General e ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira foi um dos denunciados pela PGR por participação em plano de golpe; STF julga, nesta terça-feira (25), denúncia contra “núcleo crucial”
Isabella Cavalcante, Emilly Behnke da CNN
A defesa do general Paulo Sérgio Nogueira afirmou nesta terça-feira (25) que o militar teve a responsabilidade de evitar uma “doideira” e uma “ruptura”. O advogado negou que o ex-comandante do Exército tenha integrado a organização criminosa, que teria atuado em prol de um plano de golpe de Estado.
A defesa citou a delação de Mauro Cid, referenciada diversas vezes na denúncia. O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirmou que Paulo Sérgio teria se posicionado contrário a um golpe e sentia medo de que “radicais” assessorassem e levassem Bolsonaro a assinar uma “doideira”.
“Como ele integrava uma organização criminosa se ele assessorava o presidente a não fazer nada, se ele era totalmente contra golpe de Estado, se ele temia que uma doideira fosse assinada, se ele não integrava o gabinete de gestão de crise?”, questionou o advogado Andrew Fernandes no julgamento.
Cid delatou ainda que Paulo Sérgio estava alinhado com o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que foi contra a execução de um golpe. “A delação do coronel Mauro Cid vale ou não vale? […] O general Paulo Sérgio tinha a responsabilidade de evitar uma ruptura, de manter a unidade das Forças Armadas”, argumentou o advogado.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta manhã, a análise da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito acusados pela participação no plano de teor golpista. Os ministros analisam se aceitam, ou não, a denúncia oferecida.
Paulo Sérgio foi comandante do Exército e ministro da Defesa durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele é indicado pela PGR como integrante do “núcleo crucial”, na suposta organização do golpe de Estado e foi acusado de apoiar ataques ao sistema eleitoral, incentivar a tentativa de golpe e apresentar uma versão do decreto golpista para buscar respaldo dos comandantes das Forças Armadas.
Os denunciados pela PGR são indiciados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado.
CNN BRASIL – Edição: Montedo.com
Respostas de 5
Cadê aquele Sub véio “anti – patriota”, apoiador dos tomadores de cervejinha , invasores de terras, baderneiros e de invasores de igrejas, que dizia “com a cúpula dos generais não acontece nada”, ninguém mete a mão, são poderosos, possuem armas e a maior credibilidade, não dá nada, já a PMDF os correios do alto comando estão a Maioria presos, pagaram o pato sim, e vida que segue, na nesse caso, parece que a ladainha é infindável e a possibilidade de cadeia também! Parece que as injustiças ou leis é para todos. Capitchi
falou muito e nao entendemos nada. vai estudar
Nobre EX ministro da defesa o pessoal da lacuna manda lembranças.
Mene mene tequel parsim. O cara enganou praças e pensionista durante a vida toda e descobrindo um vácuo político no meio dos cristãos, se intitulou representante de Deus para livrar os pobres das mãos dos comunistas. Esquecendo aqueles pobres eleitores do passado, passou a usar o nome de Deus para enganar eleitores dessa comunidade. Por esse motivo, o dedo de Deus já escreveu a sentença do infeliz, mene mene tequel parsim, quem lê bíblia sabe.
Colossenses 3:25
Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas.