Oficial do Exército mata cachorra de vizinha com tiro de rifle no DF

Cachorrinha morta por oficial do Exército no DF

 

C. R. S., 69 anos, confessou ter utilizado o rifle para atirar na cadela, alegando que o pet da vizinha perturbava sossego dele
Thalita Vasconcelos
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um oficial da reserva do Exército Brasileiro sob a acusação de matar a cadela de uma vizinha do condomínio onde mora, em Sobradinho, a tiros. O militar teria justificado o crime alegando que o animal “atrapalhava o sossego” dele.

C. R. S., 69 anos, efetuou um disparo de arma de fogo contra o animal durante uma discussão. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), nessa segunda-feira (11/11).

A cadela chegou a ser socorrida e passou por atendimento em uma clínica veterinária, mas faleceu na madrugada desta terça-feira (12/11), em casa. O oficial foi conduzido à 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), e a arma utilizada para efetuar os disparos, um rifle, também foi apreendida.

Inicialmente, os policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e encontraram Cesar com uma espingarda de chumbinho. No entanto, a Polícia Civil constatou que a arma era inoperante, o que levantou suspeitas sobre a veracidade da versão apresentada pelo oficial do Exército.

A PCDF, então, aprofundou as investigações e, com base no depoimento da tutora da cachorra, realizou buscas na residência do suspeito, onde foi encontrado um rifle CBC, calibre 22, arma a que correspondia à descrição feita pela vítima.

Confrontado com a evidência, o oficial confessou ter utilizado o rifle para atirar no animal, alegando que o pet perturbava o sossego dele. Diante dos fatos, o homem foi autuado em flagrante pela PCDF pelo crime de maus-tratos a animais, crime previsto no artigo 32 da Lei nº 9.605/98.

Em virtude de sua condição de oficial da reserva do Exército Brasileiro, o preso foi encaminhado à prisão militar, onde aguarda audiência de custódia.

Por meio de nota, a defesa de C. R. S. informou que o militar teve a liberdade provisória concedida durante audiência de custódia realizada nesta terça-feira (12/11).

“O senhor C. R. S. demonstrará em Juízo a sua versão, mas inevitável é tornar pública a imensa tristeza de seu cliente e de seus familiares, ao verem sua imagem estampada nas mídias, contrariando a ordem constitucional que garante a todos a presunção de inocência até qualquer prova em contrário”, alegou a defesa.
METRÓPOLESEdição: Montedo.com

7 respostas

  1. Ele é da época da ditadura. O sujeito é muito covarde para atirar em um animal inocente por motivação egoísta. Sem contar que ele
    não assume nem os seus próprios atos. Parece até um presidente de passado recente.

    Lamento que nesse país esse tipo de crime tem punição ridícula.

  2. se fez isso com um pobre animal indefeso e carinhoso, imagina o que esse @nimal “racional” faria se caso um vizinho menino ou menina estivesse brincando em seu quintal e este senhor se sentir incomodado e usar covardemente uma arma para acalmar o seu ego?!?!?!?!?!?

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