Magistrados da Justiça Militar da União querem construir um ‘espaço de memória’ sobre o Araguaia

Ministra defende espaço para as memórias da Guerrilha do Araguaia
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, recebeu na manhã desta quarta-feira (19), em Brasília, o juiz José Barroso Filho, presidente da Associação dos Magistrados da Justiça Militar da União. A pauta da audiência foi a importância da construção de um espaço de memória sobre a Guerrilha do Araguaia.
“A história não fica só no passado, precisamos prestar contas aos familiares dos combatentes desaparecidos e estar abertos para o presente e para o futuro”, declarou o juiz Barroso. Ele explicou que a intenção é criar na região um centro cultural para resgate da história com a efetiva participação da sociedade local, principalmente com os municípios de Xambioá, em Tocantins, e São Geraldo, no Pará.
Marta Suplicy concordou com a relevância de reunir no local a história desse período do Brasil. “Acho a ideia ótima, pois há um déficit de equipamentos culturais na região”, declarou a ministra.
Os representantes do Instituo Brasileiro de Museus (Ibram) Eneida Braga e Angelo Oswaldo explicaram que a instituição oferece um apoio técnico para os primeiros estudos de viabilidade e de elaboração do projeto. Ângelo acrescentou que há também os editais para reforma, apoio técnico, renovação de museus que são realizados anualmente pelo Ibram.
Guerrilha do Araguaia
Foi um movimento que surgiu em oposição ao regime militar, no início da década de 1970, na região amazônica, às margens do Rio Araguaia. Tinha o objetivo de fomentar uma revolução socialista, inspirada nas vitórias de Cuba e da China. Até hoje, dezenas de militantes da guerrilha estão desaparecidos.
Há no Governo Federal um grupo de trabalho sobre o assunto, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e pelos Ministérios da Defesa e da Justiça. O Grupo de Trabalho Araguaia tem o objetivo de coordenar e executar as atividades necessárias para localizar, recolher e sistematizar todas as informações existentes e identificar os restos mortais das vítimas da guerrilha.
MinC/montedo.com

4 respostas

  1. Montedo! Você poderia aproveitar a ocasião e lançar no teu Blog uma campanha para que estes militantes que querem este memorial, que aproveitem a oportunidade e esclareçam aos Brasileiros, como foi que eles chegaram lá naquela época, onde tudo era longe e difícil: Quem patrocinou os gastos, como foi que chegaram lá (de barco, avião, caminhão, etc..), quem forneceu armamento,munição alimentação (quem fornecia Apoio Logístico) para eles. Hoje em dia ´para o Exército fazer um exercício de treinamento com todos os meios disponíveis é muito difícil pois os gastos são enormes, imagino eles naquela época como conseguiram se instalar e se manter. Alguém muito forte estava por trás dos guerrilheiros. Saudações

  2. Na boa… estou cagando e andando para essa discussão de guerrilha, terroristas de esquerda, se um lado está mentindo, se o outro lado está falando a verdade… Eu só sei que eu não estou "me dando bem" hoje sendo político da situação ou tendo conseguido cargos e benefícios por ter sido da panelinha que combateu os terroristas e depois conseguiu cargos e aposentadorias em outras funções públicas comandadas por militares.
    Eu sou militar em 2013, repito, 2013, as minhas demandas são para atender às necessidades dos militares de hoje. Não vivi aquela época, mas uma coisa é possível ver nos vídeos da época: os milicos desciam a porrada em qualquer um que estivesse passando – não precisava ser manifestante, apenas transeunte – na rua durante as manifestações e saiam prendendo qualquer um à torto e à direita. Hoje os militares são criticados pelos excessos, não por terem cumprido a lei que vigorava à época. Não defenderei um lado nem outro, ambos foram errados e deveriam resignar-se com seus erros e parar com essa briguinha ridícula que não chegará a lugar nenhum.

  3. Alguém deveria convidar a senhora Marta Suplicy e nossos estimados magistrados a trafegar pelas "excelentes" estradas aqui do Pará, ou acordar às 0300 h e ir até a fila de um posto de saúde público durante semanas até conseguir atendimento médico. Se eles vivenciassem tal realidade com certeza também estariam aí fora reivindicando um melhor uso do dinheiro público, fruto dos pesados impostos e taxas que pagamos, e não estariam maquinando formas de lavar dinheiro com projetos para homenagear guerrilheiros financiados por Cuba e URSS, para tornar nosso estimado país em um inferno comunista. O país não precisa de pão e circo (bolsas-família e copa do mundo), como na época de Roma, precisa é de líderes sérios, comprometidos com a população, que não atendam somente aos anseios capitalisas de uma minoria. Chega de hipocrisia. Acorda Brasil.
    Selva, Fé na Missão!

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