Daniel Penna-Firme
A terceiro-sargento aluna do Exército, Daiane Pereira Fernandes, de 25 anos, morreu durante atividades do estágio básico de sargento técnico temporário, em Gericinó, na Zona Oeste. Ela teria se sentido mal e teve a morte cerebral confirmada na última segunda-feira. O enterro foi realizado na manhã de hoje no Cemitério do Caju. Segundo a família, Daiane, que havia começado o estágio no dia 4 de janeiro, se queixava com frequência do excesso de atividades fisicas e dizia estar cansada.
– Era uma menina alegre e saudável, que não tinha qualquer problema de saúde. Ela dizia que o treinamento era puxado demais. O sonho dela era ser militar, mas acabou virando um pesadelo. Não havia necessidade de submeter minha sobrinha a isso. Ela ia cuidar da parte administrativa e não ia para a área operacional. É uma desgraça – contou a tia da jovem, Lúcia Maria Álves Monteiro, de 52 anos.
De acordo com a tia de Daiana, ao longo do treinamento, as unhas do pé da jovem ficaram roxas, e ela vinha reclamando muito da carga de exercícios físicos. “Nós perguntamos ao pessoal do Exército: ‘Por que ela morreu? Por que ela não foi colocada em observação logo depois de ter passado mal?’ Ninguém nos respondeu nada. Nós entregamos nossa sobrinha viva e saudável, e recebemos ela morta”,
Daiane era casada e tinha um filho de um ano e seis meses. Ela havia passado mal no dia último dia 31, quando foi levada para o Hospital Centralo do Exército, em Benfica. De acordo com familiares, a mulher teria sofrido cinco paradas cardíacas antes da morte cerebral ser confirmada. A assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste não soube informar em qual unidade do Exército da cidade do Rio de Janeiro a jovem fazia o treinamento. Em nota, o CML apenas confirmou a morte. Após a conclusão do estágio, Daiane receberia a patente de terceiro-sargento temporário.
EXTRA/G1/GLOBO VÍDEOS
Daiane era casada e tinha um filho de um ano e seis meses. Ela havia passado mal no dia último dia 31, quando foi levada para o Hospital Centralo do Exército, em Benfica. De acordo com familiares, a mulher teria sofrido cinco paradas cardíacas antes da morte cerebral ser confirmada. A assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste não soube informar em qual unidade do Exército da cidade do Rio de Janeiro a jovem fazia o treinamento. Em nota, o CML apenas confirmou a morte. Após a conclusão do estágio, Daiane receberia a patente de terceiro-sargento temporário.
EXTRA/G1/GLOBO VÍDEOS
4 respostas
…… O militar ao entrar para a caserna, não importa em que função irá ser alocado, isto em seus 35 anos de serviço! Daí, deverá estar preparado para tudo! Isto não acontece só com os combatentes: médicos, dentistas, farmaceuticos etc, se submetem também a rotina da caserna! è para isto que somos formados…
Realmente….com exército desse,não precisamos de inimigos!!!
uma fatalidade que tem que ser rigorosamente apurada, coma punição dos eventuais culpados, mas que não deve servir ao propósito de aviltar a instituição EB, pois quando o calo aperta a sociedade só lembra das Forças Armadas.
Generalizações são coisa de imbecis.
Gosto mt da vida militar. O meu esposo é do exercito e ele ama sua profição. É uma pena mt grande quando coisas desse tipo acontecem. Pois são seres humanos cheios de sonhos e objetivos como nos. Devemos sim olhar para as forças armadas com um olhar mais severo e critico a cada cituaçao.pois quando um individuo solicita a ajuda dos mesmos saiba que para mim e para muitos as forças armadas não fazem mas do suas obrigaçoes!!