– Em algum momento tiveste medo, soldado?
– Não, meu general. Um legionário francês jamais tem medo.
Mais na frente perguntou a outro bravo:
– O que tu farias se teu pára-quedas não abrisse, soldado?
– Eu voltaria e apanharia outro pára-quedas senhor, porque um legionário não se perturba com esses pequenos problemas.
E o general cada vez mais ficava com a certeza de que seu exército era um exército de bravos. Ele continuou a fazer perguntas, a apresentar os cumprimentos à sua tropa, buscando demonstrar o quanto ele estava feliz com o retorno deles à querida pátria (êpa!)
– E você, soldado? Como te arranjavas? Sempre fazias amor? (Ele não usou exatamente esses termos, mas, em respeito às senhoras aqui presentes, fez-se uma pequena alteração no diálogo.)
– Quatro ou cinco vezes por dia, general. Isso é normal para um legionário saudável, general.
Ao último legionário da fileira, um baixinho de óculos, o general fez a mesma pergunta.
– Quatro ou cinco vezes por mês, general – respondeu o baixinho de óculos.
O general parou, decepcionado com o pobre desempenho do valente legionário.
– Acho que você nos decepciona, soldado.