Exército confirma pedido de blindado Guarani
Marta de Souza
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Blindado Guarani |
A Iveco e o Exército Brasileiro assinaram em Brasília, o contrato para aquisição de 86 viaturas VBTP-MR Guarani que irão compor o lote utilizado para exercícios militares.
A cerimônia de assinatura foi realizada ontem (7) no Salão de Honra do Gabinete do Ministério da Defesa e contou com a presença do Ministro Celso Amorim, o Comandante do Exército, General Enzo Peri, do presidente da Iveco Latin America, Marco Mazzu, e do diretor geral da divisão de Veículos de Defesa da Iveco Latin America, Paolo Del Noce.
Classificado como um blindado para o transporte de pessoal, o Guarani é um veículo com tração 6×6, resultante de um desenvolvimento conjunto entre o Exército Brasileiro e a Iveco.
Essas viaturas passarão por uma exigente experimentação operacional, sob as mais variadas condições de clima e terreno, completando o ciclo do seu desenvolvimento. “O Guarani faz parte do projeto de relançamento da indústria brasileira de defesa e sua produção no País é fundamental”, indica o General Sinclair Mayer, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.
A produção dos blindados será em fábrica totalmente dedicada e que atualmente se encontra em construção dentro do complexo industrial da Iveco em Sete Lagoas (MG).
A Iveco está investindo R$ 55 milhões na construção e a inauguração está prevista para o segundo semestre de 2012. A produção já começa com índice de conteúdo local acima de 60%. Quando a fábrica estiver operando em capacidade máxima (média de 100 unidades por ano), a cadeia produtiva deverá envolver, no País, cerca de 110 fornecedores diretos e até 600 fornecedores indiretos.
Iveco
A Iveco, uma empresa do Grupo Fiat Industrial, projeta, produz e comercializa uma ampla gama de caminhões leves, médios e pesados, veículos comerciais e fora de estrada, urbanos, interurbanos e para aplicações militares, e defesa civil. A Iveco emprega cerca de 25.000 pessoas e opera em 11 países do mundo, utilizando excelência em tecnologia. Além da Europa, a empresa opera na China, Rússia, Austrália e América Latina. Cerca de 5 mil postos de atendimento e vendas em mais de 160 países garantem apoio técnico em qualquer lugar do mundo onde um veículo Iveco esteja em funcionamento.
Farol Comunitário/montedo.com
De quê adianta gastar com blindado bonitão e submarino nuclear se coisas menores hoje ainda não foram providenciadas:
1. Usamos rádios da Guerra do Vietnã, que até o ano passado ainda era objeto de instrução ministrada no CAS, o famoso RY-20;
2. Comemos uma comida porcaria que é confeccionada sem nenhuma preocupação nutricional. Quantos quartéis possuem nutricionais no rancho ? Nunca vi, só os hospitais possuem nutricionistas;
2. Usamos uma merda de uma pistola de ação simples e de baixa capacidade (pistola IMBEL de 8 tiros)que quando cai na terra não atira mais;
3. Usamos um fuzil da década de 1960 que tem 1,10m de comprimento, ou seja, representa mais de 50% da estatura média do militar brasileiro, que mal cabe dentro de um jipe ou uma VBTP e que utiliza um calibre de caça (7,62mm ou .308);
3. Utilizamos como padrão, cintos e suspensórios desconfortáveis que não comportam mais do que dois porta-carregadores, que não há compartimento para granadas ou outros objetos;
4. Não possuímos óculos de visão noturna (OVN) nem para 1% das tropas combatentes;
5. Não possuímos submetralhadora decente, só a falecida mtr beretta, que por sinal é uma merda;
6. Ainda utilizamos granadas de bocal do tamanho de um torpedo e que necessitam que o combatente perca um tempão fazendo regulagens no fuzil e trocando munição (munição real pela munição para lançamento de granada);
7. Não possuímos coletes balísticos nem para 1% da tropa combatente;
8. Ainda utilizamos baionetas sem fio, que não podem ser utilizadas como facas;
9. Ainda andamos em vtr que não possuem rádios, e quando em missão ainda dependemos de nossos telefones celulares;
10. Possuímos uma metralhadora de apoio também da década de 1960 (Mag e o FAP);
11. Ainda utilizamos o lança-chamas, que por sinal é da 2ªGuerra Mundial, e que hoje serve mais para queimar plantação de maconha em pernambuco do que ser uma arma de guerra propriamente;
12. As três Forças diferentes, com destaque maior para os fuzis, dificultando sobremaneira a intercambialidade entre munição e carregadores e peças entre os militares das três Forças que estejam operando juntos: os Fuzileiro utilizam o M-16 (cal.7,62mm), o Exército utiliza o FAL (cal. 7,62mm) e a FAB utiliza o HK-33 (cal. 5.56mm). isso é uma maravilha para a eficiência logística!
13. Por último, não contamos com uma artilharia anti-aérea decente. E olha que seremos sede de Copa de Mundo e Olimpíadas!
Aff… fiquei cansado, deixo a sugestão para que outros exponham outros prolbemas.