Como as Forças Armadas receberam o corte de gastos

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Intensa negociação para a PEC que promete reorganizar as contas do governo passa, principalmente, pelo Ministério da Defesa, que fechou acordo com a Fazenda, mas com ajustes
João Vitor Revedilho
O novo plano de corte de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, exigiu conversas prolongadas e muitos acordos para convencer o Ministério da Defesa a abrir mão de certas regalias dos militares. Embora o teor final do acordo só deva ser divulgado nesta terça-feira, 26, já se sabe que haverá mudanças na previdência dos militares, além do aumento do tempo de serviço obrigatório para a transferência para a reserva.

Uma das propostas apresentadas é obrigar os militares a seguir para a reserva apenas a partir dos 55 anos. Atualmente, eles podem deixar a ativa após 35 anos de serviço.

A notícia não foi bem recebida nos quartéis. Militares demonstraram irritação com a ideia, e a insatisfação chegou aos ouvidos do ministro da Defesa, José Múcio.

Fontes das Forças Armadas afirmaram ao site IstoÉ que a proposta pode provocar uma “inversão da pirâmide etária” e prejudicar o plano de carreira.

Segundo eles, é necessário vigor e saúde para permanecer na ativa. Comparar um militar com mais de 50 anos a um jovem de 18 anos que acaba de ingressar no QG seria, na visão deles, inconcebível.

Outro ponto que gerou descontentamento foi o fim da chamada “morte ficta”, benefício pago às famílias de militares expulsos das Forças Armadas.

Internamente, os militares consideraram a medida injusta com as famílias. Além de casos de expulsão, o benefício também é pago a militares presos preventivamente. A proposta do governo é cortar esse pagamento e substituí-lo pelo auxílio-reclusão, destinado aos familiares dos presos.

A alta cúpula militar pretende negociar um acordo para reduzir o valor do benefício, mas manter os pagamentos.

De acordo com Fernando Haddad, o texto da PEC já está fechado. Ele será apresentado aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nas próximas horas. A expectativa é que a PEC seja divulgada entre esta terça-feira e quarta-feira, 27.

ISTO É

16 respostas

  1. A extinção da morte fica deve ser estendida ao judiario e ao legislativo, e ao executivo. Juízes cometem crine e são aposentados com altos salários. Uma questão de isonomia!

    1. Falata coragem pra esta turma, devem até as calça pro judiciário, se mexer vai muito parlamentar preso, vergonha brasileira. acorda Brasil, tudo dominado mudar e preciso.

  2. Kkkk bem feito !!!! Praças votaram em peso no ex-presidiário … e vão agora sofrer ,Praça é mercenário e desunido … ( a maioria )
    ST Marcos Pinto , Rio de Janeiro. ( Com CHQAO , 73% ) 😃😃😅

  3. Daqui há pouco vai aparecer aqui um recalcado dizendo…aiinnn…a culpa é do bozo…vai lá agora defender o thief de 9 dedos…ele que tá cortando o que o bozo fez…vai lá votar no robber porque o bozo é feio…

  4. O desgoverno nao esta preocupado com controle de gastos.
    Nunca esteve.
    Os militates vao pagar o pato.
    Cadê o comando p defender as forças.
    ÇEI…
    Passividade e descaso. Duvido isso acontecer no judiciario, no legislativo.

  5. Tem que cortar nos atos estudo 73%. Talvez possam se mexer.
    Desestruturacao foi assim:
    Vantagens altas para uns e descontos do recrutinha p todos.
    Meu pirao primeiro
    Espirito de corpo zero

    1. Claro peça para cortar os 73%.

      aproveite e peça para cortar o adicional de tempo de Serviço, cortar o Adicional disponibilidade militar, aproveite e peça para cortar as ajudas de custo da reserva remunerada de 8 para zero (aí vamos cobrar de todos os militares da reserva e Reformados que devolvam o que receberam no passado, pode ser parcelado, Mas O melhor mesmo seria à vista…nunca se sabe se estaremos vivos amanhã…).

      Também acharia justo acabar com o posto Acima e a Licença Especial Gozada, convertida ou indenizada, já os militares pós DEZ/00 não tiveram esse Direito. Da mesma forma Acima, quem já recebeu deveria devolver tudo.

      Inclusive extirpar o direito de militares temporários de receber um vencimento compensação Pecuniária por ano de serviço prestado (exceto Sv Mil Obrigatório). O temporário antes de 2019 conseguia ir embora do Exército recebendo até 9 vencimentos de pecuniária, enquanto um militar de carreira, com todas as agruras e mazelas, ia embora com 4 vencimentos…isonomia total…(Contém sarcasmo).

      E se é pra arrebentar a boca do balão e arrombar geral, deveria-se simplesmente confiscar proventos de militares Inativos que ingressaram nas forças armadas sem concurso público depois de 1988.

      Não poderia ocorrer nenhuma das Arbitrariedades acima? A Constituição federal proíbe? O Estado não Pode se locupletar, se aproveitar do servidor de boa fé que trabalhou pela Força, sem pagamento? Segurança jurídica, prescrição, direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada? Cláusulas pétreas de proteção aos direitos fundamentais e sociais dos cidadãos (inclusive dos cidadãos fardados)?

      Se nada disso é possível, por que que temos que cortar os 73% de quem recebeu?

      Só porque alguns não tiveram a chance de recebê-lo?

      O pessoal da Reserva agora sabe hoje como o pessoal que ingressou nas forças armadas Depois de DEZ/00 se sente em relação a ser abandonado…

  6. O Comandante do EB deve estar muito preoculpado! Ele já foi transferido para Reserva para assumir o Comando do Exército e já pegou as 08 (oito) ajudas de custo (pecuniária) mais indenização de 2 férias – cerca de 800.000,00 (OITOCENTOS MIL REAIS)

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