Filho, neto, genro… maioria dos indiciados por planejar golpe tem parentescos no meio militar

BOLSONARO, HELENO E BRAGA NETTO NA BANDEJA

 

Levantamento identificou ao menos nove integrantes das Forças Armadas com relações militares por gerações

Ao menos nove dos indiciados pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de envolvimento na tentativa de golpe de Estado fazem parte de famílias que, geração após geração, estão vinculadas às Forças Armadas. O levantamento foi feito por Hugo Henud, do Estadão.

Mauro Cid
Ex-ajudante de ordens da Presidência e tenente-coronel afastado do Exército, considerado peça central na trama golpista,  Cid é filho do General Mauro César Lourena Cid e neto do coronel Antônio Carlos Cid, que, durante a ditadura militar, atuou na Casa Militar – órgão responsável por assessorar a Presidência da República em questões de segurança e articulação com as Forças Armadas.

Mário Fernandes
O general da reserva, acusado de ser um dos articuladores do plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, é filho do sargento do Exército José Hermeudo Monteiro Fernandes, que serviu em Brasília durante o período da ditadura.

Braga Netto
Ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, o general da reserva, acusado de incitar outros militares a aderirem ao plano golpista, é genro do general de Exército Armando de Moraes Ancora Filho, que atuou durante a regime militar.

Augusto Heleno
O general é filho do Coronel Ari de Oliveira Pereira, que lecionou no Colégio Militar, e neto do Almirante Augusto Heleno Pereira, ex-comandante da Escola Naval.

Estevam Theophilo
O ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter) é filho do general de Brigada Manoel Theophilo Gaspar de Oliveira Neto, que assumiu o comando do 10º Grupo de Obuses em 1967;

Paulo Figueiredo
O economista é neto do ex-presidente, general João Baptista Figueiredo;

Cleverson Magalhães
O coronel do Exército é filho de Orestes Leque Magalhães, que alcançou o posto de capitão antes de ser transferido para a reserva em 1981;

Sérgio Cavaliere
O tenente-coronel é filho do Subtenente Rubem de Medeiros, que foi para a reserva com a patente de segundo tenente.

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7 respostas

  1. Correção: parentesco com oficiais das FA.

    Oficiais e parentes de oficiais.

    Colocando apenas “militar” ou “militares” incluiria praças que estavam apenas cumprindo seus deveres nos quarteis quando se tramavam “golpes”.

  2. Pensei que, ao referenciar para a demonização “por gerações” iria ver algo desde o Jardim do Éden, descendentes de Adão e Caim; Júlio César, Aníbal e, mais recentemente, El Cid, os Cruzados, os Inquisidores, da Revolução Francesa, da Iª e IIª GM, dos bolcheviques, dos Cossacos, Sun Tzu, Mao Tsé, Fidel, Idi Amin, entre outros revolucionários e ditadores golpistas. Liberais e libertadores estão agora mesmo na Síria, rebeldes jihadistas destruidores de ditaduras e pacificadores.

    1. Essa descendência profissional é normal em qualquer família de médicos, engenheiros, advogados, juristas, políticos, agricultores, artistas; tal avô, filho, neto, bisneto. Não há nada de excepcional nessas tradições militares e principalmente de apedeutas; tal pai, tal filho, como defensores de narrativas, ficção. Tenho quase certeza de que vc nasceu depois de 1979, geração que sofreu e sofre a lavagem cerebral petralha.

  3. Acesse o portal Câmara dos Deputados e vote no PL 4413/2024, para acabar com os supersalários, chegamos a um ponto crítico e lamentável que estão tirando dos pobres para dar aos ricos, tirando da base para encher os bolsos da cúpula. Colabore, votando nesse PL, para que no futuro haja uma reversão, estamos sendo enganados faz tempo.

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