Carla Rocha e Vera Araújo
Um email com revelações bombásticas sobre supostas ações criminosas dentro do Instituto Militar de Engenharia (IME) foi encaminhado à Justiça e circula em listas de discussões de oficiais do Exército na internet. Com denúncias que vão de enriquecimento ilícito a pagamento de propinas mensais a generais do instituto e até a agentes da Polícia Civil, o documento é atribuído ao major Washington Luiz de Paula, mas não há confirmação de que ele seja o autor. Por considerar que a distribuição do material prejudica as investigações, o Ministério Público Militar pediu a prisão preventiva do oficial. Ele é um dos principais investigados no inquérito que apura um esquema de fraude no conceituado centro acadêmico, conhecido por ter um dos mais difíceis vestibulares do país. As denúncias do documento atingem 14 oficiais do Exército.
A mensagem foi enviada um dia depois de a primeira de uma série de reportagens sobre as irregularidades no IME ter sido publicada pelo GLOBO. O caso revelado pelo jornal tratava sobre as investigações em torno de um cartel de empresas que agia dentro da instituição de ensino, tendo como sócios parentes ou pessoas ligadas a militares da unidade à época dos fatos. Além de oficiais da ativa, agora lotados em outros quartéis, havia ainda, entre os suspeitos, militares que já passaram pelo instituto, mas atualmente estão na reserva.
O conteúdo do email, que relata fatos com riqueza de detalhes – a veracidade de alguns deles já foi constatada -, causou constrangimento no meio militar. A prisão do major Washington está sendo pedida por dois procuradores e uma promotora que integram a força-tarefa criada exclusivamente para investigar o caso: Maria de Lourdes Sanson, Antônio Antero dos Santos e Ana Cristina da Silva. Como as denúncias divulgadas no email se referem a oficiais lotados nos mais altos postos do Exército, o MP também considerou que houve quebra de hierarquia e disciplina. A Justiça, agora, tenta identificar a origem do material através de um rastreamento digital. O juízo da Auditoria Militar também já recebeu e analisa uma cópia do email.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Exército informou que, durante as apurações preliminares que deram origem ao inquérito policial-militar, o oficial teria negado a autoria das denúncias divulgadas através da rede mundial. Os nomes dos integrantes do esquema de fraude são citados na mensagem eletrônica, porém, como as denúncias ainda estão sendo investigadas, os militares não serão identificados nesta reportagem. O autor do email diz que dispõe de provas, como vídeos e gravações. Ele também afirma estar sendo ameaçado de morte, dizendo saber que sua “cabeça está a prêmio”.
Um email com revelações bombásticas sobre supostas ações criminosas dentro do Instituto Militar de Engenharia (IME) foi encaminhado à Justiça e circula em listas de discussões de oficiais do Exército na internet. Com denúncias que vão de enriquecimento ilícito a pagamento de propinas mensais a generais do instituto e até a agentes da Polícia Civil, o documento é atribuído ao major Washington Luiz de Paula, mas não há confirmação de que ele seja o autor. Por considerar que a distribuição do material prejudica as investigações, o Ministério Público Militar pediu a prisão preventiva do oficial. Ele é um dos principais investigados no inquérito que apura um esquema de fraude no conceituado centro acadêmico, conhecido por ter um dos mais difíceis vestibulares do país. As denúncias do documento atingem 14 oficiais do Exército.
A mensagem foi enviada um dia depois de a primeira de uma série de reportagens sobre as irregularidades no IME ter sido publicada pelo GLOBO. O caso revelado pelo jornal tratava sobre as investigações em torno de um cartel de empresas que agia dentro da instituição de ensino, tendo como sócios parentes ou pessoas ligadas a militares da unidade à época dos fatos. Além de oficiais da ativa, agora lotados em outros quartéis, havia ainda, entre os suspeitos, militares que já passaram pelo instituto, mas atualmente estão na reserva.
O conteúdo do email, que relata fatos com riqueza de detalhes – a veracidade de alguns deles já foi constatada -, causou constrangimento no meio militar. A prisão do major Washington está sendo pedida por dois procuradores e uma promotora que integram a força-tarefa criada exclusivamente para investigar o caso: Maria de Lourdes Sanson, Antônio Antero dos Santos e Ana Cristina da Silva. Como as denúncias divulgadas no email se referem a oficiais lotados nos mais altos postos do Exército, o MP também considerou que houve quebra de hierarquia e disciplina. A Justiça, agora, tenta identificar a origem do material através de um rastreamento digital. O juízo da Auditoria Militar também já recebeu e analisa uma cópia do email.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Exército informou que, durante as apurações preliminares que deram origem ao inquérito policial-militar, o oficial teria negado a autoria das denúncias divulgadas através da rede mundial. Os nomes dos integrantes do esquema de fraude são citados na mensagem eletrônica, porém, como as denúncias ainda estão sendo investigadas, os militares não serão identificados nesta reportagem. O autor do email diz que dispõe de provas, como vídeos e gravações. Ele também afirma estar sendo ameaçado de morte, dizendo saber que sua “cabeça está a prêmio”.
