Comandante do Exército reclamou, mais cedo, de falta de verba em evento com Lula
Geralda Doca
Brasília – O Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, busca ajuda do Palácio do Planalto para sensibilizar a equipe econômica a liberar R$ 1,4 bilhão para manter as atividades do prédio central e das estruturas dos Comando da Aeronáutica, Marinha e do Exército, até dezembro.
Segundo técnicos da Defesa, com o bloqueio dos recursos feitos na pasta neste ano, vai faltar dinheiro para despesas como água, luz, combustível e com refeitório, no caso das Forças Armadas.
No decreto orçamentário publicado no final de julho, a Defesa foi afetada com corte de R$ 675,7 milhões. Outras pastas como Saúde, Cidades e Educação tiveram bloqueios maiores, mas de alguma foram são destino de emendas parlamentares, explicou um técnico.
Nas Forças Armadas, a palavra de ordem é cortar despesas com treinamento, cursos e viagens. Na Aeronáutica, o expediente da semana foi encurtado em um dia para evitar gastos com refeitório e outras medidas poderão ser adotadas.
No Exército, a maior preocupação é manter as atividades de vigilância nas regiões de fronteira.
Segundo integrantes do governo, o presidente Lula tem buscado se aproximar dos militares, mas isso não se transformou em mais recursos para o governo. Além disso, não muito espaço no Congresso para sensibilizar os parlamentares, dizem auxiliares de Mucio. Por isso, o ministro tem procurado ajuda do próprio presidente e do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Os programas estratégicos das Forças Armadas, como a compra dos caças Gripen, o submarino da Marinha, e blindados do Exército estão incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas o programa também foi afetado com o corte de R$ 4,5 bilhões.
No caso das Forças Armadas, o cronograma dos programas vem sendo adiado a cada ano. A Defesa reclama que em dez anos, o orçamento “livre” da pasta (tirando pagamento de salários) caiu quase pela metade, saindo de R$ 20,6 bilhões em 2014 para R$ 10,9 bilhões.
Em discurso em cerimônia do Dia do Exército com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira, o comandante da Força, general Tomás Paiva, destacou o “espírito perseverante” de militares mesmo com o que chamou de “restrições orçamentárias” atuais. No momento em que a equipe econômica do governo discute cortar gastos previstos para o ano que vem, o oficial afirmou que a Força precisa de mais equipamentos.
— Esse espírito perseverante e de doação integral à carreira tem sido mantido incólume, mesmo sob os escritos das restrições orçamentárias que atingem a todos. Apesar disso, não nos descuidamos da imperiosa necessidade de mais helicópteros, de mais blindados e mais mísseis — afirmou Tomás, na chamada Ordem do Dia.
16 respostas
Esse corte deve ter sido feito para usar na promoção dos sargentos do QE à graduação de subtenente.
A deputada Gleise mandou avisar: “é verdade esse bilete”.
Poder Executivo, Legislativo e Judiciário estão em homeoffice desde a pandemia, as FFAA precisam se adaptar a nova realidade.
Esse negócio de “aproximação” indo a solenidades não enche a barriga de ninguém!!
Soldos Congelados Desde 2016 enquanto o Funcionalismo Civil acumula aumento de salários de 25 a 70%!!!!!
A tropa será jogada nos braços da direita Radical que dirá: “Viu….eu avisei”!!!!
Essa direita maluca está com mais raiva da gente que um militante comunista
E a divulgação do reajuste para os militares quando Sai?
O funcionalismo civil da União já Acertou Reajustes salariais para próximos dois Anos. O prazo para incluir no orçamento da União no próximo ano, Encerra agora dia 31 de agosto.
Na Espera……
Não haveria nem necessidade disso, era só esses militares da RRM políticos irem ao palanque e, ao invés de ficar falando mão de tudo, brigar por verbas junto ao próprio Congresso com diminuição das Emendas fakes, afinal também existe Comissão de Defesa no Congresso para que? Isso não é culpa do Executivo e culpa do Congresso atrapalhando quem deveria por lei e pela Constituição promover políticas públicas, o que é inviabilizado pelo corte imposto pelo próprio Congresso. Vivemos dias de anomia legal e Constitucional.
Sem reajuste desde 2016. Pode cortar tudo. Meio expediente e/ou home office eterno.
INSS já! Dia do soldado esquecido kkkkkkk
Que venham os meio expediente
se impede melhorias para o quadro especial acham que vai pedir aumento. voçês não tem qe para bater panelas e nem quem tem intereçe de ajudar o baixo créro
Essa verba não é para promoção de QE À St/SO…
está na hora das esposas irem bater panela em Brasília e mostrar a situação
Esposas e militares da reserva.
Além de baterem panelas seria bom começar a pichar muros.
Que maravilha, que corte mais, tem muito desperdícios pra cortar.
Que venha redução de expediente e licença da fome.
Quero mais tempo para fazer bicos de eletricista e de motorista por aplicativos.
Cortem 50 por cento das movimentações e diarias. Refeiçoes para cabos e soldados e pessoal de serviço. Mostrem para a sociedade que sabem economizar um pouco.
Pode cortar mais o expediente. Sem reajuste desde 2016, essa é a única coisa boa que pode acontecer para o praça.