A Nova Estratégia dos EUA? O que fazer para evitar que a guerra nos atinja

Gelio Fregapani

Nova Estratégia dos EUA ?
Barack Obama proclamou oficialmente que os EUA viraram a página de guerra no Afeganistão e no Iraque e dirigem sua atenção para a Ásia e o Pacífico, visando. a “contenção estratégica” da China, para que permaneçam como a única superpotência do planeta.
A mudança do enfoque pode ser consequência da crise financeira, mas… No momento que se prepara uma guerra contra o Irã, isto talvez seja uma operação psicológica visando assustar a China para que não intervenha.
Parece estar dando certo; a China, com 20% dependente do petróleo iraniano, está buscando outros fornecedores para substituí-los em caso de interrupção. Isto indica que a China ainda não se sente com força suficiente para enfrentar os Estados Unidos.
Em conseqüência a guerra pode ficar circunscrita ao Oriente Médio, o que nos daria um tempo para nos prepararmos para a próxima etapa, mas ainda não podemos dormir tranquilos.
O que fazer para evitar que a guerra nos atinja
Se a guerra se alastrar e isto pode ocorrer, ninguém vai querer saber da nossa índole pacífica. O que vai importar sim, é o poder de causar dano, o qual pode até fazer o inimigo desistir da luta. É claro que isso não pode ser feito com um planejamento para vinte anos, como foi feito pelo antigo Ministro da Defesa .Também pouco adiantará a compra urgente de bom material, mas em quantidade limitada. Só interessa o que sejamos capazes de fabricar.
Obvio que vamos negociar, mas até para negociar se necessita ser forte. De imediato devemos desenvolver a capacidade de resistência, mas lembrando da diferença de potencial; que 30 aviões, mesmo os melhores do mundo, nada poderão contra três mil igualmente bons; que trezentos blindados não causariam dano a 30 mil, mesmo se não tivessem sido eliminados antes pelos modernos veículos aéreos não tripulados.
Restam-nos as “armas assimétricas” – a minas, que sozinhas não vencem batalhas mas cobram alto custo quando não mantém o inimigo a distância; os caçadores/snipers com adequados fuzis ponto 50 que breve serão produzidos no País por firma brasileira e mísseis anticarros e antiaéreos que também podem ser desenvolvidos com rapidez.
No mar, esqueçamos as fragatas, corvetas e porta-aviões. Os submarinos, enxames de lanchas torpedeiras rápidas e minagem podem ser muito mais eficientes em termos de dissuasão, e não nos interessa projetarmos poder longe de nossas costas e de nossas plataformas.
Certamente teremos alguma folga, mas precisamos aproveitar o tempo para integrar com a possível rapidez os índios à comunidade nacional e de alavancar uma produção em massa como uma estratégia de desenvolvimento social e nacional, livre das amarras do ambientalismo orientado do exterior..
Não se pode nem ser pacífico sem ser forte.
Observações pertinentes
Se houver um consumo no País e a produção for no exterior ,a economia não tem como se sustentar. – Alexander Hamilton
Ser governado pelo dinheiro organizado é tão perigoso quanto ser governado pelo crime organizado”, – Franklin Delano Roosevelt.
Rasgar a Lei da Anistia seria jogar o país numa crise, não sei para que – Luiz Werneck Vianna
Os Estados Unidos manterão a capacidade de projetar poder em áreas em que o acesso e liberdade para operar são limitados”, – Barak Obama
Para ficarmos tranquilos no pré-sal precisaremos de um reforço nas nossas Forças Armadas. Quem quiser continuar sendo galinha cercada de raposas e lobos, está destinado a sorte das mais tristes”. – Dr Adriano Benayon

3 respostas

  1. Excelente postagem de observações pertinentes do Cel Fregapani. Pena que estejamos navegando rumo ao maremoto, sem que nosso navio tenha a menor capacidade de flutuar. Parabéns ao Blog!

  2. Duro é saber que muitos "esclarecidos" consideram isso, paranóia de militar. Palavras do empreendedor Aristóteles Onassis: "Toda vez que tiver que se sentar para negociar, leve uma arma carregada."

  3. De que adianta um palácio com paredes feitas do mais precioso metal, e chão incrustado de pedras preciosas, se não há um teto que o proteja das intempéries e a cobiça alheia.

    Assim está a situação Brasil um país que, se precisar de suas forças armadas ou viraremos guerrilheiros ou estaremos fadados a uma tragicomédia.

    Os Fuzis FAL com 50 anos de uso;
    Viaturas do tempo da Guerra do Vietnã (REO, Jeep Wlllys, M-113) etc.
    Só damos tiro uma vez por ano
    Contratação de temporários na base da peixada, nepotismo comendo solto com formação de 45 dias
    Agregado a isso a fuga em massa do efetivo profissional que seja valorizado em outro local que não dê esmola ao invés de salário
    Por hora é só

    (SE LEVANTAR MUROS VIRA HOSPÍCIO SE COBRIR VIRA CIRCO)

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