MORTES NO 17º B FRON:UMA VERSÃO (QUASE) OFICIAL

Deixai de postar um comentário  na notícia MORTES NO 17º B FRON: O FEDOR CONTINUA,
para evitar qualquer responsabilização ao editor deste blog, mas resumo, dentro do possível, o texto enviado por Itapetim, cujo perfil no blogger está bloqueado, embora seu IP esteja registrado em meus arquivos.
Segundo Itapetim, o exercício (Estágio Básico do Combatente do Pantanal) foi realizado rigorosamente “dentros dos conformes”,  com previsão no cronograma anual da 18ª Brigada de Fronteira e do 17º B Fron, Ordem de Instrução, previsão em QTS, etc.
Diz mais, que o exercício teria transcorrido de “forma profissional, com uma equipe de instrução bem orientada e consciente dos seus deveres e responsabilidades.” Inclusive, os militares teriam descansado das 21:00 as 06:00h.
A mensagem adianta laudos que seriam do IML, informando que os dois militares fariam uso de substâncias proibidas, e que as mortes seriam resultantes da “sobrecarga do sistema imunológico, no sistema renal-linfático” em virtude da suposta automedicação.
E prossegue responsabilizando um sargento que está sendo processado na Justiça Militar por ser o propagador das denúncias de maus-tratos  e de negligência que teriam resultado na morte dos militares.
Convenhamos, esta é a versão dos sonhos de qualquer comandante, mas, no afã de justificar os fatos, remete a alguns questionamentos:
– Se a operação estava prevista no cronograma desde 2008, por que estes documentos não são divulgados, uma vez que isso cortaria a celeuma pela raiz?
– É surpreendente, para não dizer improvável, que, num estágio de combate, em meio à uma ação de patrulha, seja dado aos estagiários um período de NOVE HORAS para descanso. Era estágio ou colônia de férias? Estamos falando da formação de COMBATENTES ou de lobinhos?
– A se confirmarem as afirmações de Itapetim, o IML de Corumbá, contrastando com a morosidade característica de ógãos congêneres Brasil afora,  dá exemplo pela celeridade com que procedeu exames que teriam constatado o suposto uso de substâncias proibidas pelos militares falecidos.
Itapetim não se refere aos outros dois soldados que escaparam da morte por pouco, totalizando um total de QUATRO casos idênticos no mesmo exercício, no mesmo dia, sob as mesmas condições de exigência física.
– Se de fato existe um militar rancoroso difundindo versões distorcidas sobre o que aconteceu no Rabicho, Itapetim há de concordar que a o Exército está fornecendo muitos motivos para que isso continue ocorrendo, não é mesmo?
– E encerra em nome de “todos os militares do 17 B Fron que são comprometidos com o Gigante Pantaneiro e com a Instituição a que servimos”.
Encerro também eu, lembrando que, além do comprometimento com o “Gigante Pantaneiro” e com a instituição a quem também servi e da qual me orgulho, devem estar a VERDADE e a JUSTIÇA.
Que elas possam vir à tona, sem mais delongas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo