Enquanto isso, em algum quartel do Exército…
” Integrantes (todos) deste QG, atendendo determinação do Comando, fica estipulado, a partir desta data o que segue:
1. Em TODA reunião presidida por Oficial General, ou por chefes de seção de Estado-Maior de G Cmdo, está VEDADA a entrada de aparelhos eletrônicos (smartphones, smartwaches, tablets e o que mais possa vir a ser criado).
2. Caso o integrante sofra um lapso de memória e cometa o equívoco de conduzir algum aparelho da natureza dos mencionados ao local da reunião, este DEVERÁ se apresentar ao militar mais antigo presente ANTES da chegada do presidente da reunião. Este militar mais antigo DEVERÁ fiscalizar o desligamento do aparelho, o qual será depositado do lado de fora do local da reunião, em local a isso destinado (chapelaria). O aparelho será restituído ao término da reunião.
3. O militar mais antigo presente poderá a qualquer momento proceder revista pessoal em qualquer integrante, e sendo constatada a insistência na condução dos aparelhos mencionados, o integrante será retirado do local, considerado faltoso à atividade e sofrerá as medidas disciplinares sendo o fato enquadrado como não cumprimento de ordem.
4. Recomenda-se a revista aleatória de 3 integrantes da reunião antes de seu início de forma a incentivar a disciplina consciente. ”
Respostas de 10
Haaaaaaaaaa! Pegadinha do malandro!
Cadê os doutores das regras aprovadas pelo legislativo para contestar essa ordem junto com a comissão de prerrogativas das três letras?
Por que não fazem nada? Eu respondo: porque não dá dinheiro.
Em que mundo vc vive?
Sabe o que acontece com quem contesta regras no EB?
Ninguém precisa contestar uma regra dessas, ela humilha quem a dá, pois leva a crer que as palavras ditas nessas reuniões não podem ser mantidas sob qualquer circunstância.
São nossos “atos secretos”.
Perfeito.
Eles tem medo de serem gravados
Teriam que manter a palavra caso fossem gravados.
Não há como negar o que foi gravado, não é verdade? Aí está o medo.
Uma vergonha, mostra bem quem sãoZ
O comandante do Exército quando era comandante do Sudeste (SP) fez um pronunciamento político dentro do quartel, que foi gravado (está no youtube), impondo-se naquele momento como futuro comandante do EB. Talvez venha daí a proibição do uso de equipamento eletrônicos.
Exato!
O comandante da Instituição era outro. Então com poucos dias no cargo.
Aí, numa certa formatura, já a poucos meses de ir para a Reserva, me vem esse comandante e faz um discurso político, uma nítida manifestação política voltada para um lado partidário – transgresão disciplinar tipificada no RDE – e agrada ao mandatário maior.
Resultado. No final de semana seguinte é convocado a Brasília, aparece com aquele sorriso de orelha a orelha com o Presidente e aceita assumir o novo cargo.
Uma traição ao comandante de então.
Isso não deveria ser motivo de comemoração, mas de lamentação.
Demonstra que os dois lados – palestrante e plateia – não possuem maturidade.
O palestrante fica temeroso de alguma fala ser gravada. E por que o temor? Porque já sabe de antemão que vai falar algo não muito “republicano”, alguma coisa errada, fora da legalidade, que beira o abuso de autoridade.
A plateia não sabe “separar as coisas”. Tudo para ela é motivo de revanche, vingança, ou no mínimo infantilidade pela intenção de gravar e postar em algum lugar para se sentir responsável por aquele vídeo.
Em suma, as Instituições estão sendo integradas por adultos com atitudes de criança “birrenta” e que insistem em não crescer.
Agora imaginem tudo isso numa situação de campanha, de guerra…
Lamentável.
Linguajar chulo tem sido constante nos áudios divulgados pela imprensa, fato que, independente de tudo, demonstra um baixo nível na caserna.
Quem relembra de General palestrando pelo Sul dizendo que a gritaria do povo lhe causava dor de cabeça. Atordoado, mudou o qG secretamente para outra OM.