Atletas das Forças Armadas são 35% do time Brasil nas Olimpíadas de Paris, diz Defesa

Sargento Alison dos Santos (atletismo) é um dos 62 atletas militares já classificados para as Olimpíadas Paris 2024 (Wander Roberto/COB/Divulgação)

 

Dos 277 atletas da delegação brasileira,  97 são apoiados pelas Forças Armadas


Brasília – Os atletas das Forças Armadas compõem 35% do time Brasil nas Olimpíadas de Paris. Os números são do Ministério da Defesa.

Ao todo, a delegação brasileira terá 277 atletas. Desses, 97 são apoiados pelo programa de atletas de alto rendimento das Forças Armadas. Eles estão em 21 modalidades.

Sabe aquela cena, que começou a aparecer a partir dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres? Um medalhista brasileiro, na hora do pódio, bate continência para a bandeira do Brasil. Quando isso acontece, o medalhista é um atleta militar, apoiado pelas Forças Armadas.

As Forças afirmam que bater continência no pódio não é uma obrigação, mas uma manifestação espontânea dos atletas.

Os atletas militares estão distribuídos em:

  • Marinha: 44
  • Exército: 31
  • Aeronáutica: 23

Nas Olimpíadas passadas, em Tóquio, o Brasil teve 91 atletas das Forças, (30,4% da delegação).

Eles conquistaram 8 das 21 medalhas do Brasil ( 38% dos pódios). As medalhas foram 3 de ouro, 1 de prata e 4 de bronze.

O programa que fomenta os atletas olímpicos nas Forças se chama Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR). Foi criado pelo Ministério da Defesa em 2008.

Qual é o propósito do programa?
De acordo com o ministério da Defesa, o investimento nos atletas tem como principais objetivos:

🎽 Contribuir para o desenvolvimento do desporto nacional de rendimento, educacional, de participação e de formação

🎽 Motivar a prática esportiva e a higidez física pelos militares

🎽 Projetar positivamente a imagem das Forças Armadas brasileiras no país e no exterior

🎽 Representar o Ministério da Defesa e Forças Armadas em competições nacionais e internacionais

Como é a remuneração?
As Forças explicam que os atletas de alto rendimento entram para o quadro militar em razão do desempenho esportivo e são remunerados de acordo com a Lei de Remuneração dos Militares.

Isso significa que os atletas com o ensino fundamental concluído são incorporados em patentes menores. Já os que possuem ensino médio concluído, patentes maiores.

“Além da remuneração, todos recebem alimentação, uniforme, assistência médico-odontológica, psicológica, social e religiosa”, explicou a Marinha.

Eles ficam no programa por tempo limitado, de 8 anos.

Objetivos
A Marinha explicou que um dos objetivos do programa é tornar o Brasil uma potência olímpica.

g1

Respostas de 3

  1. Que vergonha.
    Malversação de orçamento público.
    Atletas pagos com recursos do Ministério da Defesa e não com programas assistenciais do Ministério do Esporte.
    Nao tiram serviço, não fazem campo, não formam soldado. Desvio escancarado de recurso público para as FFAA ganharem likes em redes sociais.

    Um exército de atletas que tem medo de armas e Forças Especiais que desmaiam

  2. Esse Negócio De Corte É Tudo Falácia, A Seguir Notícia Aqui Mesmo Do Montedo:

    “Atletas Das Forças Armadas São 35% Do Time Brasil Nas Olimpíadas De Paris, Diz Defesa”.
    Ao Todo, A Delegação Brasileira Terá 277 Atletas. Desses, 97 São Apoiados Pelo Programa De Atletas De Alto Rendimento Das Forças Armadas. Eles Estão Em 21 Modalidades.

    Para Apoiar Os Atletas Que Não Tiram Um Serviço Sequer Tem Verba, Para Cortar O Picado Do Pessoal De Serviço Que Já É Ruim Aí Não Pensam Duas Vezes.
    O Mais Engraçado É Que Jogadores De Futebol Além De Ganharem Milhões, Ainda São Patrocinados Por Casas De Apostas, Vivo, Itaú, Claro, Crefisa Entre Outros Patrocínios.

    Se Fechar A Porta Vira Hospício, Se Colocar Uma Lona Vira Circo, Aliás O Falço Mito Das Jóias E Da Falsificação De Carteirinha De Vacinação Já Fez Virar Circo.
    Sem Mais……….

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