Eleições presidenciais ocorrem na Venezuela no próximo domingo (28); em segundo nas pesquisas, Nicolás Maduro sobe o tom e reforça controle sobre as Forças Armadas do país
GEOVANI MARTINS
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Em diversos cruzamentos na Venezuela, soldados, sob ordens de Nicolás Maduro, estão parando veículos que retornam de comícios, solicitando a identificação dos passageiros enquanto inspecionam os veículos. Esses postos de controle se multiplicaram em todo o país, sob ordem de Nicolás Maduro, a poucos dias das eleições presidenciais, marcadas para o próximo domingo (28).
Nicolás Maduro trabalha para reforçar a lealdade das Forças Armadas da Venezuela após declarar que país enfrentará um ‘banho de sangue’ caso ele não seja reeleito no próximo domingo (28) – Foto: EBC/Divulgação/ND
Presidente venezuelano prometeu ‘banho de sangue’
O aumento da presença militar ocorre após um pronunciamento de Nicolás Maduro na última quarta-feira (17), em que ameaçou uma possível guerra civil caso perdesse as eleições:
“No dia 28 de julho, se não querem que a Venezuela caia num banho de sangue, numa guerra civil fratricida como resultado dos fascistas, garantamos nosso maior sucesso, a maior vitória na história eleitoral do nosso povo”, afirmou.
Maduro trabalha para reforçar lealdade de militares
Nos últimos dias, o atual presidente apareceu na TV estatal assistindo a uma cerimônia de formatura de 25 mil policiais, elogiando-os como a primeira linha de defesa contra o que chamou de tentativas da direita de provocar uma tragédia.
Ele também promoveu dezenas de oficiais e concedeu um novo título ao seu antigo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López: “General do Povo Soberano”.
Lula critica declaração de Maduro
Em entrevista a agências de notícias na segunda-feira (22), o presidente Lula criticou declarações do venezuelano Nicolás Maduro a respeito das eleições no país.
“Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”, se pronunciou Lula.
Eleições na Venezuela
Cerca de 21 milhões de eleitores irão às urnas no próximo domingo escolher quem será o chefe de estado da Venezuela entre 2025 e 2031. O atual presidente está no poder há mais de uma década.
As mais recentes pesquisas eleitorais mostram o atual presidente venezuelano 37 pontos percentuais atrás de seu opositor. O ex-diplomata Edmundo González Urrutia possui 60% das intenções de voto, enquanto Maduro aparece com 23%, segundo o Instituto Delphos.
nd+ – Edição: Montedo.com
5 respostas
Venezuela um País ” democrático” pais do amigo do Lula, dois sem vergonha
Deixa Alexandre de Morais saber dessa história.
Lá pelo menos os militares recebem benesses, aqui é só fumo
Quando vc diz “militares”, vc quer dizer alta cúpula das FFAA?
se sim, não está muito diferente daqui.
O Maduro brasileiro o povo mandou embora e o TSE o tornou inteligível, em breve vai pra papuda.