Instrutor paraquedista do Exército Brasileiro é homenageado na Airborne School nos Estados Unidos
Murilo Basseto
Militares da escola paraquedista dos Estados Unidos renderam homenagem a um instrutor brasileiro por sua dedicação ao ensino. O Primeiro-Sargento Rafael da Silva Vilela chegou à Airborne School em fevereiro de 2023 e é o único estrangeiro que atua na instituição como instrutor paraquedista.

Para tornar-se instrutor, o sargento passou por rigoroso processo de seleção, levando em conta sua habilitação em idiomas e sua experiência como auxiliar de ensino. No Exército Brasileiro, ele concluiu o curso básico de paraquedista e também formou-se mestre de salto. Além disso, atuou como instrutor na Escola de Sargento das Armas, serviu na Brigada de Infantaria Paraquedista, no Comando de Operações Especiais e atuou na Missão de Paz do Haiti.
Na Airborne School, o brasileiro ministra instruções de equipagem com paraquedas, preparação de mochila e armamento para o salto. Ele também ensina os procedimentos adotados na aeronave, no salto, na aterragem e na navegação aérea. O Curso Básico Paraquedista tem a duração de três semanas, divididas em semana de terra, de torre e de salto. Ao final da formação, os alunos realizam cinco saltos, incluindo saltos noturnos e saltos com equipamento completo.
Anualmente, a escola forma cerca de 15 mil paraquedistas, divididos em 33 cursos com aproximadamente 450 alunos. Entre os alunos, cerca de 2% são membros das forças armadas de nações amigas.
Durante formatura de conclusão de curso, a turma de instrução prestou homenagem ao Sargento Vilela. Os alunos exaltaram o comprometimento e profissionalismo do militar brasileiro e consideraram-no o melhor instrutor do curso na Airborne School.
O Sargento afirmou que a experiência na Airborne School colabora para o aperfeiçoamento e para o bom relacionamento do Exército Brasileiro com nações amigas. “É uma forma de manter o nosso Exército atualizado quanto a técnicas e procedimentos paraquedistas de infiltração para o combate. Além do desenvolvimento profissional, é possível aprender muito observando como outros exércitos trabalham“.
O militar retornará ao Brasil no início de 2025. As habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo desses dois anos como instrutor servirão para capacitar novos paraquedistas do Exército Brasileiro, que ressalta que a atuação destacada do Sargento Vilela como instrutor paraquedista nos Estados Unidos ajuda a fortalecer parcerias institucionais entre os exércitos das duas nações.
AERO IN, com informações do EB
Respostas de 12
Conheço, servi com ele no 1°BAC em Goiânia, o cara é fira de serie. Merece tudo isso aí e muito mais. Siga Me
Fico muito feliz pelo Sgt, por ser reconhecido. Ao mesmo tempo fico triste em ver um excelente profissional ter que prestar continência a um EV do CPOR. Mas fazer o que né ? Nos ensinam que a continência é para o posto, mas que é horroroso um jovem de 18 anos, sem nível superior e formado em meio exped ser chefe de um grande profissional.
Fato ! Comentário realista…e pode, se for o caso, avaliar o Sgt no SGD!
Discordamos em muita coisa, mas nisso concordamos.
Nao tem sentido a ESA, hoje uma instituição de ensino superior, formar graduados para serem auxiliares de um CPOR com ensino médio.
No passado talvez fizesse sentido, mas hoje o cpor nao tem sentido.
Quando consideramos que um CPOR com ensino médio executa as tarefas de oficial subalterno, concluimos que a complexidade do cargo é de nível médio. E para um nivel médio, é o maior salário da União (28k final). Por isso que as PM, PC, PF e PRF sao nível superior até para agente.
Vamos ser um celeiro de bons servidores da PF/PRF/PM. Vamos formar na ESA para essas instituições aproveitarem.
Já passou da hora de prestigiar de verdade nossos sargentos. Prestigiar não é conceder a grande prerrogativa de ser sindicante…
Ah, sou Oficial.
Perdendo tempo no Exército Brasileiro ou pode tá esperando uma oportunidade e passar em concurso público, onde terá melhor tratamento condições de trabalho e uma melhor remuneração.
Estude SGT e faça concurso para PRF.
Na verdade esses cursos de pou pou e faz de conta não servem para a iniciativa privada, nem para instituições policiais (todo mundo sabe que é tudo de brincadeirinha, faz de conta, etc etc erc).
Então ele não esta perdendo tempo
Conheço bem ele, não tem essa pretensão. Ele vai ficar até o fim no EB. Mais na frente vai ser adido, vai poder uma condição melhor pra família.
Podia fazer um salto em alguma zona de guerra c os americanos.
Seria o único de toda a historia da brigada paraquedista a fazer.
Seria mesmo, pq na Brigada, ninguém saltou em combate kkkk
Engraçado ver o sargento brasileiro cheio de insignia de curso, estagio, etc.
E os americanos, que a maioria ali esteve numa guerra, sem nenhum adorno na farda
Haja joelho kkkk
Parabéns Vilela,
Tive A oportunidade de conhecê-lo e realmente vc é diferenciado…
Orgulho de você.