Último balanço das Forças Armadas contabiliza o emprego de 16 aeronaves; vídeo diz que militares “ajudaram quase nada”
Vídeo com informações falsas circula onde mulher afirma que o Exército teria enviado apenas 2 ou 3 helicópteros para ajudar os resgates no Rio Grande do Sul. Contrariando as inverdades compartilhadas nas redes sociais o último balanço das Forças Armadas apresenta um total de 16 aeronaves, sendo 15 helicópteros e um avião de carga.
No vídeo, a mulher ainda afirma que as aeronaves ficaram retidas em Santa Catarina, por isso não viriam ao Rio Grande do Sul. A informação tirada de contexto, já que ouve sim o atraso por conta das condições climáticas, mas os helicópteros chegaram apenas com um dia de atraso por conta disto.
A Operação Taquari II, é a principal ação do Exército nas enchentes, com primeira fase em 2023 no Vale do Taquari subsidiou a segunda, ambas tendo objetivo de busca, resgate e reconstrução em emergência. A operação conta com 3 hospitais de campanha, sendo o mais recente instalado em Estrela com 40 leitos, mais 243 embarcações, contando com a embarcação de manobra Beb Birdon, vinda de Santa Catarina, conhecida como “super lancha”, e ainda 3.406 militares agindo em 25 munícipios gaúchos.
“À medida que vão precisando, nós estamos colocando mais gente, mais equipamento. Não há limite para que as Forças Armadas participem disso. Nós estamos prontos para agora e prontos para depois da chuva, porque sabemos que vamos partir para a reconstrução do Rio Grande do Sul e as Forças Armadas estarão presentes neste momento” disse José Mucio Monteiro, Ministro da Defesa
As ações militares no estado acontecem desde o dia 30, unindo Marinha, Aeronáutica e Exército, e tendo participação de forças de todos os estados do Brasil somando 58 organizações militares empregando seus meios para auxiliar nas enchentes.
CORREIO DO POVO – Edição: Montedo.com
2 respostas
Perdemos a guerra da política, quando ficamos inertes e prendemos nosso próprio povo….
Perdemos a guerra da imagem, quando viramos tik tokers das redes e esquecemos que ninguém quer ver firula e fotos com pose, como propaganda…
Perdemos a guerra do preparo, quando diante de uma catástrofe, equipamentos não funcionam e a grande maioria não sabe o que fazer…
Perdemos a guerra das doutrinas e da probidade, quando tudo aquilo que falavam nos bancos escolares foram deixados de lado por nossos superiores….
Tem jeito de mudar? Tem!!!! Mas vai demorar
Perdemos a guerra da política? Este raciocínio já apresenta um erro estrutural. O Exército não pode ter lado na política, o EB é um órgão de Estado e serve ao Estado brasileiro, não a político A ou B. Pensamento de 3° mundo, pelo amor, e é justamente por isso que parcela considerável da sociedade coloca em xeque a própria existência das forças.