As mudanças feitas no projeto para reduzir o desmatamento na APA Aldeia-Beberibe foram apresentadas nessa segunda (15)
Victor Gouveia
Planejado como o maior centro de formação do Exército no Brasil, o projeto da Escola de Sargentos em Pernambuco sofreu uma redução para minimizar os prejuízos à Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe.
Nessa segunda (15), representantes do Comando Militar do Nordeste (CMNE) apresentaram as alterações na proposta inicial e anteciparam a preocupação com os efeitos do crescimento desordenado ao redor do complexo.
Entre os municípios de Paudalho e Abreu e Lima, a Escola de Sargentos avançou sob críticas e está na fase de pré-licitações. A previsão é que as obras iniciem em 2027 e sejam entregues em 2034. Com isso, a expectativa é que cerca de 2.200 alunos ingressem na instituição em 2035. A unidade tem a previsão de investimentos de R$ 1,7 bilhão do Governo Federal.
O Fórum Socioambiental de Aldeia se opôs à ideia inicial do Exército e promoveu o debate público sobre a construção dentro da APA. O gerente do subprograma da Escola de Sargentos, General Joarez Alves Pereira Junior, disse que participou de encontros com a entidade, Ibama e a Companhia Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH) para readequar o projeto.
Mudanças
A principal mudança foi a redução de metade do que estava previsto de supressão ambiental. Dessa forma, a área desmatada, que seria de 188 hectares, caiu para menos de 90 hectares, de acordo com o Exército.
“Diminuímos mais da metade [do projeto]. Vamos retirar empreendimentos que ficavam dentro do campo de instrução para fora para poder diminuir essa supressão vegetal e ainda aquilo que for suprimido será compensado.
Queremos trabalhar para que seja realmente uma compensação efetiva e vantajosa”, destacou o general.
As vilas militares que integrariam o complexo para receber mais de seis mil residentes foram desmembradas em quatro blocos. A modificação teria sido uma proposta do próprio Fórum Socioambiental de Aldeia.
O Exército também avaliou utilizar as estradas do Mussurepe e a BR-408 como vias de aproximação à escola. A escolha se deu para evitar o trânsito excessivo dentro da área de preservação.
Crescimento da população
Mesmo com a iniciativa de compensar as áreas que serão desmatadas, como o replantio nas margens do reservatório de Botafogo, o general Joarez Pereira Junior disse estar preocupado com o crescimento desordenado fora das estruturas do Exército.
Com o aumento da população local, a tendência é a chegada de mais moradores, casas e comércios na região. Nesse sentido, o general indica que o governo do estado acompanhe de perto essa expansão para garantir o compromisso com a preservação.
“O planejamento do desenvolvimento socioeconômico tem que tá relacionado com a construção da escola. Nós temos que planejar como ocupar aquela área para que realmente não haja degradação ambiental. Logicamente que fora da APA isso se torna muito mais palpável, muito mais fácil do que a maioria da área ali já é de planta de cana-de-açúcar.
Então, o impacto ambiental é muito menor. Temos que evitar impactos dentro daquilo que tá preservado como APA Aldeia-Beberibe”, recomendou o militar.
Também participaram do encontro o Ministro da Defesa, José Múcio; a governadora Raquel Lyra e representantes das bancadas pernambucanas no Congresso.
Etapas do projeto
O general explicou ainda que o plano diretor da instituição já foi finalizado. Dessa forma, a Escola de Sargentos entrou na fase de anteprojetos de construção. Essa etapa deve perdurar até 2026, junto com o desenvolvimento de anteprojetos do Governo do Estado e do lançamento de editais de licitação para requalificar toda infraestrutura da área.
O início efetivo das obras está previsto para 2027, com a contratação de mais de 10 mil trabalhadores. A expectativa é que os quatro blocos de instalações sejam entregues em 2034 e que a primeira turma inicie em 2035.
9 respostas
Há dúvidas que crescerão favelas no entorno ? Que pouco após a construção o local se tornará um local perigoso por conta das favelas no entorno ?
ou seja no final de tudo isso os alunos irão permanecer lá em uma lata da sardinha, como sempre o praça sempre se ferra.
Com os salários de miséria que subtenentes, Sargentos, cabos e sds recebem, já já a milicadx vai invandir também.
Muitas prefeituras Brasil afora ofereceram infra estrutura básica, mas insistem naquele fim de mundo!
“Crescimento da população
Mesmo com a iniciativa de compensar as áreas que serão desmatadas, como o replantio nas margens do reservatório de Botafogo, o general Joarez Pereira Junior disse estar preocupado com o crescimento desordenado fora das estruturas do Exército.
Com o aumento da população local, a tendência é a chegada de mais moradores, casas e comércios na região. Nesse sentido, o general indica que o governo do estado acompanhe de perto essa expansão para garantir o compromisso com a preservação.
“O planejamento do desenvolvimento socioeconômico tem que tá relacionado com a construção da escola. Nós temos que planejar como ocupar aquela área para que realmente não haja degradação ambiental. Logicamente que fora da APA isso se torna muito mais palpável, muito mais fácil do que a maioria da área ali já é de planta de cana-de-açúcar.
Então, o impacto ambiental é muito menor. Temos que evitar impactos dentro daquilo que tá preservado como APA Aldeia-Beberibe”, recomendou o militar.”
E onde estão os defensores do meio ambiente que não se pronunciam a respeito das ocupações irregulares ??
E o governo do estado que não transforma essas áreas em areas de proteção permanente?
Então agora pode ocupar?
O grande HMAR, agora chefiado por um infante, isso mesmo, um hospital chefiado por uma pessoa que foi formada para identificar padroes de ordem unida e faxina.
É o fim, cristãos. O fim!
Você está equivocado, a Diretora do HMAR é a Ten Cel Med ANDRÉA. Já que você trabalha no HMAR e tem tempo, talvez constate que o marido dela é Cap QAO.
pare de fomentar intrigas, se tem alguma proposta de melhoria vá ao Adjunto de Comando do HMAR e seja voluntário para o trabalho.
Adjunto de comando??
rsrsrsrsrsrsr
Caro Walter! Em relação ao Anônimo de 16 abril 1805h a colocação dele esta desatualizado, a mais ou menos 01 mês o HMAR tinha como diretor um Cel Inf e Sub diretor 01 TC artilheiro. No tocante a melhoria dos serviços do HMAR falta boa vontade da DSAU em enviar mao de obra especializada e recursos. Eu pessoalmente servi em diversas guarnições mais nunca vi um hospital tão ruim como o HMAR, falta medicos especialistas, encaminhamento para fora só se estiver morrendo. Caro Walter Sousa de Aguiar vou te da um Bizú, vc perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado. O HMAR simplesmente é o pior hospital do Exercito