Delação vira estratégia de Mauro Cid para evitar expulsão do Exército

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Acordo firmado com a PF prevê até dois anos de pena, o que dificulta um processo de expulsão das Forças Armadas
Bela Megale

Um dos objetivos do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, em firmar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, é a busca de sua manutenção nas Forças Armadas. O próprio tenente-coronel tem informado a pessoas próximas que a pena máxima prevista em sua colaboração é de dois anos.

Com isso, Cid tenta dificultar um processo de expulsão que possa tirá-lo do Exército. A legislação determina que militares condenados a mais de dois anos na Justiça comum tenham sua permanência na Força analisada e decidida pelo Superior Tribunal Militar (STM), durante o chamado “processo de indignidade e incompatibilidade para o oficialato”.

Caso a pena seja inferior a esse período, Cid ainda pode ser alvo de um processo de expulsão, mas com trâmites mais demorados, passando pelo chamado “Tribunal de Honra”, que é formado por três militares mais antigos que o julgado. Esse processo precisa ser iniciado pelo comandante da Força e terá o resultado encaminhado ao STM.

Para que a pena de até dois anos seja validada pela própria Justiça, a delação do ex-ajudante de Bolsonaro precisa ser considerada efetiva ao final das investigações, tanto pela PF quanto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que é o relator do caso e quem homologou a delação.

O GLOBO

5 respostas

  1. Belo Exemplo Para Os Novos Santos Que Estão Chegando Da Academia, Já Sabem Que Mesmo Falsificando Coisas, Vendendo Joias, Vão Receber Nota Máxima Do Alto Escalão!

    Viva O Brasil, Adorooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

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