Anildo, junto com o advogado, contou ao delegado que teria atirado no chão (Foto: Marcos Ermínio) |
Sargento do Exército acusado de balear manicure se apresenta à polícia
Sargento diz que mirou o chão quando atingiu manicure nas costas
Renan Nucci e Filipe Prado
Campo Grande (MS): Acusado de balear a manicure Wanessa Vilela da Silva, 33 anos, durante confusão ocorrida na tarde de domingo (30), no Bairro Santa Luzia, o sargento do Exército Anildo de Souza Oliveira, 25 anos, apresentou-se na manhã desta quarta-feira (03).
O sargento afirmou que não tinha a intenção de balear a manicure. Ele afirmou que mirou no chão, mas acabou atingindo a vítima.
Anildo prestou depoimento na manhã de hoje (3) na 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande. Ele contou que a manicure foi até a sua casa para “tirar satisfações” por conta de uma suposta rixa mantida com o filho da vítima.
Vítima teria invadido casa de autor e por isso foi baleada. ( Foto: Alcides Neto) |
Na casa do sargento estava a sogra, a esposa e dois filhos, de seis meses e um ano. “A minha preocupação era com os meus filhos”, revelou Anildo.
Wanessa, conforme o acusado, tentava a todo o momento agredir a família, principalmente o filho de seis meses. “Eles estavam na linha de ataque dela”, afirmou. A vítima estava desarmada e procurava objetos para tentar agredir os familiares do sargento, relatou Anildo.
O sargento admitiu que estava com uma arma de uso particular, mas de controle do Exército. Após várias ameaças, Wanessa atacou a esposa de Anildo, momento em que ele mirou no chão para tentar espantar a mulher. “A minha esposa bateu no meu braço e a bala deve ter desviado”, alegou sobre o tiro que acertou as costas da manicure.
De acordo com o delegado titular da 2ª DP, Weber Luciano de Medeiros, o caso será transferido para a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Anildo por responder pelo crime de homicídio na forma tentada ou lesão corporal grave ou gravíssima.
A arma, usada no crime, será requerida e encaminhada para a perícia.
CAMPO GRANDE NEWS/montedo.com
Uma resposta
Muito mal contada essa história… aconselho ao jornalista da matéria a procurar o PRONATEC e mudar de profissão, porque como jornalista, narrador de fatos, não dá…