Mandato do general Santos Cruz em missão da ONU no Congo é renovado

Brasília, 4/11/2014 – Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (4) prorrogou o serviço ativo do general-de-divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz no comando da Força de Paz na Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco).
Na reserva desde novembro de 2012, Santos Cruz voltou à ativa, a pedido da ONU, para liderar a maior missão já empreendida pelo organismo internacional. Segundo dados das Nações Unidas, a Monusco conta com cerca de 20 mil homens de 18 países mobilizados para impor a paz no país africano.
Pesou na escolha do militar brasileiro a capacidade de liderança demonstrada à época em que ele atuou como force commander da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) entre 2006 e 2009.
Com orçamento anual de US$ 1,4 bilhão, a Monusco é a primeira missão da ONU a autorizar o uso da força para impor a paz.
O Congo convive há 20 anos com a instabilidade política e institucional – fruto, sobretudo, da atuação de cerca de 50 grupos armados. Os conflitos, segundo as Nações Unidas, resultou na morte de 6 milhões de congoleses.
Vitória
A atuação de Santos Cruz à frente da Brigada de Intervenção da Monusco, iniciada em maio de 2013, passou a ter grande reconhecimento internacional quando, em novembro do ano passado, suas tropas conseguiram derrotar a milícia Movimento 23 de Março (M23) – grupo armado responsável por milhares de mortes após uma insurreição de 20 meses. A mídia internacional atribuiu ao comando do militar brasileiro o êxito contra os rebeldes.
Em palestra na sede do Ministério da Defesa no primeiro semestre, Santos Cruz declarou que o alvo da Brigada de Intervenção é derrotar outros dois grupos do país que utilizam táticas terroristas: o Allied Democratic Forces (ADF) e o Democratic Forces for the Liberation of Rwanda (FDLR).
Para o militar brasileiro, cujo prazo à frente da Monusco foi prorrogado em 13 meses, o sucesso da missão envolve aspectos que vão além da intervenção armada. “A parte militar tem que ser acompanhada de uma negociação política. Existem muitos interesses”, disse.
Fotos: Jorge Cardoso/ UN Photos (AsCom MD)
MD/montedo.com

Uma resposta

  1. Fico imaginando a cena entre os 4 estrelas quando surgiu essa missão "boca podre".
    Todos ao redor da mesa com o papel da ONU na mão no qual o Brasil deveria indicar um general para uma missão de verdade na áfrica, missão essa que enfrentaria o perigo e o inimigo de frente, sem o conforto do ar condicionado. O 4 estrela mais antigo olha para o outro e diz e aí quem se habilita? Todos os 4 estrelas baixam os olhos e não arriscam olhar para o mais antigo com medo de ser indicado para uma missão de verdade. Até que um deles levanta a cabeça e com um pulo de "EUREKA" diz:
    – Tem aquele 3 estrelas muito bom, faca na caveira, que foi preterido para a promoção de 4 estrelas Santos Cruz e foi para a reserva, poderíamos trazê-lo de volta e indicá-lo para essa missão, o que vcs acham? Todos, nesse momento, levantam a cabeça com sorrisos nos lábios, concordam positivamente com a ideia do colega.
    E indicam esse General com "G" para liderar essa missão "boca podre", a qual vem liderando com maestria.
    Será porque renovaram a missão? Hummm já sei…lembram daquele que deu a ideia de indicá-lo? Pois é, como não teve voluntário para substituí-lo, aquele colega sugeriu prorrogar a missão dele….kkkkkk
    SÓ PARA DESCONTRAIR. NOSSOS CMT´S SÃO SUPER "CORAJOSOS" QUANDO É PARA PUNIR PRACINHA.

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