Fuzileiros Navais treinam rendição em cenário crítico

Treinamento fuzileiros operação furnas

 

Situação exige decisões rápidas e medidas de proteção rigorosas

 

Marcelo Barros
A Operação Furnas 2024 colocou a Quick Reaction Force (QRF) dos Fuzileiros Navais em um cenário desafiador que simulou a rendição de forças rebeldes. Este treinamento reforça a importância da preparação e da cautela em cada ação, reproduzindo, com realismo, situações em que a segurança dos militares e da população exige decisões rápidas e medidas de proteção rigorosas.

Objetivos e Realismo da Operação Furnas
A Operação Furnas foi desenvolvida para simular situações de conflito em que grupos armados se rendem sob circunstâncias tensas e imprevisíveis. Neste exercício, os Fuzileiros Navais enfrentam um cenário que replica as condições encontradas em operações de paz, onde forças insurgentes podem se render com intenções incertas. O realismo é um dos aspectos centrais da operação, sendo vital para que os militares enfrentem desafios de maneira precisa e segura, enquanto lidam com potenciais ameaças como armas escondidas ou explosivos.

Esse tipo de treinamento não apenas reforça a prontidão dos fuzileiros para reagirem rapidamente em situações de alto risco, mas também prepara a QRF para operações que envolvem o cumprimento de protocolos de segurança sob a bandeira da ONU, onde a atuação com grupos armados rebeldes é comum. O foco da operação é desenvolver habilidades críticas para o controle de tensões e para garantir que a segurança da equipe e da população seja sempre priorizada.

Procedimentos de Segurança e Habilidades Testadas na Operação
Na Operação Furnas, a QRF seguiu um rigoroso protocolo para lidar com a rendição dos rebeldes, abordando cada movimento com cautela para evitar emboscadas ou armadilhas. Entre as principais habilidades testadas, estão a capacidade de desarmar os rendidos de forma segura e o uso de procedimentos de inspeção para detectar explosivos ou armas escondidas. Mesmo em situações onde os rebeldes se aproximam com bandeira branca, a cautela é mantida, pois as intenções podem mudar repentinamente, expondo os fuzileiros a riscos.

Durante o exercício, os fuzileiros foram treinados para lidar com as reações imprevisíveis dos “rendidos”, que em alguns momentos resistiam a entregar suas armas. Esse controle da tensão e a comunicação clara entre os militares são fundamentais para manter a ordem em cenários de alto estresse, demonstrando a disciplina da tropa e a precisão no cumprimento de cada etapa do treinamento.

Impacto e Importância da Operação Furnas para o Corpo de Fuzileiros Navais
A Operação Furnas tem um impacto significativo no preparo da QRF e do Corpo de Fuzileiros Navais como um todo, contribuindo para a capacitação contínua dos militares em operações de resposta rápida. Esses treinamentos são fundamentais para que a QRF mantenha a capacidade de atuar em missões internacionais e de paz, enfrentando situações complexas com eficiência. A simulação intensiva e realista também fortalece a reputação dos Fuzileiros Navais como uma força altamente preparada para lidar com riscos e proteger a população em contextos de conflito.

Além disso, o exercício recebeu o apoio e a colaboração da comunidade local, que foi informada e participou indiretamente, contribuindo para a compreensão e o apoio à importância da segurança pública. A Operação Furnas mostra como o Corpo de Fuzileiros Navais e a sociedade podem trabalhar juntos em prol de um treinamento que reforça a segurança e a estabilidade tanto em nível local quanto global.

DEFESA EM FOCO – Edição: Montedo.com

9 respostas

  1. Em mina modesta observação aprecio o treinamento como importantíssimo para qualquer tipo de operacionalidade. No caso do treinamento em tela, para efeito da propaganda, observei que não deveriam estigmatizar camisa de qualquer time e pessoas com a mesma tonalidade de pele, aproximação perigosa dos supostos rebeldes meliantes, colocar as armas no chão, deitar e por as mãos na cabeça para a abordagem dos criminosos e todo o contingente exposto a contra ataque, sem veículos de socorro médico, sem veiculo pesado, sem proteção balística.

    1. Pare de arrumar chifre em cabeça de cavalo! Ali é somente uma instrução, nada foi combinado sobre vestimenta do figurativo inimigo, poderiam estar todos do figurativo vestidos de teletubbies, que ainda assim, não faria diferença.

      1. Prezado, o camarada tem razão sim. Ali não se fala em “somente uma instrução” mas TREINAMENTO INTENSO em vias publicas.
        “A Operação Furnas 2024 colocou a Quick Reaction Force (QRF) dos Fuzileiros Navais em um cenário DESAFIADOR que simulou a rendição de forças rebeldes.”

        1. Meu amigo, depois de 28 anos nesta industria vital, lhe digo com toda propriedade, instrução ou treinamento, dá no mesmo, a diferença é a execução, mas ambas estão em todo exercício do CFN. Esse exercício, é geralmente realizado dentro das OM da MB, e não existe participação de Civis por motivos óbvios. Quanto ao QRF, chamamos de pronto emprego kkkkk

          1. 28 anos? Porca miséria teu aprendizado. Se há diferença entre instrução(teoria) e treinamento(prática) e a diferença está na “execução” da instrução, logo, há uma diferença muito grande. É como olhar o cardápio e fazer o pedido(teoria) e a chegada do sarrabulho na tua mesa. É aí que vc vai praticar teus 28 anos de instrução?

    1. Tá confundindo O CFN com a MB !! O CFN faz parte da MB, porém são mundos totalmente diferentes, principalmente no que tange a carreira de praças!!

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