Impasses na importação dos blindados Centauro II-BR

O Centauro II com as cores do Exército brasileiro, na sede da IDV, em Bolzano, na Itália, que foi enviado ao porto de Hamburgo, na Alemanha. (Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

Blindados retidos na Alemanha geram atrasos nos planos de modernização do Exército

 

Já faz cerca de um mês que o primeiro blindado Centauro II-BR, parte de um plano de renovação da frota do Exército, encontra-se retido no porto de Hamburgo, na Alemanha. Inicialmente previsto para embarcar para o Brasil em 20 de junho, o veículo não pode seguir viagem por falta de documentação necessária, conforme explicado pelo Exército.

Desde então, o processo de embarque foi adiado em três ocasiões distintas, gerando expectativas e ajustes no cronograma de envio. A nova data estimada para que o blindado deixe a Alemanha é dia 26 deste mês, segundo comunicado lançado pelo consórcio Iveco-Oto Melera, responsável pela produção do veículo.

Qual é o papel dos blindados no Exército Brasileiro?
Os Veículos Blindados de Combate de Cavalaria, particularmente o modelo Centauro II-BR, são concebidos para conferir maior mobilidade, proteção e potência de fogo nas operações terrestres. Eles são essenciais para a estratégia defensiva e capacidade operativa do Exército, sendo um recurso vital no fortalecimento da segurança nacional.

Como ocorre o processo de aquisição e teste dos blindados?
A aquisição dos blindados pelo Exército Brasileiro é cuidadosamente planejada e envolve várias etapas cruciais antes da finalização da compra. Os primeiros procedimentos foram realizados na Itália, no estado de La Spezia, onde engenheiros militares brasileiros realizaram avaliações técnicas e aprovaram mais de 80% dos testes. Este é um passo fundamental para garantir que os veículos atendam às expectativas e necessidades do Exército.

Qual será o próximo passo após a importação dos blindados?
Assim que a importação dos dois primeiros blindados for concluída, os veículos serão submetidos a uma avaliação operacional no Brasil. Os testes serão conduzidos no Centro de Instrução de Blindados em Santa Maria, Rio Grande do Sul, e devem ser finalizados até 31 de dezembro deste ano. Essa etapa é decisiva para a efetivação da compra, assegurando que os blindados funcionem adequadamente nas condições específicas do território brasileiro.

Apesar dos imprevistos enfrentados com o atraso na liberação do primeiro blindado na Alemanha, o Exército mantém seu planejamento em curso, destacando a relevância e a urgência do projeto para a renovação da frota. A expectativa é que essa aquisição amplie significativamente a capacidade operacional do Exército Brasileiro, promovendo assim um avanço considerável na defesa nacional.

O Antagonista – Edição: Montedo.com

Respostas de 17

  1. A praça na mingua.
    Quem se importa com esses cacarecos? Só servem para o 7 de setembro ou para moldura para a passagem de comando.
    Praça não dar golpe.
    Praça quer recomposicão salarial!
    Socorro Presidente Lula

    1. Socorro Presidente o que? Olha melancia aí gente! O Ex-condenado e ladrão ajudar militar, próximo passo e pedir ajuda para o papai Noel! Fala sério mané!

    2. Esta afirmação sua, chamando um Centauro II de cacarecos é típica de uma pessoa vastamente ignorante em termos de defesa.
      Vai se informar direito (Internet, por exemplo) para saber da função desse blindado antes de falar bobagem !!!!

      1. Não terão serventia alguma sem a devida proteção aérea, por sinal, praticamente inexistente no Exército e deficiente na FAB. Em caso de conflito com a Venezuela serão 98 alvos para os drones que eles possuem. Mas fique tranquilo; tio Sam nos salvará. Triste realidade.

  2. Clara quebra de contrato dessa “chturminha” da otan. Fazem isso com nações que se recusam a seguirem seus ditames. O Brasil deve “denunciar” essa sanção e adquirir talvez até coisa melhor na Rússia ou China; aliás nossos parceiros no brics. Resolvido! Nem precisa o governo brasileiro cancelar essa compra. Basta dar um prazo para liberarem esse material. Em questão de horas esses blindados chegarão pelo “fedex”.

  3. Veterano! Pois é! É a velha jogada da otan…..”mexeu com um, mexeu com todos”. Os alemães queriam que o Brasil fornecesse munições e talvez até mais coisas para ajudar na guerra contra a Rússia. O Brasil se negou tomar partido nessa guerra e principalmente do lado ucraniano. Essa “falta de documentos” já é uma retaliação. E muitas mais virão. Daí a importância de uma indústria de defesa nacional forte e diversificada. E se tivermos que adquirir algum material/equipamento no exterior, que seja em fornecedores que não nos sabotarão ou Embargarão encomendas na hora que precisarmos. Comprar equipamentos militares de outras nacões, não nos tráz e nunca trará nenhum benefício pois nos impede de desenvolver-mos tecnologia propria, não gera nenhum emprego/renda, geralmente e material ja obsoleto, as manutençoes/modernizaçoes, ja por contrato, são feitas obrigatoriamente no pais de origem desse material adquirido e ainda Esses fornecedores (eua principalmente) mantem rigoroso controle sobre a utilização desse material.

  4. Concordo com o mago qdo diz que devemos ter uma indústria de defesa forte e diversificada . Não podemos ficar eternamente dependentes,em consequência, correlatamente,temos que salvar a Avibras,uma indústria estratégica com um vasto passado de desenvolvimento de tecnologia de ponta. Uma fração da quantia para emendas legislativas salvaria a Avibras.

  5. Depois dos drones, Javelins e afins, é jogar grana fora investir neste tipo de material. Ainda mais que serão poucas unidades. Só ver quantos Mbts os russos perderam na Ucrânia, a maioria por Javelins.

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