Para vender caças ao Brasil, Boeing traz até simulador do Super Hornet ao Rio
Jato norte-americano é um dos principais concorrentes na licitação para a FAB comprar 36 aviões de guerra. Ministro da Defesa, Celso Amorim, disse esperar resultado para este ano
Raphael Gomide
Um dos principais concorrentes da licitação para a compra de 36 caças da Força Aérea Brasileira, a Boeing investiu na propaganda para tentar conquistar a simpatia local e vender o seu jato F/A 18 E/F Super Hornet para o governo. Trata-se de uma aeronave supersônica de interceptação aérea e ataque ao solo, que pode chegar à velocidade de 1.900km/h.
A empresa trouxe para a LAAD uma cabine de simulação de voo do Super Horner, o F-18, modelo que concorre com o francês Rafale, da Dassault, e os Gripen-NG da sueca Saab na disputa acirrada por cerca de US$ 5 bilhões. Nesta terça-feira, o ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim afirmou que “o governo tem plena consciência da urgência do projeto FX-2” e espera que a escolha se dê ainda este ano. “Tenho uma grande expectativa (de que ocorra em 2013), mas não tenho bola de cristal”, disse Amorim.
O repórter do iG entrou na cabine, que comporta dois pilotos – um à frente do outro – e “voou” no simulador. É possível disparar mísseis contra caças “inimigos” na tela de 180 graus, voar de cabeça para baixo e até ficar tonto por isso. Basta mirar o avião adversário e apertar o botão vermelho, na altura do indicador no joystick.
“Você precisa apertar o gatilho forte! É para mostrar que tem certeza mesmo de que pretende disparar”, explica o instrutor da Boeing.
iG/montedo.com