Operação Tucumã é uma parceria entre Exército e ICMBio
Marcelo Barros
Tefé (AM) – No coração da Amazônia, onde a seca extrema desafia a sobrevivência das comunidades ribeirinhas, uma operação conjunta entre o Exército Brasileiro e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) leva esperança e apoio aos mais vulneráveis. A 16ª Brigada de Infantaria de Selva iniciou a Operação Tucumã, que prevê a distribuição de 5.700 cestas básicas às famílias afetadas pela estiagem no Médio Solimões. Na primeira etapa, já foram entregues 2.000 cestas, garantindo alimentos essenciais a centenas de famílias que dependem diretamente dos rios para sua subsistência.
A Operação Tucumã e sua importância para os ribeirinhos
A estiagem de 2024 tem sido uma das mais severas já registradas na Amazônia, afetando diretamente o cotidiano das populações ribeirinhas. Com a redução drástica do nível dos rios, milhares de famílias enfrentam dificuldades para obter alimentos, água potável e recursos básicos para a sobrevivência. Em meio a esse cenário desafiador, a Operação Tucumã surge como uma iniciativa essencial para mitigar os efeitos dessa crise humanitária.
A ação, realizada em parceria entre o Exército Brasileiro e o ICMBio, busca garantir que as comunidades ribeirinhas do Médio Solimões recebam assistência emergencial. A logística da operação envolve o transporte das cestas básicas por meio de embarcações e veículos militares, permitindo que os suprimentos cheguem até as regiões mais isoladas.
Na primeira fase da operação, já foram entregues 2.000 cestas básicas, e o planejamento prevê um total de 5.700 cestas distribuídas ao longo de três etapas. Cada cesta contém alimentos essenciais como arroz, feijão, farinha, óleo e leite em pó, contribuindo para a segurança alimentar de centenas de famílias que dependem do auxílio para enfrentar a estiagem.
A 16ª Brigada de Infantaria de Selva e sua missão na Amazônia
A 16ª Brigada de Infantaria de Selva (16ª Bda Inf Sl), subordinada ao Comando Militar da Amazônia, tem como missão principal a defesa da soberania nacional e a proteção dos povos tradicionais da região. Além de suas atividades militares, a Brigada desempenha um papel fundamental no apoio humanitário, atuando diretamente no auxílio a comunidades em situação de vulnerabilidade.
Nos últimos anos, a 16ª Bda Inf Sl tem participado de diversas operações de apoio à população amazônida, seja em resposta a crises ambientais, como estiagens e enchentes, ou em ações de segurança e fiscalização contra ilícitos na região. A presença militar na Amazônia não se limita à defesa territorial, mas também garante suporte logístico e operacional para que comunidades isoladas recebam assistência quando mais precisam.
A atuação da Brigada na Operação Tucumã reafirma esse compromisso, levando não apenas alimentos, mas também presença estatal e apoio institucional às famílias atingidas. A capilaridade das Forças Armadas na região permite que a ajuda chegue a locais de difícil acesso, demonstrando a importância da integração entre as unidades militares e as comunidades ribeirinhas.
A parceria entre Exército e ICMBio no combate à crise
A Operação Tucumã exemplifica a importância da cooperação entre as Forças Armadas e instituições civis na Amazônia. O ICMBio, órgão responsável pela conservação da biodiversidade no Brasil, tem um papel fundamental na proteção ambiental da região e no suporte às comunidades tradicionais que vivem dentro e ao redor das unidades de conservação.
A colaboração com o Exército permite que a ajuda humanitária chegue de forma mais rápida e eficiente. Enquanto o ICMBio contribui com o levantamento das necessidades das comunidades e a coordenação da distribuição das cestas, o Exército fornece suporte logístico, segurança e transporte dos suprimentos. Essa parceria fortalece a capacidade de resposta a emergências e amplia o alcance das ações assistenciais.
Com a continuidade da Operação Tucumã, a expectativa é que as próximas fases da distribuição garantam ainda mais suporte às famílias afetadas pela seca. Além da entrega de alimentos, a presença das equipes do Exército e do ICMBio reforça o compromisso do Estado com o bem-estar da população amazônica, assegurando que essas comunidades não fiquem desamparadas diante das adversidades climáticas.
A atuação conjunta dessas instituições evidencia que, além da proteção da floresta, a preservação da Amazônia passa também pelo cuidado com as pessoas que nela vivem. A Operação Tucumã segue como um exemplo de como a união entre defesa nacional e conservação ambiental pode gerar impactos positivos e transformar vidas.
Informações e imagem: EB
DEFESA EM FOCO – Edição: Montedo.com
3 respostas
E sempre assim:
O Exercito ajuda todo mundo, menos os seus.
” casa de ferreiro e um espeto de pau”.
Câmara aprova aumento da remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal
Remuneração dos ministros do STF é usada como teto salarial do serviço público federal
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11Comentários
21/12/2022 – 14:24 • Atualizado em 21/12/2022 – 20:06
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Substitutivo de Eduardo Bismarck prevê reajuste em três etapas
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21) projeto de lei que aumenta o subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em 18%, parcelados ao longo de três anos. A proposta (PL 2438/22) foi votada em seguida no Senado e seguirá para sanção presidencial.
De acordo com o substitutivo do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), o subsídio atual, de R$ 39.293,32, passará para R$ 41.650,92 a partir de 1º de abril de 2023; para R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024: e para R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
O subsídio dos ministros do Supremo é usado também como teto para o pagamento de remunerações no serviço público federal.
A estimativa feita pela Corte para o impacto orçamentário em 2023 é de R$ 910.317,00 em relação aos ministros e de R$ 255,38 milhões em relação aos demais membros do Poder Judiciário da União, pois o subsídio é referência para outros ministros de tribunais superiores, juízes federais e magistrados.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Agência Câmara de Notícias
So falta dinheiro p o reajuste dos militares.
Para os outros poderes, sempre tem.