Senador destaca alistamento militar feminino nas Forças Armadas

Mourão eleito por 44,11% dos votos válidos no estado do Rio Grande do Sul Foto: Pedro França/Agência Senado

 

General lembrou que a Aman precisou de quatro anos para se adaptar ao efetivo feminino

Ao destacar o primeiro alistamento feminino voluntário das Forças Armadas, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) lembrou que existem mais de 37 mil mulheres no Exército, Marinha e Aeronáutica que ingressaram por meio de concurso público.

O general da reserva explicou que as recrutas, não vão atuar na área combatente, que exige uma seleção específica, mas nas de de saúde, ensino e logística. Mourão afirmou que as Forças Armadas estão se adaptando há anos para aumentar o efetivo de mulheres.

As candidatas do primeiro alistamento feminino serão submetidas a uma seleção geral e a outra específica com entrevista, exames médicos e testes de aptidão. Se aprovadas, vão ingressar nas Forças em março ou agosto do ano que vem para um serviço militar de um ano, prorrogável por 8 anos.

“No caso particular do Exército, que é o grande receptor do serviço militar obrigatório, a partir do ano de 2022 temos oficiais graduados pela Academia Militar das Agulhas Negras. Agora, então, abriu-se essa oportunidade para moças na idade de 18 e 19 anos se apresentarem como voluntárias e obviamente irão servir nos contingentes como a gente chama os hospitais, quartéis generais e não no corpo de tropa onde obviamente as condições são outras e ainda não temos as instalações adequadas para ter um efetivo maior”, disse o senador.

Aman levou quatro anos preparando-se para receber mulheres
O senador usou  a Academia Militar das Agulhas Negras  para exemplificar as dificuldades  das adequações necessárias ao efetivo feminino:

“Eu relato que eu vi na Academia Militar, que nós levamos 4 anos preparando a academia para receber as mulheres porque (fizemos) obras, banheiro, houve testes com equipamentos porque o equipamento masculino não é igual ao equipamento feminino por causa do próprio corpo da mulher, então ele tem que se moldar melhor. Não adianta pegar um colete tático pesado jogar numa mulher por causa da questão do corpo dela, e não é nem a questão do peso, mas a questão dinâmica dela. Então, tudo isso foi testado para quando elas incorporassem tivessem o mínimo de problema possível”, concluiu.
Com Agência Senado

11 respostas

  1. Será que vão atuar na pintura de meio fio e troncos de árvores, igual aos Recrutas do sexo masculino? Sr senador não existe recrutas enfermeiras ou seja a maioria mau terminaram o ensino médio.

  2. Sugiro ao nobre senador que se empenhe na questão de reajuste dos vencimentos, principalmente para a base das FA, que na atualidade encontra-se em situação lastimável. Ficar somente se vangloriando não ajuda em nada.

  3. Saúde, ensino e logística.

    Em outras palavras, hospitais e clínicas, escolas de formação e rancho/depósitos.

    A preocupação do EB é com a imagem e não com a tal da operacionalidade. Estão com medo de casos de assédio? Pois já existem, mas não são públicos.

  4. “Logística” inclui Depósitos de Suprimento, Batalhões Logístico, Parques de Manutenção, Arsenais de Guerra, entre outros.

    Desconheço qualquer desses quarteis que já tenha estrutura adpatada para receber recrutas do segmento feminino.

    Em seu discurso, o general dá a entender que somente as Unidades de Armas (infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações) ainda não estão adaptadas.

    Quanto discurso vazio…

    1. Vou Cantar a pedra: Vai começar a quebradeira de paredes, para adaptar alojamentos e banheiros . Depois troca de comando, quebram tudo de novo.

  5. Bater a língua nos dentes é fácil agora passara vida toda e nao fazer nada de benefício nem na ativa,reserva ou política e ficar jogando palavras ao vento, porquê nunca se interessou em melhorar os salários dos praças.vai enxugar gelo com Bolsonaro

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