TESOURADA DE DILMA: MARINHA RESTRINGE USO DE ELEVADORES E AR REFRIGERADO NO RJ

MARCO AURÉLIO REIS
Sem ar refrigerado no calorão dos últimos dias e com uso do elevador restrito. Assim já está a rotina nas unidades da Marinha no Rio, antes mesmo de o Ministério da Defesa definir quais medidas de economia de despesas terão que ser adotadas pelas Forças Armadas para se adequar ao corte de R$ 4,03 bilhões no Orçamento deste ano da pasta.
“A orientação interna é usar a escada”, conta amigo da Coluna lotado em uma unidade na Avenida Brasil. “Aqui está proibido o uso do elevador se for para subir um andar ou descer dois andares”, conta outro amigo que serve (no jargão interno, está “embarcado”) em unidade administrativa no Centro do Rio.
A restrição de gastos ocorre dias após o Ministério da Defesa ter suspendido a ‘licença-fome’ (dia sem expediente para economia com alimentação) prevista na Marinha para ocorrer às sextas-feiras.
AR REFRIGERADO
A orientação nos quartéis da Força Naval é também abrir as janelas e não ligar o aparelho de ar refrigerado. Exceção só é liberada após autorização superior.
MEDIDAS DE ROTINA
Oficial superior ouvido pela Coluna conta que o uso “racional” do elevador e do ar refrigerado em nada tem a ver com o corte do Orçamento. “São medidas de rotina”, diz.
QUESTÃO DE EFICIÊNCIA
O mesmo oficial superior alerta que em corporações civis o melhor uso dos elevadores já é discutido. “O mesmo vale para locais sem ar refrigerado central”, aponta.
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