Morre o general Gleuber Vieira, último Ministro e primeiro Comandante do Exército

General Gleuber Vieira (à frente), enquanto comandante do Exército, em 1999 — Foto: Givaldo Barbosa

 

General foi responsável por autorizar mulheres em colégios militares e outras instituições das forças armadas

 

Rio – O general do Exército Gleuber Vieira faleceu neste domingo (19), aos 91 anos. A informação foi confirmada pela comunicação do Exército Brasileiro.

Nascido no Rio de Janeiro, em 8 de dezembro de 1933, foi declarado aspirante a oficial de artilharia em 1954 na Academia Militar das Agulhas Negras. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Vieira foi ministro do Exército entre janeiro e junho de 1999. A função deixou de existir com a criação do Ministério da Justiça, justamente em junho de 1999. Desta data até janeiro de 2003, com a posse de Lula, ele atuou como o primeiro comandante do Exército Brasileiro.

“Sua carreira militar foi marcada por notáveis realizações, fruto de suas iniciativas visionárias. Durante seu Comando, o Brasil intensificou a participação de missões de paz da ONU, como as operações em Moçambique e em Angola. Também foi o responsável por significativas mudanças institucionais, como a inclusão de mulheres nos colégios militares, no Instituto Militar de Engenharia e na Escola de Saúde do Exército, ampliando a diversidade e modernizando a Força”, destaca nota de pesar do Comando Militar do Leste.

Ao longo de sua trajetória, o general publicou diversos trabalhos, com destaque para o livro “História oral do Exército na Segunda Guerra Mundial” (2001). Também foi um dos idealizadores da Fundação Cultural Exército Brasileiro (FUNCEB).


O GLOBO – Edição: Montedo.com

Respostas de 14

    1. Não o afetou, ele já tinha adquirido todos os direitos.
      Nem afetou a filha dele, que vai ganhar como marechal.

      E todo começo de governo vão lembrar das filhas sadias aposentadas… como é o único direito que eles não podem garantir para si mesmos (só apos a morte a filha começa a receber), vão enfiar embaixo da sua goela mais coisa: 35 anos, 55 de idade, em breve INSS

  1. Para quem não sabe, o general Gleuber foi filho de sargento. Isso caracteriza uma coisa positiva dentro do Exercito e da sociedade brasileira, a mobilidade social.

    1. Eu sou filho de oficial e um dos poucos oficiais dentre meus colegas.

      O filho do sargento vira oficial. O filho do oficial vira uber, profissional liberal, maconheiro ou desempregado.

      Falo do que sei. Oficiais se acham muito especiais para o que ganham e fazem, então seus filhos seguem outros destinos, 98% de fracasso entre eles.

      Veja entre os oficiais, raro um filho de oficial, bem comum filho de sargento

  2. Meu comentário é deixar os meus pêsames a todos da família. Vou lembrar que no Comando dele perdemos a LE, Posto Acima, Auxílio Moaradia e o Tempo de Serviço. Não fez nada para melhorar a tropa.

    1. Ao menos a filha dele vai ter pensão.
      E nós aqui vamos puxar 35 anos de serviço e 55 de idade para manter a filha dele com subsídio de marechal (ele já tinha direito adquirido quando editou a MP do Mal)

  3. Quero ver um general se apresentando com melhorias p sua tropa.
    Por enquanto so perdas.
    Desde a criacao do ministerio da defesa, da mp do mal e da Lei do mal a retirada de direitos foi uma constante.
    Em todas outras instituicoes a busca e por uma condicao melhor.
    O MILITAR E O LOBO DO MILITAR.

  4. MP 2215.
    Bolsonaro falava direto nessa tal MP do mal.
    O que ele fez quando assumiu o poder? Deixou nas maos dos generais que criaram logo depois a lei do mal.
    MP depois Lei, paulada em cima de paulada, a tropa ta um bagaço.
    Os criadores se apresentem.
    Essas desgraças tem Data de criacao, publicacao, aplicacao e seus devidos criadores.

  5. Depois que deixou o legado da MP 2215, saiu do governo, deixou de ser Cmt Ex, e passou a ser membro do Conselho de Administração da Petrobras. Pq será?

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