Valor é equivalente a R$ 146 milhões
O governo do Partido Trabalhista está sendo criticado por supostamente vender dois navios da Royal Navy ao Brasil por um valor extremamente baixo. A alegação é de que as embarcações foram oferecidas por apenas £20 milhões, apesar de o Reino Unido ter investido quase dez vezes esse valor em reparos ao longo dos últimos 14 anos.
Os navios em questão são os HMS Albion e HMS Bulwark, dois navios de assalto anfíbio, que foram aposentados no ano passado pelo secretário de Defesa, John Healey, como parte de um plano de corte de gastos. O governo argumentou que a remoção de equipamentos militares mais antigos ajudaria a implementar uma revisão estratégica de defesa, prevista para ser divulgada ainda este ano.
No entanto, fontes do Ministério da Defesa revelaram ao Mail on Sunday que o valor pedido pelos dois navios é desproporcional ao montante investido neles recentemente. Apenas no mês passado, a ministra da Defesa Maria Eagle admitiu que foram gastos £132,7 milhões em reformas do HMS Albion e HMS Bulwark desde 2010. Além disso, estava previsto um reparo adicional no HMS Bulwark, estimado em £72,1 milhões para o período de 2022 a 2025, mas a embarcação foi retirada de serviço antes da conclusão das obras.
O ministro-sombra das Forças Armadas, Mark Francois, criticou a venda, lembrando que há alguns anos o Comitê de Defesa do Parlamento classificou a desativação desses navios como uma “decisão militarmente sem sentido”. Agora, ele afirmou que vender as embarcações a um preço tão baixo também “não faz sentido financeiramente”.
Uma fonte militar sênior também expressou preocupação com a decisão, destacando que, ao vender ativos estratégicos, o Reino Unido pode comprometer sua capacidade de resposta em futuras operações. “Se continuarmos vendendo nossos principais ativos, o que acontecerá quando precisarmos montar uma operação? Ficaremos com uma marinha de Terceiro Mundo, enquanto o Brasil terá uma força anfíbia totalmente integrada.”
Além do uso militar, os navios têm grande versatilidade, podendo ser empregados em evacuações, missões humanitárias e operações de combate, ressaltou a mesma fonte. Segundo ele, a venda reflete uma falta de visão estratégica, privando a Marinha Real Britânica de capacidades importantes no futuro.
Até o momento, o Ministério da Defesa britânico não comentou oficialmente as acusações.
Daily Mail – Edição: Montedo.com
Respostas de 7
Não entendo muito de navios, nem da real utilidade deles, portando vou me abster de dar uma opinião positiva ou negativa sobre o assunto… Mas pelo jeito o negócio é antigo…
Independente das causas politicas que fizeram com que os dois navios fossem vendidos, fica aqui uma observação, havendo corte de gastos para o ministério da Defesa, os ingleses para se adequarem ao novo orçamento colocam a venda aquilo que não vai ter mais uso. Bem aqui no Brasil, o governo ao falar que vai haver cortes orçamentários e reduzir orçamentos, as oM funcionam normalmente como se não houvesse amanhã. Em pleno século XXI, ano 2025, ainda estamos gastando dinheiro com NPOR/CPOR, onde os formandos futuros oficiais R/2, tem menor qualificação que os sargentos formados. Só no Brasil.
É certo que esse valor é uma pechincha. Mas, considerando que os ingleses saquearam riquezas do Brasil durante séculos, uai, principalmente quando recebeu muito dinheiro na Independencia do Brasil, deveriam sim é doar esses navios. Além disso, estava previsto um reparo adicional no HMS Bulwark, estimado em £72,1 milhões para o período de 2022 a 2025, mas a embarcação foi retirada de serviço antes da conclusão das obras e esses reparos serão feitos aqui e, alem do custo de compra custará mais esse valor, ou seja £92,1 milhões.
Comentário modelo de um brasileiro típico: preguiçoso, indolente, ignorante, invejoso e “esperto”.
Só com o rombo dos Correios em 2024 daria para comprar 22 navios desses. Ninguém sabe as causas dos rombos nas estatais que deram lucro de R$ 180 bilhões em 2021.
Daqui a pouco a Marinha vai gastar milhões na reforma dessas banheiras tb. Olha o que aconteceu com o porta avioes; sem.contar a morte de.marimheiros durante uma viagem. Mas quem se importa?
Compraram uma sucata da França para depois afundar no oceano, virou habitação de corais.