FAB levará livros da Biblioteca Nacional para todo o País

Livro voando

 

FBN firma acordo com Aeronáutica para envio de livros a instituições em todo o território nacional

 

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) – e o Comando da Aeronáutica (COMAER) firmaram um acordo de cooperação técnica. O documento foi assinado em agosto pelo presidente da FBN, Marco Lucchesi, e pelo tenente-brigadeiro do ar comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno, na sede do COMAER, em Brasília.

A parceria possibilitará o envio de acervo bibliográfico, documental, museológico e cenográfico sob gerência da FBN, para bibliotecas, universidades, museus, embaixadas e Centros de Estudos Brasileiros em todo o território nacional – e também no exterior – por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Correio Aéreo Nacional (CAN). Este serviço postal militar brasileiro objetiva integrar as diversas regiões do país e permitir a ação governamental em comunidades de difícil acesso, bem como promover a integração entre os países da América do Sul.

A parceria entre a FBN e o COMAER estabelece, ainda, uma cooperação técnico-cultural que permitirá o intercâmbio de conhecimentos, informações e experiências por meio de seminários, exposições, ciclos de palestras, realização de cursos e atividades complementares de interesse mútuo.

“O acordo é fundamental para promover a cultura e a preservação da memória bibliográfica e documental do Brasil”, afirma o brigadeiro do ar, Reginaldo Pontirolli, chefe da Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comando da Aeronáutica (ASPAER). “O foco está no apoio mútuo para cumprir as missões institucionais, promovendo o desenvolvimento cultural e intelectual do país”, completa.

“Celebramos hoje um acordo de alta relevância entre o Correio Aéreo Nacional e a Biblioteca Nacional. Mais uma vez, o que poderia parecer um encontro improvável ganha um aspecto virtuoso. A Biblioteca Nacional consegue atingir os rincões mais distantes do nosso país por meio do acordo celebrado com o comandante Damasceno. Uma das virtudes mais altas da democracia é a promoção do diálogo entre as instituições e a convergência de suas atribuições em prol da cidadania, da cultura e da paz”, afirma o presidente da FBN, Marco Lucchesi.

Entre os oficiais da Aeronáutica que contribuíram para a viabilização do acordo está o coronel Luiz Cláudio Fonseca de Moura.

Internacionalização

Além da parceria com a Aeronáutica, a FBN já tem firmado um acordo com a Marinha do Brasil. Desde 2023, navios brasileiros cooperam com o Serviço Nacional de Intercâmbio Bibliográfico, instituído pelo governo federal em 2003, sob responsabilidade da Fundação Biblioteca Nacional. O acordo já possibilitou o envio de mais de 7.500 livros para dezenas de instituições ao redor do mundo, contribuindo para a internacionalização da FBN – um dos principais focos da gestão do presidente Marco Lucchesi.

Confira os locais que já receberam livros transportados pela Marinha: Alemanha, Antártica, Argentina, Benin, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, França, Gana, Grécia, Guiné-Bissau, Holanda, Inglaterra, Itália, México, Nigéria, Peru, Portugal, São Tomé e Príncipe, Senegal.

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL – Edição: Montedo.com

4 respostas

  1. Tá com cheiro de amor demais… Desde 2003, 7500 livros nacionais disseminados pelo mundo para garantir a soberania da nossa cultura? É muita bondade!

  2. Parabéns a FAB por ajudar a espalhar o comunismo pelo mundo.

    Quem vier com o Papinho de que o comunismo acabou, não leu nada e não entende nada.

    O comunismo se transforma e se adapta como um vírus. Vide o que está acontecendo com as nossas FFAA, a ponto de colocar Paulo Freire na página do CEP no ano passado e na abertura de um dos estágios a palestra do Mário Sérgio Cortela.

    Parabéns comunismo, tenho que admitir que foram mais eficazes que às pessoas de bem.

    Por fim, ainda bem que já estarei na reserva quando for obrigado mini-saia e salto alto para “homens” como uniforme obrigatório.

    1. É muito fácil 10 milhões de agentes, conscientes ou não, cumprindo ordens, funcionários de Estado ou de governos, empresas de comunicação de massa, artistas, elites acadêmica custeadas com a farra do dinheiro publico, dominarem 200 milhões de pessoas, a maioria analfabetas politicas, que dizem lutar pela vida das 6 hrs da manhã às 20 hrs, e não haver tempo para se preocupar com politica, incluindo os que se abstém por considerarem que nada mudará ou por se sentirem superiores aos demais, sem se dar conta que toda vida moderna é baseada em decisões politicas. É assim que 5% das populações das ditaduras mantém o poder, especialmente com as forças de segurança agindo para cumprir as ordens das elites. Poucas pessoas veem a história e, certamente, consideram que nunca serão atingidas pelos laços e armadilhas jurídicas que criaram para os outros. Mas a história é outra história!

  3. Para quem acha absurdo o que falei sobre a obrigatoriedade de mini-saia e salto alto, lembre-se que TODO MUNDO DAS FFAA foram obrigados a tomar a “Picadinha mágica (não posso falar o nome aqui)” e ninguém falou nada. Teve cara que era contra no alojamento, mas tomou umas 3 ou 4 para não ficar mal, pois as informações seguiam para o Escalão superior.

    Por fim, para uma pessoa que aceita se inocular contra a vontade por conta de conceito, colocar mini-saia e salto alto não será problema.

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