São oito décadas de bravura, evolução tecnológica e dedicação à defesa do espaço aéreo nacional
Tenente Vieira
A Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB) completa, em 2025, 80 anos de um feito que marcou a sua história. Nos céus da Itália, em 22 de abril de 1945, o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) realizou a impressionante marca de 44 missões de guerra em um único dia, em um esforço extraordinário: o maior ao longo de toda a campanha da FAB na Segunda Guerra Mundial.
São oito décadas de bravura, comprometimento, altruísmo e dedicação à defesa do espaço aéreo nacional. Criada em meio ao cenário da Segunda Guerra Mundial, a Aviação de Caça da FAB tornou-se o pilar da soberania do espaço aéreo nacional. Por meio de preparo e vigília constante, os esquadrões de caça da FAB estão prontos para atuar em diversas situações, que vão desde a interceptação de aeronaves suspeitas, apoio às tropas no solo, reconhecimento estratégico, interdição de objetivos, até missões ofensivas e defensivas em cenários de conflito, regulares ou não.
A atuação das tripulações, apoiadas pelas equipes de solo, como especialistas em manutenção, armamentos, controladores de tráfego aéreo, dentro outros, combina tradição, alto grau de preparo e tecnologia de ponta, consolidando o Brasil como referência na América Latina.
Origem de um legado
A história da Aviação de Caça na FAB começou a ser escrita com sangue, suor e coragem durante a Segunda Guerra Mundial. O 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa) foi criado em 1943 e, após treinamento no Panamá e nos Estados Unidos, foi enviado ao Teatro de Operações Europeu, mais precisamente na Itália, onde seus pilotos voaram o lendário P-47 Thunderbolt. A atuação desta distinta Unidade foi preponderante para a causa aliada, sobretudo na Ofensiva da Primavera e, pelos seus feitos, a ela foi concecidada a mais alta condecoração das Forças Armadas Americanas: a Presidential Unit Citation, ou Citação Presidencial de Unidade. Além de reconhecimento internacional, seu legado lançou as bases de uma cultura aguerrida e operacional que se mantém viva até hoje.
Esquadrões em prontidão permanente
Atualmente, os 9 esquadrões de Caça da FAB estão espalhados por diferentes regiões estratégicas do país. O Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA – Jaguar), em Anápolis (GO), opera o F-39 Gripen.
Atuando com os F-5M Tiger II, o Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAv – Esquadrão Pampa) e o 1º GAVCA também mantém a vigilância do espaço aéreo com essas aeronaves, em Canoas (RS) e Santa Cruz (RJ), respectivamente.
A FAB também conta com os Esquadrões que operam o A-29 Super Tucano: o Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (1º/3º GAV – Escorpião), em Boa Vista (RR); o Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (2º/3º GAV – Grifo), em Porto Velho (RO); o Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAV – Flecha), em Campo Grande (MS); o Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (2º/5º GAV – Joker), em Parnamirim (RN), este responsável pela formação dos novos Pilotos de Caça.
Operando aeronaves A-1M em Santa Maria (RS), o Primeiro e o Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAV e 3º/10º GAV – Poker e Centauro), são responsáveis pela emprego de armamentos inteligentes, como bombas guiadas por laser, consolidando a doutrina de ataque estratégico, um diferencial tecnológico e dissuasório.
Formação e excelência dos pilotos de caça
A formação de um piloto de caça é rigorosa e exige dedicação máxima.
Depois de passar pela Academia da Força Aérea (AFA) e por um rigoroso processo seletivo, o Aspirante-a-Oficial segue para o Curso de Especialização, onde é lapidado e doutrinado a atuar nas diversas missões da Aviação de Caça. É no Esquadrão Joker (2°/5° GAV), na Base Aérea de Natal, que estes futuros Caçadores aprendem a domar o A-29 Super Tucano.
Mais do que combate
Além de elevado preparo teórico e destacada perícia, os pilotos de Caça brasileiros carregam um forte senso de comprometimento, patriotismo e orgulho pela carreira. O profissionalismo desses militares garante que o Brasil mantenha sua capacidade de resposta rápida a qualquer violação do espaço aéreo nacional.
Imagens: arquivo e CECOMSAER
Agência Força Aérea – Edição: Montedo.com
Respostas de 11
E a evasão de militares só aumenta.
O último que sair apague a luz.
que evasao ze?
a unica evasao sao de medicos e agora de pilotos
se falar de pracinha ate vai… saem 30%
ganhar quase 10 mil sai nada…
Vc ta louco?
Olha a evasão do QEM E do QCO.
Só nao sai os oficiais da AMÃE, para o que esses fazem ta bom demais
mostra os dados de QEM e QCO.
verás q somente medicos saem no universo dos Oficiais, as vezes engenheiros e pilotos
O QEM é um dos vestibulares mais concorridos do país.
O QCO é o concurso mais concorrido do exercito.
Tem turma de qEM (computação) e qco (direito) praticamente extinta, todos demissionários.
Basta ler os BE.
Se você não enxerga essa realidade dos seus colegas, você vive num Autismo severo, ocupado apenas das suas formaturas.
Só os “di aman” que ninguém quer, tampouco tem competência para passar num concurso.
Ai ficam aí achando que está tudo bem, que não existe evasão, etc. não existe entre os seus.
Estamos perdendo os sargentos mais capacitados para a PRF. Daqui a pouco você terá que fazer seu trabalho, não que ele seja difícil, e sim pelo fato do êxodo dos melhores graduados.
Quase 40% de evasão do oficial QCO de Direito para os anos de 1990 a 2006.
Tem turma (2004) que a evasão foi 60%.
E muitos estudos publicados pelo exército, como esse:
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/7947/1/CAM_QCO_2020_Cap%20Jancer.pdf
A situação do QEM, computação, é mais crítica ainda. E tem monografia publicada.
Os menores indices de evasão são dos Oficiais da linha bélica. São inexpressivos.
Apenas complementando minha resposta:
São inexpressivos os índices de evasão da linha bélica, não os companheiros da linha bélica.
Cada um desempenha uma importante função nessa enorme estrutura. E sim, temos que pensar nas evasões, pois elas demonstram uma insatisfação que não pode ser ignorada.
Aviação de caça de 1945 oriunda da Aviação Militar do Exército que em 1942 foi transferida para a recém criada Aeronáutica.
Hino dos Aviadores tb criado em 1935.
https://aerojota.com.br/o-surgimento-do-hino-dos-aviadores-o-hino-da-forca-aerea-brasileira-historia-e-significado/
Sou intendente sem mim eles não voam sem logística não a Força Armada, mas so pensam nos pilotos, todos importam
Diante do elevado número de militares deixando as Forças Armadas, a impressão que se tem, frente a tanta preocupação institucional, é a de que permanecem na carreira apenas aqueles menos capacitados, que não conseguiriam se estabelecer com êxito no mercado civil. Além disso, é necessário distinguir a qualificação militar da qualificação civil. Excetuando-se os militares das armas, a formação militar exigida para ocupar diversos postos nas Forças Armadas é bastante limitada, quase inexistente em termos técnicos ou acadêmicos. Assim, pode-se dizer que, em muitos casos, ser militar não demanda conhecimentos profundos, e muitos acabam se assemelhando a civis apenas fardados.
Exatamente isso.
Fica so o rebotalho.
O volta como pptc