AP: crimes transfronteiriços somam cerca de R$ 2 milhões, diz Exército

Imagem: EB

 

Exércitos do Brasil e da França trabalham juntos para coibir os crimes na região de fronteira no Norte do país

 

O Exército Brasileiro divulgou nesta tarde de quarta (25) o balanço da Operação Jararaca, realizada de 15 a 23 na fronteira do Amapá com a Guiana Francesa.

Segundo a coordenação da operação, as ações e abordagens estratégicas do Comando de Fronteira Amapá e 34º Batalhão de Infantaria de Selva desencadeou, em parceria com as forças policiais estaduais e federais, resultou em apreensões que somam cerca de R$ 2 milhões. Dentre o material apreendido, estão 600kg de carne de caça e pesca ilegal, dinheiro em espécie não declarado, madeira ilegal e mercadorias sem nota fiscal.

“A Operação Jararaca objetiva manter a região de fronteira com a Guiana Francesa e com o Suriname segura e estável. Esta ação ressalta o compromisso das forças envolvidas na proteção da Amazônia Oriental e na defesa dos interesses do Brasil”, destacou o Comandante do 34º BIS, tenente-coronel William.

Durante a operação foram realizados postos de bloqueio fluvial simultâneos entre o CFAP/34ºBIS e o 3ºREI na calha do rio Oiapoque, patrulhas a pé e motorizadas com a PF e a PM-AP, desarticulação de garimpo com o IBAMA e ICMBio, reconhecimento em terras indígenas com apoio da FUNAI, postos de bloqueio de estradas com a PRF e a SEFAZ/AP, além de Reconhecimento de Fronteira com o 1º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Tiriós, localizado no município de Óbidos, no estado do Pará.

OPeração teve parceria do EB com forças policiais

Foram 8 dias de operação

Por se tratar de uma área de Fronteira com a Guiana Francesa, esta é uma operação  combinada com o 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria (3ºREI), tropa legionária da França. Ainda contou com a parceria dos órgãos de segurança pública e fiscalização: Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Militar do Estado do Amapá (PM-AP), o IBAMA, o ICMBio, a FUNAI e   a Secretaria de Fazenda do Estado do Amapá (SEFAZ/AP).

Seles Nafes – Edição: Montedo.com

Uma resposta

  1. Qual seriam as industrias, comércios e serviços existentes nesses locais para dar oportunidade de emprego a essas pessoas em lugar de caçar e pescar para ganhar um dinheiro para suas sobrevivências? Essas operações são muito parecidas com as ocorridas no centro do Rio onde o “rapa” vem e leva tudo dos vendedores ambulantes.

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