Nações Unidas, 13 jan (EFE).- A Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah, na sigla em francês), dirigida militarmente pelo Brasil, voltou suas atenções para resgatar as vítimas do forte terremoto que devastou o país e garantir a ordem pública nas ruas do país.
“Soldados e policiais da ONU estão em patrulha noite e dia desde que aconteceu o terremoto, para assim manter a ordem e ajudar nas operações de resgate”, disse o porta-voz interino da Minustah, Vincenzo Pugliese, em comunicado divulgado na sede da ONU em Nova York.
Pugliese assegurou que a quantidade de vítimas da catástrofe é “enorme”, mas não deu números concretos, apontando apenas que há dezenas ou centenas de milhares de pessoas que perderam suas casas.
O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês) calculou que entre três milhões e 3,5 milhões dos nove milhões de habitantes do Haiti vivem em zonas afetadas pelo tremor.
O terremoto provocou um vazio temporário no comando de Minustah resolvido rapidamente pelos responsáveis do departamento de Operações de Paz da ONU nas últimas horas.
O general chileno Ricardo Toro assumiu o comando dos capacetes azuis presentes no Haiti no lugar de seu superior, o general brasileiro Floriano Peixoto Vieira Neto, que foi surpreendido pela catástrofe durante uma visita à sede da ONU em Nova York. EFE