Soldados são recrutas da 23ª Companhia de Engenharia de Combate
Ipameri (GO) – Parentes de três soldados do Exército denunciam exageros durante os treinamentos, em Ipameri. Segundo informações, um militar se afogou, o outro queimou as mãos e, o caso mais recente, é de um soldado de 19 anos está com os dois joelhos estão fraturados e com edemas, ou seja, estão inchados e o jovem militar terá que ficar 60 dias com as pernas imobilizadas.
Um dos diretores do pronto-socorro da cidade confirmou que um soldado de 19 anos foi atendido na unidade após se afogar durante um treinamento realizado numa represa que fica em uma área militar na zona rural de Ipameri – Campo de Instrução de Linha de Tiro do 23º Companhia de Engenharia de Combate.
O terceiro caso foi de um soldado de 18 anos que queimou as mãos enquanto fazia exercícios no asfalto, em frente à companhia de Ipameri. No dia, fazia muito calor e o militar teve queimaduras de segundo grau.
À TV Anhanguera, o Exército não quis gravar entrevista, mas dois militares da Brigada de Cristalina, que receberam a reportagem, confirmaram as denúncias; eles também informaram que uma sindicância interna já foi instaurada para apurar os três casos e que os dois militares que comandavam as atividades físicas foram afastados das atividades e exercem serviço administrativo dentro da instituição.
Uma sindicância interna pode durar até 30 dias e pode ser prorrogada por mais 20.
O Comando do Exército garantiu que os militares afastados são experientes e nenhum excesso será permitido.
O soldado que queimou as mãos já voltou para as atividades normalmente, os outros dois continuam de repouso em casa.
As famílias não quiseram gravar entrevista porque tem medo de represália.
Com informações e imagens de Alyne Braga (TV Anhanguera) e Zap do Catalão
7 respostas
Queimar as mãos e danificar ligamentos de joelho, não fará do conscrito um combatente melhor. Infelizmente, certos instrutores continuam com metodologias não condizentes.
Observa-se a Incompetência, patente, dos instrutores, como já é de domínio público e, o descaso com o Subordinado que, depois desta reportagem, terá o destino certo.
Muita falta de profissionalismo por parte dos militares que estavam à frente das instruções. É inadmissível esse tipo de conduta militar
Com certeza, os jovens recrutas foram vítimas de instrutores despreparados, que nunca entraram em combate onde o embuste prevalece. Parece que muitos instrutores não estão acompanhando o que anda acontecendo nos campos de batalha da Ucrânia e mundo afora. Mal sabem eles que os castigos em treinamentos foram substituídos pela técnica.
Pobre Exército
aí o falso mito ainda cria a lei do mal 13954 pra dar um pé na bunda e ainda dizer que os temporários não realizam as mesmas atividades que os de carreira!
o pior de tudo é que os moleques são obrigados a servir!
Lamentável saber que ainda continuamos em um exército retrógrado que não sabe a diferença de maus tratos com técnica.
Comando despreparado, aspirante despreparado.
nenhuma novidade, e o pazzuelo que mandou soldado puxar carroça, no fim não deu em nada!