Vídeo flagra soldado do Exército agredindo frentista, em Jataí, GO
Agressão aconteceu dentro do escritório do posto de combustível.
Motivo teria sido ciúmes da ex-namorada, que trabalha no local.
Câmeras de segurança do circuito interno de um posto de combustível em Jataí, no sudoeste de Goiás, flagraram a agressão de um soldado do Exército a um frentista que trabalhava no posto, no último domingo (17). No vídeo, o soldado aparece entrando em um escritório e dando vários socos no funcionário, que sai da sala.
O agressor, de 21 anos, acabara de voltar de uma missão de paz no Haiti, na última semana. Segundo testemunhas, o motivo da agressão seria ciúme. A ex-namorada do militar trabalha no posto junto com o frentista que foi espancado.
Militares do Exército foram ao posto para assistir às imagens, mas não quiseram gravar entrevista. A vítima registrou Boletim de Ocorrência na delegacia de Jataí e o caso será investigado pela Polícia Civil.
“O fato de ser militar não altera o procedimento da Polícia Civil com relação à investigação do delito. A informação que nós temos é que houve o crime de lesão corporal. Se ficar constatado que a lesão foi de natureza leve, o fato será investigado por meio de um Termo Circunstanciado de Ocorrência, que será remetido ao Poder Judiciário”, explica o delegado Marcos Guerine.
O Exército informou que vai aguardar a conclusão do inquérito da Polícia Civil para decidir se o militar será punido ou não. Uma sindicância interna será aberta para apurar o caso.
Assista o vídeo no G1
Plantão de Polícia JTI/montedo.com
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Plantão de Polícia JTI/montedo.com
Publica aí montedo:
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5846809-EI306,00-Funcionarios+do+Itamaraty+entram+em+greve+pela+vez+na+historia.html
Funcionários do Itamaraty entram em greve pela 1ª vez na história
19 de junho de 2012 • 18h52
Os funcionários do Ministério de Relações Exteriores (MRE) também aderiram à greve dos servidores públicos federais, iniciada na segunda-feira. Segundo o Sinditamaraty, é a primeira vez que o pessoal do MRE entra em paralisação.
A revisão salarial, segundo nota do sindicato, é para "recompor perdas dos últimos 25 anos, além da valorização das atividades exercidas pela categoria, com garantias efetivas e equivalentes às dadas para as demais carreiras consideradas típicas de Estado". A greve deve durar ao menos até sexta-feira quando a categoria faz nova assembleia.
O salário inicial de um oficial de chancelaria é de R$ 6.299 e de um técnico da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), carreira correlata, é de R$ 11.941, segundo o sindicato. Já um assistente de chancelaria recebe R$ 3.134 e sua carreira correlata na Abin, R$ 4.914. O salário dos diplomatas (R$ 12.962) já está equiparado ao de oficial de inteligência da Abin, mas mesmo assim representantes participam da paralisação.
A pauta dos auditores é extensa, mas eles pedem reajuste salarial de 30,18%, pois alegam que não recebem reajuste há mais de três anos, e a recomposição dos quadros de auditores fiscais, pois consideram que o quadro está defasado ante o aumento do comércio exterior brasileiro. Outro pedido é um adicional para os que trabalham em área de fronteira e em localidades inóspitas. O Sindifico reclama que o governo não deu retorno a nenhuma da reivindicações.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindisep-DF), aderiram à greve os funcionários dos ministérios da Justiça, da Saúde, do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e Emprego, da Previdência Social, da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Arquivo Nacional, além de professores de universidades federais e auditores fiscais da Receita Federal, que, segundo o sindicato da categoria, não pararam, mas decidiram fazer uma operação padrão.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que não tem um levantamento dos órgãos que estão com atividades paralisadas e que os dados sobre a greve são de responsabilidade de cada órgão. Na Receita Federal, a informação é que ninguém do órgão falará sobre o movimento dos auditores.
Os servidores públicos federais reclamam que não existe uma contraproposta do governo para as reivindicações da categoria enviadas ao governo em janeiro, entre as quais um reajuste de salários, que inclui no cálculo a inflação e a variação do Produto Interno Bruto (PIB), segundo informou José Milton Costa, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
Os auditores fiscais estão usando duas formas de manifestação. Uma é a operação padrão, que faz com que os servidores vejam "com lupa" cada produto que entra no País. A tática deles é atrasar a liberação de produtos e insumos destinados à produção. Os auditores ressaltam que ficam de fora da operação apenas os produtos perecíveis.
A outra forma dos auditores fiscais se manifestarem é por meio do que eles chamam de "crédito zero". Ou seja, as informações sobre o recolhimento de impostos e multas, por exemplo, não serão transferidas para os computadores da Receita e ficarão retidas nos equipamentos dos auditores, o que pode criar problemas para a contabilização da arrecadação.