Defesa de general acusado de tramar golpe vai recorrer de decisão de Moraes

O então presidente Jair Bolsonaro posa com o general Mario Fernandes em visita ao Monumento Gorro Preto, em Goiânia, em julho de 2019 — Foto: Isac Nóbrega/PR/26-7-2019

 

Moraes não quer nem conversa com a defesa de Fernandes

Lauro Jardim
A defesa do general Mário Fernandes vai recorrer da decisão de Alexandre de Moraes, que ontem negou o pedido de revogação de sua prisão preventiva.

Marcus Vinicius Figueiredo, advogado do general, vai requisitar ao próprio Moraes que remeta o pedido de soltura de Fernandes para ser julgado pelo plenário do STF.

Fernandes, preso desde 19 de novembro, aparece no relatório da PF como o idealizador do plano Punhal Verde Amarelo, que previa não só um golpe de estado, mas a eliminação de Lula, Geraldo Alckmin e Moraes.

No entanto, as chances de Moraes aceitar que sua decisão monocrática seja discutida em plenário é a mesma de o Nicolás Maduro reconhecer que sua eleição foi fraudada.

A propósito, Moraes não quer nem conversa com a defesa de Fernandes. No dia 17, Figueiredo pediu ao ministro uma audiência para tratar do caso. No dia seguinte, recebeu do gabinete de Moraes um formulário que deveria ser preenchido com o pedido. O documento foi assinado e entregue horas depois ao Supremo. E até agora, dez dias depois, nada de resposta.
O GLOBO

14 respostas

  1. O General provará sua inocência. Muita gente aqui (praças, Oficiais que não se dedicaram à carreira) desejando o infortúnio, mas o General foi o de melhor que o Exército de Caxias produziu em sua época. Só quem passou pelo P3M para saber a forja moral que recebemos.

    1. Onde se lê: “Oficiais que não se dedicaram à carreira”,

      Leia-se: “oficiais que não se vendem ao ‘corporativismo’ vil, que não comungam com coisas erradas e ilícitos, mesmo sendo cometidos por outros oficiais”.

      A Instituição deve cortar na própria carne se quer ser vista como “legalista, honesta, proba e dedicada à Nação”.

      Deve-se mudar inclusive o conceito de “ser de carreira”, pois para o Cel R/1 significa condescendência com os erros dos colegas, jogar a sujeira para debaixo do tapete e punir quem divulgar coisas erradas.

      Simples assim.

    2. Exatamente, foi o que de melhor se produziu no EB. O problema é esse mesmo, a formação é fraquíssima, passam a vida inteira cultivando os golpes do Exército, dá nisso. O oficial de aman é, seguramente, o menos instruído das FFAA.

      1. Assino embaixo.
        São os menos instruídos. Infantilizados e com uma cultura de estudante de ensino médio… uma hora ou outra aparece um aqui corrigindo o português do outro.

    3. Esse tal de Bustamante deve ser um avatar. Só aparece vez por outra trazendo profundas pérolas 😂🤣. Comigo isso não colou ou cola. Já representei contra colegas, inclusive Of. General que cometeram ilícitos, esse é o verdadeiro senso de moral – o correto –

  2. Esses seguidores do palmito tem somente uma saída, provar para a sociedade que tudo o que foi demonstrado pela PF é uma mentira. Infelizmente seus advogados, sem um mínimo de argumentos, ficam tentando arrumar desavenças entre os envolvidos e judiciário. Que façam como o Zanin, procurem algo mais convincente.

  3. O problema é que por mais que o pedido da defesa tenha mesmo coerência e amparo juridico, o STF não vai contra o ministro do inquerito.

    Ora, não tendo mais nenhuma instância para corrigir os erros do STF, não adianta mais recorrer a esses erros. Vai recorrer a quem? Ao Chapolim Colorado?

    Há muito que esses Tribunais estão decidindo “contra legem”.

    Veja aquele julgamento da candidatura “Dilma – Temer” pelo TSE. Um dos ministros declarou que pela primeira vez ele estava assistindo uma absolvição com excesso de provas para condenar.

    Esse é o nosso judiciário. Julga não com a lei, mas contra a lei, pelos amigos e por “presentinhos”.

    “Brasil, mostra a sua cara…”.

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