Comento:
A exemplo do que ocorreu com grande número de militares, também recebi o tal e-mail, supostamente do Major Washington. Lembrando o “abraço do afogado”, é uma tentativa de aumentar ao máximo o número de envolvidos e elevar o nível hierárquico dos atingidos pelas denúncias. A autenticidade da mensagem é duvidosa, portanto, não tecerei maiores comentários antes que as investigações venham a comprovar (ou não) os fatos, bem como o possível envolvimento das autoridades militares nela citadas.
8 respostas
Em tempo algum eu havia visto uma coisa desse teor dentro da Força Terrestre. Sei que corrupção existe em todos os setores, mas uma coisa desse tamanho e envolvendo altas patentes do Exército, eu jamais havia visto antes.
Sinais dos tempos. Parece que o governo imundo do PT e de Lula está estimulando todos os tipos de crimes no Brasil. Nenhuma instituição estará livre disso enquanto essa corja estiver no poder.
É de se enojar cada vez mais, impossível tecer qualquer comentário; Eu ainda acreditava nas FAAs. Concordo com o comentário nº1, parece que essa camarilha que cerca os "barbudos" contaminaram todos os órgãos da Nação Brasileira, e dissiminaram a corrupção. vítor Soares Ferreira – Advogado.
fiquei muito triste ao saber da reportagem que piblicou este escandalo ,tambem desistinula alguns alunos que tanto estuda almejando ingressar no IME nãoo e fácil todos sabemos,mas acredito nas FAAS.e gostaria que esta pagina fosse virada trazendi tranquilidades para todos os pais do PAIS inteiro,não esquecendo mas apurando e punindo os culpados.E que esta intituição volte a ser vista com o respeito por todos os Brasileoros.
Rastreamento digital do e-mail, kkkkkk isso vai so pode ser piada. Huuahaa
E outra qdo se lê "… o MP também considerou que houve quebra de hierarquia e disciplina." AGora denuncia de ROUBOS e LADROAGEM eh quebra de disciplina? Tem que se apurara tudo, e se tiver altas patentes envolvidas que eles paguem por ser crimes pra servir de exemplo!
OFICIAIS DO EXÉRCITO…quebraram a hierarquia para roubarem muita grana do erário. TÁ SAFO….PEGA NADA. O grande problema é a quebra de hierarquia; o crime de peculato, o crime de fraude a licitações não são relevantes; o país já encara como normal o roubo de dinheiro público; o que não pode passar impune é a quebra de hierarqia.
Agora vejam só: Não foi falado em nenhum momento o envolvimento de praças nesse cartel do IME. Porquê será??? Muitas praças fazem por conta e risco, o que não é permitido, o famoso "bico" fora dos horários de expediente, para poderem dar um pouco mais de conforto para suas famílias, enquanto oficiais que são muito bem remunerados, gozam de diversos provilégios tais como: motorista e viaturas privativas, moradia em vilas militares e outros mais e ainda por cima se envolvem em escândalos dessa natureza!!! Que todos os envolvidos paguem um preço bem alto. Nos quarteis ninguém comenta sobre esse fato e até muitos desconhecem, mas quando uma sargento assumiu a sua homossexualidade, virou até capa de revista e comentários em todos os quartéis. A coisa mais certa que sei é o seguinte: As Forças Armadas foram feitas para os oficiais. Os praças são apenas os servos…
Os primeiros comentários são ridículos…alguns militares são acusados e vocês colocam a culpa no Melhor Presidente que esse país já teve…Não seria mais coerente criticar a atitude dos militares que são acusados…….
Cansamos de ouvir histórias de corrupção na caserna, principalmente em quarteis de Engenharia e DSup… além das regalias absurdas… por isso comemos tão mal, por isso tudo na tropa é velho, e nunca tem dinheiro pra nada… Mais triste é saber que quem devia estar nos dando exemplo, são os primeiros a estarem envolvidos, seja por envolvimento ou por omissão conveniente…