Sargento brasileiro é primeiro colocado em curso no exército dos EUA

O sargento Adolfo da Costa Torres foi o  primeiro colocado no Medical Assistance Course no US Army

Medical Assistance Course

 

Fort Moore, Geórgia (EUA) – Neste mês de outubro, um sargento brasileiro do quadro de Saúde concluiu com destaque o Medical Assistance Course, do Exército dos Estados Unidos. Realizado no Western Hemisphere Institute for Security Cooperation, o curso prepara sargentos de forças aliadas para empregar o modelo de técnicas de assistência médica de combate dos Estados Unidos. O Segundo-Sargento Adolfo da Costa Torres conquistou o primeiro lugar geral de sua turma, composta por 38 alunos estrangeiros.

Com duração de nove semanas, o curso capacita militares da área de saúde para aplicar suas habilidades em um ambiente multicultural, interagências, intergovernamental e multinacional. Além do estudo teórico, em aulas, livros e manuais, o curso se destaca pelo desenvolvimento da liderança e do pensamento crítico. Os militares são desafiados a aplicar os conhecimentos na prática, em ambientes operacionais complexos, com interação de várias agências e organizações internacionais.

Ao longo do curso, os alunos passam por uma série de avaliações, incluindo discussões de questões de liderança, ética e direitos humanos em sala de aula. Eles também são avaliados por meio de modelos de tomada de decisão, cenários de pensamento crítico, além dos testes físicos.

Com a sua classificação em primeiro lugar, o Sargento Torres passou a integrar a Lista do Comandante e recebeu o Honor Graduate Accolade, honrarias concedidas aos primeiros colocados. Além disso, o brasileiro foi agraciado com o prêmio de liderança – The Leadership Award –, apontado por seus próprios companheiros por sua distinta capacidade de liderar militares em direção aos objetivos propostos. Seu desempenho destacado reflete o alto nível de profissionalismo e dedicação do Exército Brasileiro, e comprovam a persistência e compromisso do militar com a carreira que escolheu.

Agora, de retorno ao Brasil, o Segundo-Sargento Torres é responsável por capacitar outros militares do Serviço de Saúde e por disseminar os conhecimentos e técnicas aprendidas durante sua capacitação na De Leon-Gonzalez School of Leadership and Tactics, do Western Hemisphere Institute. Atualmente, o militar serve no Destacamento de Saúde da Brigada de Infantaria Pára-quedista.

O destacado desempenho do militar evidencia a excelência no preparo físico e intelectual que recebeu na escola de formação do Exército Brasileiro, bem como o comprometimento individual com o dever, com a disciplina e com a busca constante pelo autoaperfeiçoamento profissional.

Texto e imagens: Aditância Militar do Brasil nos EUA – Edição: Montedo.com

13 respostas

  1. Militares brasileiros se destacam em cursos no exterior. Com certeza a m´dia sabe desta notícia, mas não mostram a sociedade brasileira o valor do militar brasileiro. Somos tratados que nem vagabundos. Lamentável.

  2. “Seu desempenho destacado reflete o alto nível de profissionalismo e dedicação do Exército Brasileiro,…”, porra nenhuma, MÉRITO TOTAL E PESSOAL DO MILITAR!!!!!!!!!!!!!

  3. Tire a alta tecnologia do soldado americano que acaba o combatente…no CiGS eles passam vergonha, tanto que colocaram uma ordem de não desligar eles para evitar constrangimento entre os paises.

  4. As doutrinas das Forças Armadas americanas e brasileiras possuem diferenças marcantes, refletindo contextos históricos, culturais e operacionais distintos. A doutrina militar americana é moldada por uma postura de projeção de poder global, com grande ênfase em tecnologia de ponta, operações conjuntas e capacidade de resposta rápida em cenários de conflito ao redor do mundo. Já a doutrina brasileira, embora tenha pontos em comum, é orientada principalmente para a defesa territorial e a proteção dos interesses nacionais, focando em cenários de segurança regional e operações de segurança pública, como no combate ao narcotráfico e em missões de paz.

    Quando militares brasileiros participam de cursos americanos, surgem questões sobre a adequação e aplicabilidade dos conteúdos à realidade brasileira. Esses cursos, oferecidos a militares estrangeiros, podem ser incompletos ou adaptados, com foco em uma introdução geral e em aspectos específicos das operações americanas que nem sempre correspondem às necessidades práticas do Brasil. Consequentemente, esses treinamentos podem trazer conhecimentos estratégicos e operacionais úteis, mas também correm o risco de oferecer uma visão limitada, que não necessariamente aborda os desafios únicos enfrentados pelas Forças Armadas brasileiras.

    Dessa forma, é essencial que o aprendizado adquirido nesses cursos seja ajustado ao contexto brasileiro, filtrando o que é relevante e adaptando as práticas e estratégias à realidade nacional. Isso poderia incluir maior investimento em uma doutrina nacional, que incorpore conhecimentos externos sem perder o foco nas especificidades do cenário brasileiro.

  5. Isso é só o previsto, ” A cota ” para destacar alguém de fora, igual acontece aqui quando colocam um gringo de destaque…raramente ele foi destaque.

    Lembro do EAS, o destaque foi o 01 – O Cel. Kkkkkkk. O que o Cel fez pra ser destaque? Nada! Kkkk , mas na sala de super Herói dele, vai está lá! O troféu! Escrito: Destaque Geral, e os amigos do filho vão passar e dizer: Seu pai é um verdadeiro ” herói”kkkkkkk. Espero que o montedo publique!!!! Pois é a pura realidade

    1. Como “estudante”, você deveria investir mais no letramento (capacidade de entender o que se lê).
      O curso é para militares de forças aliadas, portanto E-s-t-r-a-n-g-e-i-r-o-s.
      Em resumo, todos os 38 alunos são “de fora”.
      Abraço.

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