COMISSÃO DA (IN)VERDADE: DILMA SANCIONA LEI, MAS MILICOS NÃO APLAUDEM. AHHHH, BOM…. ENTÃO TÁ!

Dilma sanciona Comissão na presença de militares
Em primeiro plano, os cocurutos dos Comandantes Militares, na terceira fila 
A presidente Dilma Rousseff evitou hoje usar a sua história de ex-guerrilheira política, no discurso durante a cerimônia de sanção das leis de criação da Comissão da Verdade e de Acesso à Informação. Dilma foi muito aplaudida em diversos momentos do discurso. Para ela, a data de hoje é histórica, em comemoração da transparência e da liberdade. “Hoje o Brasil inteiro se encontra, enfim, consigo mesmo, sem revanchismo, mas sem a cumplicidade do silêncio”.
Os comandantes das três Forças estavam presentes à solenidade. Mas, em vários momentos, não aplaudiram o discurso da presidente. Durante o processo de elaboração da lei de criação da comissão da verdade houve muitas resistências dos militares, e a questão gerou muita polêmica nas Forças Armadas. O ministro da Defesa, Celso Amorim, ao final da cerimônia, amenizou o clima dizendo que “todos estavam representando a verdade, sem revanchismo”. Uma ausência que chamou a atenção foi a do presidente do Senado, José Sarney, que foi contra o projeto de acesso à informação.
Tentando mostrar que estava ali como chefe de Estado e não como ex-guerrilheira, dando à solenidade um ar institucional, Dilma, em momento algum, se incluiu entre os perseguidos. “Quando muitas pessoas foram presas, torturadas e foram mortas, a verdade sobre o nosso passado é fundamental, para aqueles fatos que mancharam a nossa história para que isso nunca mais volte a acontecer”, disse a presidente, lembrando que foram muitos os que lutaram, que resistiram e que buscaram construir a democracia. E emendou: “a lei do Acesso à Informação e a lei que institui a Comissão da Verdade se somam ao esforço e à dedicação de gerações de brasileiros e brasileiras que lutaram e lutarão para fazer do Brasil um país melhor, mais justo, menos desigual, por gerações de brasileiros que morreram e que hoje nós homenageamos, não com processo de vingança, mas através do processo de construção da verdade e da memória”.
AGÊNCIA ESTADO

2 respostas

  1. O conflito armado no Brasil durou de 1966 a 1974. apenas 1416 civis pegaram em armas. No auge do embate, entre 68 e 71, eles assaltaram 154 bancos e carros-fortes. Roubaram 3,8 MILHÕES de dólares e ainda 13 militantes sob o comando de Lamarca, vestidos como agentes da policia federal, foram até o morro de Sante Teresa e roubaram de uma casa de um politico 2,6 milhoões de dólares, é nós gostariamos de saber sra. bang-bang se a tal lei da verdade vai apurar para onde foi parar esse montante de 6,4 milhoes de dolares, fora os que foram roubados da casa do embaixador americano, e o civis que explodiram quarteis, bancos, que mataram e hoje recebem aposentadorias monstruosas só porque pegaram em armas, todos companeiros é logico…
    Só querem botar nos militares, única instituição de confiança no Brasil, e ai senhora presidente?

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