Atualmente, existem cerca de 900 oficiais generais nas forças armadas dos EUA
O Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, ordenou aos altos responsáveis do Pentágono que reduzissem o número de generais e almirantes, no topo da hierarquia militar, em pelo menos 20%, em todas as forças armadas, confode acordo com um memorando, com a data desta segunda-feira, citado pela CNN Internacional.
Este novo memorando dá também instruções ao Pentágono para reduzir, em 20%, o número de oficiais generais na Guarda Nacional e em 10% o número total de oficiais generais em todas as forças armadas.
Atualmente existem cerca de 900 oficiais generais nas forças armadas dos Estados Unidos.
No memorando, Hegseth escreveu que os cortes são um passo “crítico” com o objetivo de “remover a estrutura de forças redundantes para otimizar e racionalizar a liderança, reduzindo o excesso de posições de oficiais generais”.
Os cortes visam também libertar os militares de “camadas burocráticas desnecessárias”, acrescentou Hegseth.
Desde que assumiu o cargo, Hegseth já demitiu mais de meia dúzia de generais de três e quatro estrelas, incluindo o chefe do Estado-Maior Conjunto, o general CQ Brown Jr.
O secretário da Defesa justificou as demissões como “um reflexo do desejo do presidente [Donald Trump] de ter à sua volta as pessoas certas para executar a abordagem de segurança nacional” da nova administração republicana.
O Pentágono está sob pressão para reduzir nas despesas e no pessoal, parte dos cortes mais amplos do governo federal promovidos por Trump e pelo Departamento de Eficiência Governamental do aliado Elon Musk.
Na semana passada, Hegseth ordenou uma transformação radical no Exército para “construir uma força mais concisa e letal”, incluindo a fusão ou encerramento de quartéis-generais, a eliminação de veículos e aeronaves obsoletas, a redução de até mil funcionários do quartel-general no Pentágono e a transferência de pessoal para unidades no terreno.
Apesar da vaga de cortes, a Casa Branca anunciou também na semana passada que Donald Trump vai realizar um desfile militar em 14 de junho, data que assinala 250 anos da criação do Exército norte-americano e coincide com o 79.º aniversário do Presidente.
O republicano pretende “prestar homenagem aos veteranos norte-americanos, aos membros ativos das forças armadas e à história militar”, escreveu a porta-voz Anna Kelly na rede social X, partilhando um artigo da estação Fox News.
“Teremos o maior e mais belo desfile militar da nossa história”, frisou, por sua vez, o secretário da Defesa, Pete Hegseth, à Fox News.
O Exército dos Estados Unidos foi fundado a 14 de junho de 1775, pouco mais de um ano antes de os Estados Unidos declararem a sua independência a 04 de julho de 1776 – o dia 04 de julho é o atual feriado nacional nos Estados Unidos.
DEFESA NET – Edição: Montedo.com
Respostas de 14
No Brasil, tem que reduzir em 90% os oficiais generais. Já teríamos uma bela economia.
Musk precisa vir pro Brasil
Aqui tá merecendo uma redução de no mínimo 50% dos oficiais generais 2, 3 e 4 estrelas.
Quem será o Próximo 4 estrelas?
O comando das Forças Armadas indo até o presidente pedindo aumento no orçamento. Aí uma ótima ideia, se o pais mais rico do mundo e que tem a maior FA faz uma redução cortando no topo. porque nos, pais emergente, com sérios problemas fiscais, não fazemos o mesmo. A fizemos, criamos nos últimos anos mais vagas de generais, comandante da ESsA, COTer, Comandante da Amazônia Oriental, nisso num exercito que a ultima vez que foi para uma guerra foi há 80 anos.
Redução razoável, visto que nesta somatória, caso tenha algum tipo de ” transformação de vagas, para cada 10 vagas de Generais que forem suprimidas dará para aumentar vagas para 100 soldados. Complicado quando fazem um aumento de vagas inverso, como para 6 coronéis e então extinguem a de 20 capitães.
Não é atoa que ATUALMENTE a carreira dos praças de muitas instituições militares, vai no máximo até subtenente e olha lá…caso não tiver nenhuma cadeia ou punição grave. SORTE DOS QUE por antiguidade e com COM pouco ESFORÇO, CONSEGUIRAM CHEGAR ONDE CHEGAREM.
E investir em equipamentos sem tirar do bolso dos praçudos
Efetivo ativo: 1.31 Milhões
Disposição: global
Guerras lutadas no presente século: 5
Guerras em curso com Participação de efetivos dos EUA: 3 (síria, Iêmen, ucrânia).
Aqui temos generais para presidir formaturas e fiscalizarem a faxina de quartéis. É triste.
A PMSP tem 90 mil homens, todos os dias combate, troca tiros, mete bala em bandido, e é comandada por um coronel. 90 mil homens.
É muito cacique para pouca guerra. É muito cacique para falar no microfone. Uma distorção absurda. Nos comparamos sempre com o exército dos eua, mas a comparação mais racional deveria ser com o suriname ou o congo
A estrutura das FFAA deveria ser similar a das Policias Militares. Pode-se abrir uma exceção apenas para o comandante da Força chegar ao posto de general. As demais funções deveriam ser ocupadas por Coronéis dentro da antiguidade. Seria uma economia incrível e a sociedade brasileira agradeceria, pois generais representam 50% dos gastos com pessoal nas forças Armadas.
Mas aí os “deuses estrelados” seriam equiparados a meros Coronéis de força auxiliar. Já imaginou como eles iriam se sentir ofendidinhos?
Se a “moda pega” por aqui, os lunáticos do “Minto” vão dizer que “os comunas querem acabar com as FFAA”. Mas como é nós EUA esses mesmos malucos aplaudem o Tio Sam.
Verdade, boa parcela dos apoiadores do minto, sempre com pedras na mão. É preciso ter cautela com essa gente.
Aqui, num Exército de formaturas e reuniões, aumentam sempre o número de generais. Acho que já ultrapassou os 150.
No futuro, é possível que generais sejam substituídos por sistemas de inteligência artificial. Esses comandantes autônomos não estariam presentes no campo de batalha, mas atuariam no planejamento tático e estratégico, emitindo ordens para que forças humanas ou robóticas as executem. Nesse cenário, o papel do general poderia ser desempenhado tanto por uma pessoa com formação militar quanto por uma IA avançada.
Com acesso a informações em tempo real, a inteligência artificial pode tomar decisões de forma mais ágil, precisa e eficiente, otimizando os resultados nas operações militares. Integrada a sistemas de vigilância e drones armados, a IA teria capacidade de coordenar ataques, contra-ataques e manobras defensivas com alto grau de eficácia. Nesse contexto, a presença de generais humanos poderia se tornar obsoleta, eliminando a necessidade de múltiplas instâncias de comando e acelerando a cadeia de decisões no teatro de guerra.