada. Leia mais.
Leia a matéria completa no G1.
G1/montedo.com

8 respostas

  1. Ninguém pode negar que esta história de estudos e altos estudos é algo pensado para enrolar os incautos. Como alguém vai receber por cursos que fazem parte da carreira onde ele está inserido ? é obrigatório fazer os cursos! se eu quiser ser Oficial do Exército tenho que fazer a AMAN, se quiser ser Major, tenho que fazer a ESO (alguém ai conhece algum oficial que foi para reserva como Capitão por não ter feito a ESO?), se quero ser General, bom, aí sim estará certo os altos estudos pois não é obrigatório na carreira fazer a ECEME…
    com a Praça é o mesmo, quero ser Sargento, tenho que ir a escola, quero ser segundo sargento, tenho que fazer o CAS,,,agora tem o um novo que habilita a sair Auxiliar de Oficial, antes não tinha e como ficará aqueles que em sua época não existia esta etapa? por que não se mirou nos cursos operacionais de PQD, Selva, Comandos e FE? em matéria de cursos para incentivar também financeiramente o militar? por que o SOLDO não foi usado como referencia já que é escalonado? por que quem está no Comando prefere comandar militares menos capacitados intelectualmente e profissionalmente? Homens que passaram por momentos difíceis na história deste Brasil serão esquecidos pelos Comandantes.

  2. O Comandante da Ação determina ordens a seus subordinados. Caso essa ordem tenha partido do Comandante da Ação, quem responde pela decisão é o Comandante da Ação e não os seus subordinados. A não ser que, sem receberem ordens tomaram iniciativas próprias, o que nesse caso podem os subordinados do Comandante da Ação serem punidos por não receberem ordens a respeito.

    1. Esta é a conversinha pra dentro do quartel, pra justificar a maior responsabilidade consequentemente maior soldo, na rua, é diferente, enquanto as ratazanas velhas estão escondidas nas unidades, colocam os “rabo finos” na missão. Quem os colocou lá é o responsável indireto pelo incidente lamentável.

      Foram colocados na rua para ajudar um governo que seu chefe foi acusado pelo MP de ser chefe de uma quadrilha a 40 anos, e o atual, para justificar algo, deixou que eles permanecessem .

  3. Se fosse um traficante com 15 mortes nas costas já estava na rua a tempos. Mas como são militares aí já viu né. Imprensa podre ainda poem mais lenha na fogueira.

  4. Imagino a área da traseira de um veículo de passeio, 80 (oitenta) projéteis nesta área e devido ao poder de perfuração, não restaria sobreviventes no interior do veículo.
    Fuzilamento e outras palavras de impacto, é melhor aguardar o resultado de uma perícia imparcial, sem emotividade ou sensacionalismo.

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