FX-2: espionagem dos EUA pode beneficiar caças suecos

Venda bilionária
Dilma: espionagem pode mudar concorrência

Lauro Jardim
As revelações da espionagem dos EUA sobre Dilma Rousseff podem ter acertado, como consequência, um alvo caro à indústria bélica americana: a Boieng, que passara a ser a favorita para a venda dos caças para a Aeronáutica, negócio avaliado em 5 bilhões de dólares.
Três anos atrás, os Rafale franceses eram os franco-favoritos – sem trocadilho – para vender os caças. Estava praticamente tudo acertado entre Brasil e França, quando Lula enfezou-se com Nicolas Sarkozy. Lula considerou traição à política externa brasileira o voto da França na ONU a favor de sanções diplomáticas ao Irã.
Do jeito que a coisa vai, o negócio pode cair no colo dos suecos da Saab.
Radar (Veja)/montedo.com

Respostas de 3

  1. Reportagem no minimo tendenciosa.
    Diante da "descoberta" que os eua "espionavam" os brasileiros e depois a própria presidenta (muita ingenuidade de um governo achar que outros países não praticam espionagem ou então muita irresponsabilidade mesmo) torna-se lógico obviamente que as aeronaves estadunidenses já perderam a disputa assim como as aeronaves suécas também pois possuem motorização e aviônica estadunidense. Não teria, claro nenhuma lógica trocar 6 por meia dúzia. Diante desse "embróglio" todo acho que não virá nenhuma aeronave de fabricantes ocidentais mas sim da Rússia. O novo ministro de relações internacionais brasileiro pode já ter sinalizado essa "guinada" na politica externa do Brasil na entrevista coletiva que deu e ao ser perguntado sobre o que o Brasil faria ( sobre a espionagem) respondeu várias vezes que "consultaremos NOSSOS PARCEIROS DO BRICS". Acho, particularmente, que os eua deram um "tiro no pé" com essa confusão toda. Perder um "parceiro" – o maior parceiro da América Latina – nesse momento é um problema que deve ser resolvido da melhor maneira possível e os eua já deixam isso bem claro também. Já começa aparecer na internet noticias de que em troca e para "compensar" essa "barberagem" da politica externa estadunidense, eles estariam dispostos à, definitivamente apoiarem o Brasil no tão almejado e sonhado desejo de ganhar uma cadeira no conselho permanente de segurança da ONU.

  2. Nunca iremos de Gripen. Não sabemos nem quanto custará, visto que ainda não está pronto. Outra coisa, diversos componentes do Gripen são norte-americanos. Como poderia a SAAB transferir tecnologia que nem é propriedade dela?

  3. Não existe aeronave nesse páreo que não tenha componentes americanos. Aliás, desconheço aeronave no mundo que seja 100% livre de componentes fabricados nos EEUU.

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