PA: sargento do Exército é condenado a 66 anos de prisão pelo tribunal do júri (vídeo)

Sargento do Exército condenado por homicídio em Marabá

Militar foi  considerado culpado de duplo homicídio consumado e dupla tentativa de homicídio

Vinícius Soares
Marabá (PA) — O sargento da Reserva Remunerada do Exército Brasileiro, Josué Pereira Azeredo, foi condenado nesta quinta-feira (14), pelo Tribunal do Júri de Marabá a cumprir 66 anos, 2 meses e 26 dias de reclusão pelos crimes de duplo homicídio consumado e dupla tentativa de homicídio.

A sentença foi proferida pela juíza Alessandra Rocha da Silva Souza, presidente da sessão (assista ao vídeo no fim desta matéria). A pena imposta ao réu é uma das maiores já proferidas pelo Tribunal do Júri em Marabá.

O fato
Os crimes ocorreram no dia 3 de abril de 2022, em um bar localizado no bairro Araguaia, núcleo Nova Marabá, após uma discussão envolvendo o pagamento da conta de consumo. Josué Pereira Azeredo foi acusado de disparar contra duas mulheres, Gleidy Saldanha Aguiar e Leaine Alves Gomes, que morreram no local. Outras duas pessoas, Francisco Ferreira de Souza e Lourival José da Costa, foram baleadas durante o episódio.

O julgamento

Salão do Júri ficou lotado durante o julgamento desta quinta-feira (14) | Foto: Reprodução

Segundo os depoimentos apresentados ao tribunal, o crime ocorreu após uma discussão banal. Testemunhas oculares, incluindo um militar do Exército Brasileiro que trabalhava no local, afirmaram que Josué disparou contra as duas mulheres e, ao sair do estabelecimento, atirou indiscriminadamente, atingindo as outras duas vítimas.

A promotora Cristine Magela, que representou a acusação no início do processo, pediu a condenação por duplo homicídio consumado e dupla tentativa de homicídio. Durante o primeiro julgamento, ocorrido em maio deste ano, houve controvérsias envolvendo a tese de insanidade mental apresentada pela defesa, composta pelos advogados Arnaldo Ramos, Carlos Lobo Júnior e Railson Campos. A tese foi rejeitada pelo juiz Wanderson Dias, levando a defesa a abandonar o plenário e adiar o julgamento.

Os advogados Arnaldo Ramos e Wandergleisson Fernandes negaram a autoria dos disparos, apresentando argumentação técnica em defesa do acusado. Por outro lado, o promotor Gerson França sustentou que Josué foi o autor dos crimes, com apoio do assistente de acusação Thiago Alves, advogado da família das vítimas.

A sentença
Na dosimetria da pena, o réu foi condenado a 22 anos, 2 meses e 23 dias de reclusão pelo homicídio de Gleidy Saldanha Aguiar; 22 anos, 2 meses e 23 dias pelo homicídio de Leaine Alves Gomes; 10 anos, 10 meses e 20 dias pela tentativa de homicídio contra Francisco Ferreira de Souza; e 10 anos, 10 meses e 20 dias pela tentativa demicídio contra Lourival José da Costa.

Preso desde 31 de março de 2023, Josué Pereira Azeredo cumprirá a pena em regime inicial fechado.


Portal Debate – Edição: Montedo.com

Uma resposta

  1. Agora vai perder a liberdade, para refletir melhor a merda que fez, vai ser expulso do Exército, sera que valeu à pena,? dar uma de valentão. Nossa libertada é o maior tesouro da nossa vida. assim penso eu, por isso fujo de bebedeira e de confusão em Bar. tomo minha latinha em casa, com à Familia,. Abraços à Familia Militar

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