À PF, Mauro Cid e pai dizem desconhecer negociação de bracelete descoberto pela PF

 

Novo objeto foi identificado durante diligências da PF nos Estados Unidos
Paolla Serra e Eduardo Gonçalves

Brasília – Em depoimento à Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou nesta terça-feira não ter conhecimento sobre a comercialização de uma nova joia que foi identificada pela PF como um dos itens negociados nos Estados Unidos pela equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro. Trata-se de um bracelete.

Esta foi uma das principais perguntas feitas a Cid durante o depoimento de hoje, que durou cerca de duas horas e ocorreu na sede da PF, em Brasília. O seu pai, o general Mauro Lourena Cid, também participou da oitiva por meio de videoconferência do Rio de Janeiro. Ele também negou saber sobre a negociação do objeto.

Segundo as investigações da PF, Cid e o pai atuaram na comercialização de relógios e esculturas em lojas dos Estados Unidos. Parte do dinheiro dessas negociações foi encaminhada à conta do general, que comandava o escritório da Apex em Miami.

Conforme a PF, o entorno do ex-presidente atuou para desviar do acervo presidencial quatro conjuntos de presentes dados a ele durante viagens oficiais à Arábia Saudita e ao Bahrein. As missões ocorreram entre 2019 e 2021.

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Na última semana, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que a identificação da nova joia vai robustecer as investigações.

— Foi nessa diligência do exterior, com a equipe do FBI, que se teve notícia dessa nova joia negociada e que não estava no foco da investigação. Houve um encontro de um novo bem vendido no exterior e isso talvez tenha sido um dos fatores para atrasar a conclusão do inquérito. Esse encontro robustece a investigação que se iniciou desde a apreensão no aeroporto — afirmou Rodrigues.

Quando foi convocado a depor no inquérito das joias, Bolsonaro ficou em silêncio diante da PF.

O inquérito do suposto desvio do acervo presidencial está na fase final e deve ser concluído até o fim deste mês. O caso é relatado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

O GLOBO

5 respostas

  1. São homens sem honra. Amanhã aparece algum deles no reflexo de um vidro aí, é eu tinha esquecido…( um General e um TC ) imagina!

    O outro, ficou quieto. Fez aquilo que Bandidos sabem fazer bem.

  2. Mentir é algo que estes generais mais fazem e não ficam nem vermelhos. 2019 em depoimento ao MPF um general mentiu descaradamente e o pior é que mesmo com testemunhas presenciais e documentais, o MPF fez vista grossa, enfim, praça não pode mentir que vai preso, Oficial mente, falsifica assinatura do OD da OM, falsifica carteira de vacinação, vende jóias e são promovidos!

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