Presidente do STM se encontra com coordenador do Grupo de Trabalho de reforma do Código Penal Militar

Marcelo Weitzel, Maria Elizabeth Rocha e Carlos Zarattini
Marcelo Weitzel, Maria Elizabeth Rocha e Carlos Zarattini
A presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministra Maria Elizabeth Rocha, encontrou-se nesta quarta-feira (17) com o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), coordenador do Grupo de Trabalho que vai analisar as propostas de mudanças no Código Penal Militar.
O encontro ocorreu no gabinete do parlamentar, no Congresso Nacional. O Procurador-Geral de Justiça Militar, Marcelo Weitzel, também participou da audiência.
O Grupo de Trabalho foi criado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), no último dia 10 de dezembro.
Um dos pontos a ser discutido na Câmara Federal será o deslocamento do julgamento de civis na Justiça Militar Federal dos Conselhos de Justiça para o juízes-auditores, monocraticamente. Os Conselhos de Justiça são formados por quatro militares e pelo juiz-auditor que é admitido na carreira da magistratura por meio de aprovação em concurso público.
Na conversa com o parlamentar, a ministra Maria Elizabeth explicou as peculiaridades da justiça castrense e informou que a Justiça Militar do Brasil é referência internacional, inclusive por estar dentro do Poder Judiciário, desde 1934, e seguir quase a integralidade de todos os princípios estabelecidos pelas Nações Unidas (ONU) para a Administração de Justiça por Tribunais Militares.
Além do deputado Carlos Zarattini, compõe o Grupo de Trabalho para avaliar as propostas de alteração do Código Penal Militar os seguintes parlamentares: Décio Lima (PT/SC), Nelson Pellegrino (PT/BA), Osmar Serraglio (PMDB/PR), Carlos Sampaio (PSDB/SP), Eduardo Sciarra (PSD/PR), Esperidião Amin (PP/SC), Lincoln Portela (PR/MG), Beto Albuquerque (PSB/RS) e Cláudio Cajado (DEM/BA).
Ficou estabelecido que após o recesso parlamentar de início de ano, o Grupo de Trabalho volta a se reunir, em fevereiro, para iniciar os estudos das propostas, feitas pelo Superior Tribunal Militar, pelo Ministério Público Militar e pelos parlamentares.
STM/montedo.com

4 respostas

  1. Acaba INjustiça militar!
    Algum destes senhores, formados em "ciências militares?", teria a capacidade de julgar algo referente ao ramo do direito, este realizado em uma faculdade de verdade?
    Claro que não.
    Mas enquanto estiver rolando convites para aquele "biscoitel", festinhas e tiros no estande no fim de semana nos quarteis Brasil afora, lógico que com a presença de magistrados e políticos, essa tal justiça militar não acaba!

  2. Engraçado. O STM faz questão em divulgar em seu site que a Justiça Militar é a mais antiga do País, o que de fato é verdade. Agora o curioso é que em todos esses anos de história, apenas um único oficial general foi condenado pela corte, porém a decisão foi reformada pelo Supremo. Será que nossos Generais são todos exemplares? Ou será que "PAU QUE DÁ EM CHICO Ñ DÁ EM FRANCISCO?"

  3. "(…) informou que a Justiça Militar do Brasil é referência internacional (…)".

    Alguém poderia me informar quais países tem o STM como referência?

    Nem argumentos sólidos e robustos para a defesa da manutenção desse tribunal, a presidente possui!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo