Soldado, de 27 anos, invadiu culto, quebrou objeto e agrediu pastora de 68 anos. Procedimento instaurado pelo Exército pode resultar em prisão e até expulsão da corporação.
Boa Vista – O Exército abriu, nesta segunda-feira (13), apuração disciplinar contra o soldado de 27 anos que invadiu uma igreja e agrediu uma pastora na cadeira de rodas. Ele estava “extremamente agressivo” e foi preso em flagrante pela Polícia Militar. A vítima tem 68 anos.
A apuração interna no Exército ocorre por meio da abertura de um Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar, trâmite previsto para que militares possam ter o direito à ampla defesa e contraditório e pode resultar em prisão e até expulsão da corporação.
O soldado integra o 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado do Exército em Roraima. A igreja foi invadida pelo militar na noite da última sexta-feira (11), no bairro Nova Canaã, zona Oeste.
A pastora relatou à PM que ele quebrou vários objetos no templo. Assustados, os fiéis correram, mas como a pastora estava na cadeira de rodas não conseguiu fugir e acabou agredida fisicamente pelo infrator, segundo a polícia.
Outra mulher também afirmou à PM ter sido agredida pelo soldado, no entanto, ela não quis ir até a delegacia prestar queixa formalmente. A polícia foi acionada e encontrou o soldado na proximidades da igreja.
“O militar em questão terá 72h para responder em sua defesa. Após esse prazo, o Comandante da Organização Militar tem o prazo máximo de 8 dias úteis para a solução, podendo ser prorrogado até 30 dias para elucidação dos fatos”, informou o Exército.
Ainda em nota, o Exército destacou que a “1ª Brigada de Infantaria de Selva não admite condutas que contrariem os valores e os princípios do Exército Brasileiro.”
Por se tratar de militar, a Polícia Civil acionou um representante do Exército para conduzir o caso. O crime foi registrado como lesão corporal dolosa, desacato e ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo com emprego de violência.
g1 – Edição: Montedo.com
Respostas de 8
Soldado, entre com habeas corpus.
Ou melhor, seja punido disciplinarmente e empurre um abuso de autoridade.
Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses legais: (Promulgação partes vetadas)
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Não cabe apuração disciplinar em fato que se constitui crime. Se vc for punido, comunique o MPM para que os que lhe puniram respondam criminalmente.
1o Quando a conduta praticada estiver tipificada em lei como crime ou contravenção penal, não se caracterizará transgressão disciplinar.
As leis da Republica devem ser seguidas. O “pq eu quero” pode sair MUITOOO CARO
São esses irrespomsáveis, que mancham a imagem do Exército, com essa atitude deproravel, dúvido que não esteve embriagado para fazer uma atrocidade dessa, com uma postora de 68 anos , é ainda na cadeira de rodas,,tem que ser expulso, urgentemente, das Fileiras do Exército.
Isso. Concordo.
E que sejam também “expulsos, urgentemente” os estrelados dos “estamentos superiores” que “mancham a imagem do Exército” por participação naqueles episódios que ora são processados no STF.
Do contrário, estaremos passando uma imagem lamentável e reprovável de corporativismo e hipocrisia, ao querer expulsar somente o soldado que cometeu esse crime.
São esses irresponsáveis que mancham a imagem do Exército??? Tem certeza? Já está enquadrado numa bíblia de crimes, vai ser rápido, como coisa de Soldado.
Se o estanhos superiores Erraram. e mancharam a imagem do Exercito, que paguem também, mas quem decide e o Supremo Tribunal Militar, no caso do soldado de Boa Vista, só precisa de uma sindicância, ai é mais fácil. infelismente funciona assim ,o sistema, Triste não
Um anjinho fazendo arte, caso fosse um PM a paisana que estivesse feito essa mierda toda, e atos de total covardia, estariam aqui os pregadores de moral de cuecas, chamando todas as polícias militares brasileiras de bandidos. Para ver que independente de instituição tem alguns seres humanos que não vale nada Elara esses deveriam ter prisão perpétua. Esse soldado já está alucinado antes de ir para a guerra, em caso de algum confronto, ou ele matava os companheiros Ou jogada um tanque em uma velhinha de cadeira de roda, ao fugir da batalha.
Esse fez igual o vereador Renato do Paraná que invadiu uma igreja, só que este ainda ameaçou uma velhinha em cadeira de rodas… São os que mais são apadrinhados que fazem esse tipo de anarquia!
FATD é para transgressão disciplinar, o cara agrediu uma civil fora dos quartel, no mínimo tinha que IPM, respeitado o devido processo legal e o direito a contradição e a ampla defesa, é IPM, rota e ao fim apresentar a denuncia ao MP.
Problema do EB são os amadores que não seguram um pinto pelo buçal, FATD para um caso desse PQP.